Trazer o clima para dentro é geralmente o oposto do que se deseja de um edifício, mas uma nova pesquisa da Universidade de Oregon, descrita em um artigo do Washington Post, visa mostrar os benefícios físicos e psicológicos de trazer a natureza para os espaços internos. Natureza e alterações climáticas são duas coisas benéficas para o nosso bem-estar, que nem sempre são acessíveis no interior dos edifícios, onde os seres-humanos atualmente passam 90% de suas vidas. Entretanto, mesmo em um ambiente urbano, onde é difícil encontrar espaços naturais, não há como escapar do clima. Quando os pesquisadores descobriram maneiras de trazer as mudanças climáticas para dentro - coisas como a luz solar e o vento - descobriram também que a exposição a esses tipos de mudanças naturais tendem a diminuir as frequências cardíacas e causam menos distrações que movimentos artificiais semelhantes.
Até agora, edifícios verdes representam um conceito familiar, mas este artigo propõe ir além deles como os conhecemos hoje. Enquanto este conceito pode ser excelente em um novo projeto, ele exclui muitos edifícios existentes que poderiam, e também se beneficiariam de uma intervenção natural. Idealmente, os edifícios deveriam demonstrar ativamente seu relacionamento com a natureza, mais do que simplesmente "não impactar negativamente" e além das medidas sustentáveis atualmente empregadas.
Se você for daquelas pessoas que em alguns momentos sente que sua vida se tornou a cena de um filme, provavelmente vai gostar da página /r/AccidentalWesAnderson, do Reddit. Diretor, produtor, roteirista e ator, Wes Anderson é bem conhecido por criar cenas em seus filmes que diluem os limites entre o real e o onírico. A extrema simetria e as paletas de cores restritas muitas vezes passam a impressão de um mundo surreal. O propósito da página Accidental Wes Anderson é que os usuários postem fotos de ambientes e lugares reais que, de tão impressionantes, pareçam cenas tiradas de filmes de Wes Anderson. Veja, a seguir, uma seleção de algumas das fotografias publicadas na página.
Quanto mais carros nas ruas, mais vagas de estacionamento são necessárias. Não é incomum que as pessoas se questionem se existem vagas suficientes. Mas provavelmente o problema é que perguntas erradas levam a respostas erradas. Na verdade, não faltam vagas: sobram carros. O que acontece de fato é que quanto maior a oferta de vagas, maiores as chances de que as pessoas escolham o automóvel como transporte individual, o que gera, claro, maior demanda por vagas.
https://www.archdaily.com.br/br/877545/vagas-de-estacionamento-custam-caro-para-quem-nao-tem-carroITDP Brasil
A possibilidade de modelar e criar formas complexas, assim como a diversidade de acabamentos e texturas, fazem do concreto um dos materiais favoritos dos arquitetos. Por este motivo, esta semana selecionamos 20 fotografias que impressionam pelo modo como retratam a beleza e expressividade deste material. A seguir, veja as imagens que escolhemos de fotógrafos como Brigida González, Bruno Candiotto, Élena Marini Silvestri e Raphael Olivier.
Em países cuja urbanização ocorreu predominantemente no século XX sob a influência dos dogmas do movimento moderno, como o caso do México, Argentina , Brasil, percebe-se que a arquitetura moderna ainda se define como uma tradição e orienta parte da produção arquitetônica atual. Nesses países, em especial ao que concerne o Brasil, a normativa moderna, entendida como uma tendência de preceitos universais foi sabiamente reinterpretada, destacando-se a princípio com as obras da Escola Carioca e posteriormente da Escola Paulista Brutalista, carregadas de uma linguagem própria tornou-se base da constituição da identidade nacional.
Para compreender o real significado da arquitetura itinerante é preciso lembrar que ser “itinerante” significar ir de um lugar a outro sem permanecer fixo em nenhum deles. Ao situar propostas sobre um determinado território, cria-se uma nova oportunidade de abranger zonas não contempladas, e por sua vez, potencializar, dar valor e sentido à palavra itinerante, configurando, assim, um tipo de arquitetura que se movimenta.
Dentro deste artigo buscaremos apresentar alguns exemplos de arquitetura que se desloca ou de caráter mais efêmero, sendo em algum casos, certo tipo de arquitetura estacional. Por isso é importante resgatar o nascimento deste conceito, como é entendido desde o princípio, e como este tipo de arquitetura constitui uma forma de espaço público que busca realçar seu ato espontâneo.
Utilizar um ônibus da Transantiago é uma experiência esteticamente pouco prazerosa. Se para você a imagem do veículo sujo, amassado, descuidado, como um velho bandoneón cujo fole está a ponto para lançar suas últimas notas (e já o fez, em algumas ocasiões, em pleno percurso) é ruim, para quem o utiliza é ainda pior.
O que deveria ter sido obra de qualquer um das centenas de bons arquitetos existentes no Chile, terminou nas mãos do Maestro Lucho. Ele foi responsável por apagar, com alguns poucos pesos, um dos muitos incêndios do lançamento da Transantiago em fevereiro de 2007. Armado com ferro, malha soldada, pranchas de zinco e pintura verde, fez aparecer, da noite para o dia, algo parecido a uma estação de transporte público onde antes havia uma casinha resignada ou com sorte, uma banquinha protegida por um teto. As construções do Maestro Lucho seriam provisorias, ajudariam a resistir à tempestade e ganhar o tempo necessário para propor soluções definitivas, a altura de um sistema integrado de primeiro mundo (ou quase).
Nos últimos anos, órgãos públicos, arquitetos, urbanistas, designers e cidadãos têm discutido o futuro das Cidades, buscando refletir sobre os rumos que a Arquitetura e Urbanismo deverão tomar sob o emaranhado de problemas urbanos e sociais enfrentados, na tentativa de elaboração estratégica que possa ser capaz de melhorar a qualidade do espaço público e a vida dos usuários.
Contanto, alguns movimentos vêm surgindo espontaneamente na tentativa de aplicar simples ações que possam colaborar para o desenvolvimento de “novos” espaços públicos em resposta ao movimento de ocupação urbana e necessidades imediatas em que as cidades brasileiras vêm passando.
Jaime Lerner define a acupuntura urbana como uma série de intervenções de pequena escala, altamente focadas, que possuem a capacidade de criar ou iniciar um processo de regeneração de espaços ociosos ou desqualificados.
Mais do que acupuntura urbana, a intervenção na escalonada geografia da Comuna 13 de Medellín foi uma cirurgia de peito aberto, uma ação de grande escala orientada para a mudança física e social daquele que, uma vez, foi um dos bairros mais violentes da cidade mais perigosa do mundo.
Os guias bilíngues passeiam pelas escadas rolantes que deram fama mundial a intervenção enquanto, em uma das tantas praças remodeladas, uma equipe da CNN grava entrevistas dos locais e forasteiros que visitam um local turístico pouco provável há alguns anos atrás. Um drone sobrevoa a cena, não sabemos se é da polícia onipresente, da CNN ou dos turistas.
Este artigo foi publicado originalmente em guggenheim.org/blogs, sob o título "Wright’s Living Organism: The Evolution of the Guggenheim Museum," e é utilizado com permissão.
Em 1957, no canteiro de obras do Museu Solomon R. Guggenheim, o arquiteto Frank Lloyd Wright proclamou: "É tudo uma coisa só, integral, e não parte sobre parte. Este é o princípio pelo qual sempre trabalhei." O princípio a que Wright se referiu é a ideologia de projeto que desenvolveu ao longo de sua carreira de setenta anos: a arquitetura orgânica. No seu cerne, esse princípio era uma aspiração à continuidade espacial, em que cada elemento de uma edificação fosse concebido não como um módulo discretamente projetado, mas como um constituinte do todo.
Embora não seja a intenção de Wright por si só, é apropriado que o edifício que ele concebeu como um organismo vivo tenha evoluído ao longo do tempo. A integridade geral e a forma espiral que definem suas características permaneceram inalteradas, mas houve uma série de adições e renovações exigidas pelo crescimento e modernização da instituição.
Já para as áreas definidas na Operação como Áreas Especiais de Interesse Urbanístico (AEIU), a resolução decreta que só valem os tombamentos feitos até 2009. Nas áreas dentro do perímetro da intervenção, onde ainda é possível reconhecer e preservar algum bem, o pedido de tombamento terá de ser avaliado primeiro pelo Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha. Só depois da permissão do Fundo é que o pedido poderá será avaliado pelo órgão responsável pela preservação cultural da cidade, a Rio Patrimônio da Humanidade. Vale lembrar que este Fundo é controlado pela Caixa Econômica Federal, que comprou todos os CEPACs quando estes foram lançados, com recursos do FGTS.
Neste 19 de agosto se celebra o Dia Mundial da Fotografia, data que comemora o dia no qual a França comprou a patente do daguerreótipo, um dos primeiros processos fotográficos, e liberou-o gratuitamente para o mundo em 1839. No ArchDaily entendemos a importância que a fotografia possui no mundo da arquitetura e, por esta razão, buscamos as imagens mais populares entre nossos leitores. A seguir, apresentamos um ranking das 100 imagens que mais foram salvas nas sessões do Meu ArchDaily.
TED-Ed é parte da organização sem fins lucrativos TED, mundialmente reconhecida por difundir ideias de variados assuntos com o objetivo de provocar mudanças nas atitudes, vidas e, em última instância, no mundo.
Diferente do formato padrão mais comum do TED em que os autores ditam conversas sobre uma ideia, no TED-Ed são elaboradas animações que dão vida às chamadas palestras. Desta forma, os vídeos seguem sendo educativos, mas com um caráter muito mais direto e lúdico.
Então, como a cada certo tempo compartilhamos TED Talks, desta vez quisemos mostrar três palestras do TED-Ed que abordam o tema das cidades a partir de diferentes perspectivas.
Em 2017, muitas das maiores cidades do mundo se tornaram verdadeiras cápsulas do tempo em termos de arquitetura. Vivemos em uma era eclética, onde um loft industrial do século XIX, um conjunto do pós-guerra e um novo edifício em altura são propriedades comparativamente desejáveis. Este apetite urbano por projetos variados torna ainda mais difícil para a arquitetura atrair a atenção do público.
Devido a isso, os arquitetos muitas vezes tentam produzir projetos "icônicos" - um edifício cujo projeto é tão impressionante que atrai até mesmo a atenção de um leigo. Às vezes, essa ambição compensa e o resultado são edifícios atemporais, em outros casos, ela marca irremediavelmente o skyline das cidades. A seguir, apresentamos uma coleção destes icônicos edifícios. Será que eles serão lembrados como marcos excêntricos ou como grandes equívocos? Você decide.
A arquitetura permanece em constante busca de como interagir e se relacionar com a natureza. Alguns arquitetos expressam preferência por formas e materiais que contrastam com a paisagem, enquanto que outros optam pelo mimetismo e projetos orgânicos. De um modo ou de outro, a arquitetura chegou aos lugares mais remotos e incríveis do planeta. A seguir, apresentamos uma seleção de 16 fotografias de arquiteturas e paisagens de renomados fotógrafos, como Su Shengliang, Sergio Pirrone e Valentin Jeck.
Responsável por atingir o marco de maior artista em integração da arte na arquitetura no território nacional, de forma que nenhum outro artista atingiu o tamanho de sua Obra Institucional, Athos Bulcão uniu a tradição da azulejaria à inventividade da composição aplicada na Arquitetura.
A tradição ceramista, que nasce de nossas raízes remontando as origens portuguesas através dos painéis figurativos compostos por pequenos módulos cerâmicos pintados, ganhou destaque a partir do período moderno através de nova vertente trazida pela produção dos azulejos abstratos geométricos.
Envelhecer é, sem dúvida, importante no campo da arquitetura. Apesar do que se diz, a profissão pode pagar relativamente bem - assumindo que você já trabalha há algumas décadas. Mesmo Bjarke Ingels, provocador e criador de vídeos, que fez parte de um documentário do Netflix e fundador do ultra-contemporâneo BIG não é um milenar; com 42 o dinamarquês é nove anos mais velho do que Mark Zuckerberg.
Como resultado, é comum levar uma vida complexa antes de encontrar fama arquitetônica e muitos dos arquitetos mais bem sucedidos do mundo começaram suas carreiras em um campo completamente diferente. Se você ainda não conseguiu o seu trabalho dos seus sonhos, fique tranquilo e confira a lista dos primeiros trabalhos de arquitetos famosos.
Além de contar pessoas, automóveis e quilômetros de infraestrutura, as cidades hoje começam a contar árvores. As florestas urbanas, se inseridas no planejamento dos municípios, significam mais uma ferramenta de combate às mudanças climáticas. Além disso, a artificialidade e a falta de conexão com a natureza que muitas cidades apresentam estão relacionadas diretamente a diversos problemas de saúde da população.
As árvores nas cidades sempre foram queridas pela população por embelezar os espaços públicos. No entanto, elas contribuem de maneira muito mais ampla, com impacto na sustentabilidade econômica, social e ambiental das cidades. Através de pesquisas imobiliárias, é possível perceber que as pessoas são atraídas por ruas ou bairros mais verdes, onde elas preferem viver e trabalhar. Além dos atributos visuais, um espaço arborizado pode diminuir o estresse ao criar ambientes mais calmos e propícios ao exercício físico e o transporte ativo.
Na imagem consigo contar 38 automóveis cruzando de leste a oeste o Paseo de la Reforma, que de passeio tem muito pouco. São 2h da tarde, não é hora de pico mas o trânsito está, no mínimo, pesado. A velocidade não é superior aos 10 km/h, inferior ao do destemido ciclista que surge por entre os carros arriscando a pele em um ambiente em que pedalar requer habilidade.
No meio dos 38 automóveis se adverte a presença de um micro-ônibus. Com toda certeza, é ele que se desloca de forma mais lenta de todas. Desloca-se lentamente porque tem que fazer paradas contínuas para embarcar e desembarcar os passageiros, paradas particularmente contínuas no modelo escassamente regulamentado no qual se desenvolvem as rotas tradicionais de micro-ônibus na Cidade do México, onde a receita do operador depende diretamente do número de passageiros transportados. Desloca-se muito lentamente porque geralmente circula pela direita, em uma via compartilhada onde é comum encontrar outros veículos estacionados que circulam de forma lenta ou que estão esperando sua vez para virar a direita. Desloca-se lentamente porque não possui uma série de privilégios na hora de circular, apesar de ser, sem dúvidas, o mais eficiente dos modelos motorizados da foto, pelo menos quando a área ocupada por cada veículo e a quantidade de passageiros que transportam.
O fotógrafo Rasmus Hjortshøj realizou recentemente o registro fotográfico do Museu Kolumba, projetado por Peter Zumthor em Colônia, Alemanha. O museu, construído sobre as ruínas de uma igreja gótica destruída na Segunda Guerra Mundial, foi o resultado e um concurso que tinha como objetivo proteger os vestígios da edificação gótica e criar um espaço para abrigar a coleção de arte do arcebispado de Colônia. A proposta vencedora de Zumthor mescla de modo elegante e minimalista as ruínas com a arquitetura moderna.
Nesta série de fotografia, Rasmus Hjortshøj apresenta um percurso pelo projeto de Zuthor, retratando o edifício inserido em seu contexto urbano, assim como a dedicação do arquiteto em relação aos detalhes.
O projeto de um espaço que reivindique a ação humana conjunta, que deixe de lado os interesses individuais para poder tratar das questões de interesse comum, evidencia a necessidade de responder às considerações da ação do encontro.
Contar com lugares compartilhados de diversos tipos é fundamental para o desenvolvimento social das comunidades, no entanto, diversas foram as experimentações ao redor do espaço de reunião e dos espaços de serviço que os alimentam. O desenvolvimento desse tipo de encontro é uma tarefa inerente ao arquiteto em seu papel ativo, social e contemporâneo no melhoramento da qualidade de vida.
A seguir, explore uma série de projetos que exemplificam tipos de organização arquitetônica em projetos comunitários.
As viagens de elevador podem oferecer uma experiência inspiradora, mas mesmo sendo indispensáveis nos edifícios modernos, os usuários enfrentam espaços extremamente compactos, os quais são projetados para se adequarem apenas aos edifícios. Os estranhos olhares para o chão ou para o rosto de outras pessoas revelam nosso desconforto com a multidão anonima dos elevadores. Não seria possível uma experiência espacial mais emocionante? As telas e projeções estão começando a ser utilizadas em elevadores, mas representam apenas o início de uma revolução na atmosfera criada durante o transporte vertical.
Quando você está acostumado com o ritmo árduo na escola de arquitetura, as férias podem bater em você como a chuva em um dia quente - bom no início, mas terrivelmente irritante após algum tempo. Enquanto os primeiros dias passaram com você recuperando o do sono perdido e os episódios de Game of Thrones, você percebe que, em breve, você estará enlouquecendo com nada para absorver toda a sua energia contida.
É aqui que os concursos de arquitetura são úteis. Eles fornecem uma saída construtiva enquanto são profundamente cativantes, evitando que fosse passe o dia no Youtube vendo se o Buzzfeed carregou um novo vídeo. Além disso, o fato de você não estar mais limitado pelo seu professor de projeto ou pelo currículo da escola, permite que você experimente de forma criativa. Com diversos concursos internacionais acontecendo o tempo todo, você pode escolher de acordo com seus interesses individuais e da quantidade de tempo que deseja dedicar. No entanto, o grande número de concursos disponíveis pode também ser altamente confuso. Aqui, listamos sete das mais prestigiadas competições anuais de arquiteturas abertas aos estudantes:
No mais recente vídeo do #donotsettle, Wahyu Pratomo e Kris Provoost apresentam imagens impressionantes de um dos projetos mais curiosos de Xangai, o M50. O edifício de 300 mil metros quadrados projetado pelo Heatherwick Studio consiste em uma massa topográfica urbana dedicada a abrigar programas mistos.