A 20ª edição do Serpentine Pavilion, projetado pelo escritório sul-africano Counterspace, dirigido pela arquiteta Sumayya Vally, inaugura hoje, 11 de junho de 2021, após ser adiado por um ano. Em exibição até 17 de outubro de 2021 em Kensington Gardens, o projeto foi registrado por Mark Hazeldine. Confira a série de fotografias, a seguir.
Respondendo ao tema, “Como viveremos juntos” de 115 maneiras diferentes, a Bienal de Arquitetura de Veneza 2021 deu as boas-vindas, fisicamente, ao grande público, em 22 de maio de 2021. Ao se abrir para o mundo, o tema atemporal, porém sensível ao contexto, gerou um coletivo imaginário, destacando um mundo que prefere viver junto a ficar separado. Construindo uma narrativa arquitetônica do presente, que reflete sobre um futuro resiliente, o interrogatório, feito pela primeira vez em 2019, ganhou mais relevância com a pandemia, que paralisou o mundo. Com muito otimismo e amor a arte, a mostra de arquitetura abriu as portas a um público ansioso e revelou qualidades recorrentes nas intervenções apresentadas.
Seguindo nossa busca para redefinir como a arquitetura é percebida hoje, e expondo suas diferentes interpretações, o ArchDaily deu espaço para seus usuários responderem a quatro questões fundamentais: “O que é arquitetura? O que a arquitetura pode fazer? Qual é a sua posição arquitetônica? Qual a sua metodologia de projeto? ” Com cerca de 200 respostas por questão, recolhidas em todo o mundo, as ideias partilhadas são na sua maioria complementares e não conflituosas, sublinhando uma compreensão geral do papel e da essência da arquitetura.
Kosovo - Implementation during Covid-19. Image Courtesy of UN-Habitat, Global Public Space Programme
A UN-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo principal foco é encontrar soluções para os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de crescimento e expansão urbana em países de economias emergentes, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas no usuário e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily associou-se a UN-Habitat para trazer notícias, artigos e entrevistas semanais que se destacam neste setor, disponibilizando a nossos leitores conteúdos em primeira mão e direto da fonte.
A medida que a luta contra o coronavírus parece ainda muito distante de um final feliz, as restrições impostas para tentar minimizar o risco de contágios e consequentemente, de hospitalizações e mortes, continua a castigar muitas cidades ao redor do mundo. Neste contexto, a necessidade de se criar instrumentos alternativos que possam ajudar as entidades urbanas e governos locais a sair desta situação parece mais urgente do que nunca. Embora a pandemia tenha provocado uma mudança drástica na maneira como nos relacionamos uns com os outros e principalmente no modo como nos apropriamos dos espaços públicos, a demanda por mais áreas verdes e espaços abertos não diminuiu, muito pelo contrário. As pessoas, mais do que nunca, precisam sair, se exercitar, ter um contato mínimo com a natureza, poder se locomover, trabalhar, estudar e socializar com outras pessoas para manter um estado mental minimamente saudável. Pensando nisso, a UN-Habitat está lançando uma campanha que procura apontar os possíveis caminhos para se estabelecer uma resposta urbana eficaz em combate à Covid-19, delineando ferramentas que podem ajudar os governos locais a prevenir a disseminação e propagação do vírus além de desenvolver estratégias de resiliência urbana para encarar possíveis situações similares no futuro.
Visto que seres humanos passam a maior parte de suas vidas em ambientes fechados, não nos surpreende o fato de que determinadas características do espaço construído têm um impacto significativo em nosso comportamento psíquico. A psicologia ambiental é, de fato, a disciplina que estuda o comportamento humano em suas interrelações com os espaços onde a vida humana transcorre. Condições de iluminação, de escala e proporção assim como os materiais e suas texturas são características espaciais que emitem informações para nossos sentidos, afetando a maneira como nos relacionamos com o espaço, produzindo um sem fim de sensações e reações.
Determinadas características do espaço construído são capazes de induzir sensações de tranquilidade e segurança, de fazer com que as pessoas se sintam bem e relaxadas ou até aumentar a concentração e a produtividade dos usuários em seu ambiente de trabalho. Independente de qual sejam as sensações que eles nos provocam, não se pode negar que as características dos espaços em que vivemos – ou trabalhamos – desempenham um papel fundamental na maneira como as pessoas se sentem e como elas se relacionam com o espaço; e portanto, a psicologia ambiental pode ser uma importante aliada no desenvolvimento de projetos que proponham soluções para promover uma maior qualidade de vida aos seus usuários.
Kazuyo Sejima - Foto de Aiko Suzuki. Imagem cortesia de La Biennale Architettura 2021
O Conselho de Administração da Bienal de Veneza de 2021, nomeou Kazuyo Sejima como presidente do júri internacional, encarregada de premiar o Leão de Ouro para a Melhor Participação Nacional, o Leão de Ouro para o Melhor Participante, bem como, o Leão de Prata para um jovem participante promissor. Além disso, o conselho também selecionou quatro outros membros para o júri, do Peru, Líbano, Gana e Itália. A cerimônia de premiação acontecerá em Veneza na segunda-feira, 30 de agosto de 2021.
“Não, não sou uma sem-teto. Sou apenas uma sem-casa. Não é a mesma coisa, né?" Questionando a noção de lar e casa, Nomadland conta a história de uma mulher de sessenta anos que perde tudo na grande recessão. Fern, interpretada pela atriz Frances McDormand, deixa para trás sua cidade após a morte de seu marido e a falência da única indústria que sustentava a região. A protagonista decide embarcar em uma jornada sem rumo certo, vivendo em sua van como uma nômade pelas vastas paisagens do oeste americano.
New Investigations In Collective Form, 2018. Image Courtesy of The Open Workshop
A Bienal de Arquitetura de Chicago anunciou a lista de seus colaboradores para a edição do ano de 2021, intitulada The Available City [A Cidade Disponível]. A lista com 29 nomes, selecionada pelo Diretor de Arte David Brown, traz perspectivas globais de cidades como Cape Town, Caracas, Chicago, Copenhagen, Dublin, Paris, Basileia e Tóquilo.
De acordo com o último relatório das Nações Unidas sobre as populações nas cidades, até 2030, “projeta-se que as áreas urbanas abriguem 60% da população global e uma em cada três pessoas viverá em cidades com pelo menos meio milhão de habitantes”. Crescendo em tamanho e número, as cidades são centros de governo, comércio e transporte e, em 2021, as 20 maiores cidades do mundo já totalizam meio bilhão de pessoas. Com efeito, uma a cada cinco pessoas em todo o mundo vive em uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.
A seguir, reunimos as 20 maiores megacidades do mundo em 2021, de acordo com o número de pessoas que vivem em sua área metropolitana. Embora Tóquio seja a maior cidade em nível global, com um total de mais de 37 milhões de habitantes, a maioria das maiores cidades do mundo está nos dois países mais populosos, China e Índia. Entre elas, temos cinco metrópoles na China – Xangai, Pequim, Chongqing, Tianjin e Guangzhou – e três na Índia – Delhi, Mumbai e Calcutá. A maior cidade do continente americano é São Paulo, com 22 milhões de habitantes, seguida pela Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina. Istambul, na Turquia, ocupa a 13ª posição com uma parte da cidade situada na Europa e outra parte na Ásia.
O escritório norueguês Snøhetta divulgou seu projeto para um novo edifício da Ford Motor Company, que faz parte da transformação do Campus de Pesquisa e Engenharia (R&E) da empresa em Dearborn, Michigan. Resultado de um processo de pesquisa e planejamento de três anos, o projeto foi desenvolvido em colaboração com o Grupo IBI, Ghafari e Arup, líder em sustentabilidade e engenharia.
O Leão de Ouro por conjunto de obra da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia foi concedido ao arquiteto, educador, crítico e teórico espanhol Rafael Moneo. Selecionado pela Diretoria da Biennale di Venezia, por recomendação do Curador da Biennale Architettura 2021, Hashim Sarkis, o reconhecimento será concedido ao arquiteto no sábado, 22 de maio de 2021, juntamente com o Leão de Ouro Especial concedido para Lina Bo Bardi.
CAMBRIDGE, EUA - 1 de dezembro de 2016: Cúpula do Massachusetts Institute of Technology (MIT) - Cambridge, Massachusetts, EUA. Imagem via Shutterstock / Por Diego Grandi
Cortesia de OUTCOMIST, Diller Scofidio + Renfro, PLP Architecture, CRA - Carlo Ratti Associati and Arup
Uma equipe internacional de projeto composta por OUTCOMIST, Diller Scofidio + Renfro, PLP Architecture, CRA - Carlo Ratti Associati e Arup venceu o concurso para requalificar a região ferroviária de Porta Romana, transformando a antiga paisagem industrial em um bairro verde em Milão. Ao reabilitar o pátio ferroviário desativado que conecta a região sudeste da cidade ao centro, o projeto oferecerá um espaço público rico em biodiversidade, incluindo um grande parque urbano.
A La Biennale di Venezia acaba de anunciar em entrevista coletiva, transmitida ao vivo no dia 12 de abril, que a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura sob o tema “Como viveremos juntos?” com curadoria de Hashim Sarkis, estará aberta ao público de sábado, 22 de maio, a domingo, 21 de novembro de 2021 no Giardini, no Arsenale e no Forte Marghera. Além disso, a inauguração será realizada nos dias 20 e 21 de maio.
O historiador, escritor e curador alemão-holandês, Ole Bouman, é hoje uma das figuras mais influentes do mundo da arquitetura. Apesar de nunca ter frequentado uma escola de arquitetura, o outsider e co-curador da 5ª Bi-City Bienal de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen afirmou recentemente que “todos nós podemos fazer arquitetura”. Envolvido até o pescoço no discurso da prática da arquitetura contemporânea, Ole Bouman é diretor e fundador da Design Society de Shenzhen, e um dos responsáveis pela introdução de uma série de novos conceitos no discurso da arquitetura além de ter assumido importantes cargos institucionais relacionados aos profissionais da industria da construção civil ao longo de sua carreira.
Neste tempo, Ole Bouman já foi diretor do Instituto de Arquitetos da Holanda (NAi) e também diretor de criação da 5ª Bienal Bi-City de Arquitetura e Urbanismo de Shenzhen/Hong Kong. Buscando congregar em um só lugar todo o conhecimento adquirido ao longo de sua carreira como historiador, escritor, editor, fotógrafo, curador, conferencista e especialista em projeto de arquitetura, Ole Bouman acaba de lançar uma nova plataforma, um lugar onde “a vida se entrelaça com a história”. Para saber mais sobre o a vida e obra Bouman, e especialmente sobre seu artigo recentemente publicado, “Finding Measure”, acompanhe a seguir a entrevista exclusiva do historiador e curador para o ArchDaily, onde o diretor fundador da Design Society discute o presente e o futuro da arquitetura, abordando o papel do arquiteto e os principais desafios do mundo hoje, além da revolução digital e muitos outros tópicos interessantes.
O escritório Melike Altınışık Architects - MAA divulgou mais detalhes e imagens do interior da Torre de TV e Rádio de Istambul, de 369 metros de altura. Fotografada pelo estúdio londrino NAARO, a nova estrutura iniciou suas principais funções de telecomunicações em novembro de 2020 e deverá abrir suas áreas de uso público ainda no primeiro semestre de 2021.
O Pavilhão da Estônia para a próxima edição da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza acaba de ser apresentado. Com projeto curatorial desenvolvido pelos arquitetos estonianos Jiří Tintěra, Garri Raagmaa, Kalle Vellevoog, Martin Pedanik e Paulina Pähn, o pavilhão foi batizado de “Square! Positively Shrinking” e será instalado no complexo do antigo Arsenal da marinha veneziana. Segundo a equipe de curadores, o Pavilhão da Estônia deste ano irá “explorar o papel dos espaços públicos no desenvolvimento futuro de cidades que atualmente estão passando por um processo de despovoamento [...] desencadeando um amplo debate sobre um efeito pouco explorado dos projetos de reurbanização de pequenas cidades ao redor do mundo”.