CicloVivo

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Publicação gratuita traz soluções para tornar cidades mais azuis

A relação das cidades com a sustentabilidade do oceano foi destaque no Pavilhão Brasil da COP28, a Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas. O painel “Cidades, portos e conservação: esforço integrado para cidades resilientes e adaptadas às mudanças climáticas”, reuniu representantes do Governo Federal, de governos subnacionais, do setor privado e da sociedade civil, além de marcar o lançamento da publicação “Oceano Sem Mistérios – Construindo Cidades Azuis”.

"Conexão SP/Amazônia: Ação pelo clima" une debates e arte ambientais

Entre os dias 23 e 25 de novembro, o ‘Conexão SP/Amazônia: Ação pelo clima’ vai promover seminário de comunicação, arte e urbanismo climático, incluindo oficinas, debates, palestras e exposições gratuitas, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP). Encerrando a agenda, haverá uma intervenção artística na lateral externa do Anexo do CCBB até 25 de dezembro.

Idealizado pelo Novo Acordo Verde, o NAVE e pela plataforma Fervura, o ‘Conexão SP/Amazônia: Ação pelo clima’ usa a linguagem artística e a ocupação do espaço público urbano, estrategicamente, como ferramenta para amplificar a informação e aproximar o público geral de temas como a crise climática e a construção de soluções necessárias para a humanidade e o meio ambiente superar esse que é o maior desafio da história.

Benevides, Jundiaí e Fortaleza vencem Prêmio Cidade Caminhável

Para enfrentar a crise climática é urgente transformar o modo de vida nas cidades, grandes poluentes e consumidoras de energia. O uso de veículos motorizados, especialmente no transporte individual, é uma das mudanças necessárias nos centros urbanos. Cidades que ofereçam segurança para pedestres, ciclistas e uma rede eficiente de transporte público são cada vez mais fundamentais.

Incentivar o desenvolvimento de centros urbanos em que as pessoas possam se deslocar de forma ativa – a pé e de bicicleta – para suas atividades diárias é o caminho que o Instituto Caminhabilidade impulsiona. Por isso, criou o Prêmio Cidade Caminhável, que valoriza e inspira ações por cidades caminháveis no Brasil.

Árvores funcionam como ar-condicionado natural e podem reduzir em até 3ºC a temperatura das cidades

A capacidade das árvores de climatizar naturalmente as cidades é um dos benefícios de promover os plantios em áreas urbanas. No Distrito Federal, a questão da arborização tem sido objeto de estudo para promover o uso sustentável dos recursos naturais como políticas públicas. Estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Júlia Almeida mensurou as influências da microclimática da vegetação na escala residencial de Brasília, comprovando o poder da vegetação na qualidade de vida.

Diário do Clima monitora e filtra informações sobre políticas ambientais

Como os municípios brasileiros estão se preparando para enfrentar as mudanças climáticas? Que leis estão sendo criadas? Como os recursos estão sendo investidos? Para aumentar a transparência sobre as políticas públicas voltadas ao clima e ao meio ambiente foi criado o Diário do Clima.

Barreira para conter lixo é instalada na Baía de Guanabara

Uma barreira experimental para a coleta de lixo flutuante na Prainha da Ilha do Fundão, localizada na área costeira da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, foi instalada no início de junho, pelo Projeto Orla Sem Lixo. A iniciativa tem por objetivo encontrar uma alternativa sustentável para a questão do resíduo flutuante em áreas costeiras e oceânicas adjacentes, em uma dinâmica de troca de conhecimento entre a comunidade local pesqueira e pesquisadores.

Prêmio reconhece projetos que transformam as cidades em “caminháveis”

No Brasil, mais de 80% da população vive em ambientes urbanos e o modo de locomoção principal nas cidades é o caminhar, que representa 39% dos deslocamentos diários, segundo a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). Se considerarmos que os deslocamentos por transporte público terminam e começam a pé, o caminhar está presente em cerca de 67% dos deslocamentos diários. Já sendo a mobilidade à pé a realidade dos brasileiros, o que falta? Melhorar as estruturas das cidades para que elas sejam mais “caminháveis”.

Fortaleza recebe prêmio de US$ 1 milhão para investir em infraestrutura cicloviária

Para ajudar nas celebrações do Dia Mundial da Bicicleta, comemorado em 3 de junho, 10 cidades do mundo receberam um presente e tanto: foram selecionadas para receber um importante apoio na construção de infraestrutura cicloviária inovadora e opções de mobilidade sustentável para seus residentes. A iniciativa da Bloomberg Philanthropies ganhou o nome de BICI, abreviação do inglês para Bloomberg para Infraestrutura Cicloviária.

Fortaleza, no Brasil, vai receber um prêmio especial de US$ 1 milhão. Adis Abeba, na Etiópia; Bogotá, Colômbia; Lisboa, Portugal; Milão, Itália; Mombaça, Quênia; Pimpri-Chinchwad, Índia; Quelimane, Moçambique; Tirana, Albânia; e Wellington, na Nova Zelândia, receberão US$ 400 mil em financiamento.

10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo

Estudos relacionam áreas verdes com redução na ansiedade e depressão, aumento da imunidade para crianças, alívio à solidão nas cidades para adultos e até ao aumento da inteligência. A busca por atividades de lazer ao ar livre ligadas ao contato com a natureza traz inúmeros benefícios. Para ajudar na escolha de lugares interessantes que podem ser visitados no estado de São Paulo, apresentamos uma lista, criada pela Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP, com dez patrimônios ambientais tombados.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, o Estado de São Paulo possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista. Confira abaixo alguns dos espaços que resguardam o verde. Além de parques urbanos, trilhas, campings e até a Nascente do Rio Tietê estão presentes na lista.

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O que é mineração urbana?

A mineração urbana busca explorar e recuperar recursos valiosos presentes nos resíduos descartados nas cidades. Enquanto a mineração tradicional extrai matérias-primas diretamente da terra, o conceito em questão concentra-se naquelas ocultas nos produtos descartados pela população, como plástico, vidro e metais ferrosos e não-ferrosos (ferro, ouro, prata, alumínio, cobre etc) reutilizáveis pela indústria.

Para simplificar, enquanto a atividade realizada tradicionalmente foca nos minerais virgens, a mineração urbana reciclae coloca novamente em circulação esses materiais, a partir dos itens que foram entregues pelos consumidores após o uso. Quando eles são destinados inadequadamente (no lixo comum ou no meio ambiente), podem acabar indo para lixões ou descartados a céu aberto e com isso prejudicar a flora, a fauna e a saúde humana.

4 Formas de captar água da chuva e reaproveitar águas cinzas

A escassez de água é sazonal em muitos locais e uma maneira de se precaver é captando e armazenando água da chuva. Outra forma é reaproveitar as águas cinzas domésticas. Jardins e telhados verdes podem ser usados como cisternas para essa finalidade.

João Manuel Feijó, engenheiro agrônomo e especialista em design biofílico, explica que águas cinzas são as águas residuais de chuveiros, pias, banheiras, tanques e máquinas de lavar roupas ou louças. Elas correspondem a uma grande porcentagem do esgoto residencial: de 50 a 80%.

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4 Maneiras de reaproveitar água em casa o ano todo

Cada pessoa necessita de cerca de 110 litros de água para atender as necessidades diárias de consumo e higiene. No entanto, no Brasil, o consumo por pessoa pode chegar a mais de 200 litros/dia, de acordo com a Sabesp. Devido à pressão da água em edifícios e apartamentos, o consumo pode ser maior. Além disso, o país perde cerca de 40% de toda a água potável captada, segundo dados levantados pelo Instituto Trata Brasil em 2022. Mas, ao menos dentro de casa, é possível amenizar esse gasto de água limpa inserindo algumas mudanças simples.

Eventos climáticos podem levar milhões à pobreza extrema no Brasil

Eventos relacionados ao clima podem levar de 800 mil a 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema a partir de 2030. Os dados são do Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR), divulgado no início de maio pelo Banco Mundial. Segundo o estudo – que avalia políticas e opções para que o país cumpra seus objetivos climáticos e de desenvolvimento –, secas, enchentes e inundações nas cidades causam perdas de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) ao ano.

Curitiba transforma aterro sanitário em usina solar

Uma usina solar instalada sobre o aterro sanitário do Caximba, desativado em 2010, é o novo símbolo de Curitiba. Apelidada de pirâmide solar, devido ao seu formato, a usina com potência instalada de 4,55 megawatts (MW) foi inaugurada na última quarta-feira (29) no aniversário de 330 anos da cidade.

O projeto integra o Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas por meio da produção de energia renovável. O município conseguirá reduzir a emissão de duas mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa.

Geração de energia eólica deve bater recorde no Brasil

O Brasil registra, até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes.

Desse total, 85% estão na Região Nordeste. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até 2028 o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada desse tipo de energia, cuja participação na matriz nacional atinge, atualmente, 13,2%. A eólica já responde hoje por 20% da geração de energia que o país precisa.

São Paulo lança iniciativa para promover espaços públicos verdes

No início deste mês, foi lançado o projeto Viva o Verde SP. Fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e o ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos), a iniciativa deve guiar novas políticas públicas municipais para aprimorar a qualidade dos espaços públicos verdes.

A priori, serão propostas melhorias em 111 parques da cidade de São Paulo. A ideia é alcançar a igualdade na distribuição espacial e na acessibilidade das áreas verdes públicas. “Será uma ação contínua não só para podermos ampliar o número de parques. Eles vão fazendo os diagnósticos com dez parques principais e depois um lote de 80 parques até chegar a todos os 111 parques com todo o trabalho de indicação das melhorias que devem ser feitas”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

IPCC pede mudanças imediatas com soluções que já existem

Reunindo pesquisas científicas atuais, um novo relatório de ciência climática do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU foi aprovado e divulgado depois de intensas negociações entre os principais cientistas do mundo e governos. Com 37 páginas, o Relatório de Síntese da Sexta Avaliação do IPCC (AR6), reúne seis relatórios científicos e políticos aprofundados, e tem como público alvo principal os formuladores de políticas.