Constanza Martínez Gaete

Jornalista da Universidade de Santiago, Chile (Usach). Twitter: @ConiMartinezG

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Chicago criará seu primeiro “Espaço Compartilhado” sem sinais de trânsito

Em 2004, algumas cidades da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Inglaterra começaram a criar Espaços Compartilhados, ou seja, ruas e calçadas onde não há sinais de trânsito. 

Apesar da primeira coisa a se pensar sobre estes lugares é que eles não são seguros, a experiência das cidades que já contam com esse tipo de espaço demonstra que estes são mais seguros, pois todos os usuários das vias devem prestar mais atenção, o que acaba diminuindo o número de acidentes. 

É por isto que, desde sua criação, diversas cidades já adotaram esta iniciativa, removendo os sinais de trânsito das ruas. Esse é o caso de Chicago, que aprovou seu primeiro Espaço Compartilhado em Argyle, onde, além de eliminar alguns sinais, reduzirá a velocidade dos veículos para 24 km/h, um limite ainda inferior ao das Zonas 30.

Veja a opinião dos especialistas sobre estes espaços e sobre o caso de Chicago, a seguir.

Holanda inaugura a primeira ciclovia solar do mundo que gera energia para a cidade

“O caminho do futuro e o caminho para o futuro”: É assim que é apresentada a ciclovia solar que foi inaugurada recentemente na cidade de Krommenie, a noroeste de Amsterdã - a primeira ciclovia solar do mundo.

O que a faz com que esta ciclovia seja tão especial e única vai muito além de sua inovação tecnológica: ela beneficia as populações e sistemas públicos municipais de seu entorno. 

Plano Mini Holanda: Como Londres pretende integrar a bicicleta na cidade

A Autoridade da Região da Grande Londres conta, desde o início deste ano, com o programa Mini Holanda, uma iniciativa que busca replicar a infraestrutura e cultura do ciclismo da Holanda nos municípios da periferia da capital inglesa. A ação conta com a implementação de novas ciclovias e tem como objetivo trazer mais pedestres e ciclistas para as ruas, melhorando, assim, a vida na cidade.

Segundo explicam, a decisão de iniciar este programa na periferia se deve ao fato de que mais da metade dos trajetos de bicicleta em Londres tem origem nessas regiões, o que é visto como uma grande oportunidade de adaptá-las ao ciclismo urbano.

Este programa é liderado pelo prefeito Boris Johnson e faz parte de um projeto de longo prazo, denominado “Visão para o Ciclismo”, que considera integrar a bicicleta como sistema de transporte oficial.

Veja, a seguir, o plano de Londres para integrar a bicicleta na cidade.

Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas

Durante o festival Villes et Champs, em Genebra (Suíça), o grupo franco-alemão Cloud Collective participou com a intervenção Cultura Urbana.

Esta consistiu em uma série de tubos instalados em uma ponte sobre a rodovia Route Du Pont Butlin que capturava parte dos gases contaminantes emitidos pelos veículos e, utilizando energia solar, produzia algas em um ambiente pouco comum.

Mais informações, a seguir.

Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas - Image 1 of 4Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas - Image 2 of 4Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas - Image 3 of 4Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas - Image 4 of 4Intervenção urbana em uma rodovia na Suíça absorve CO2 para produzir algas - Mais Imagens+ 8

Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia

Em Malmö, Suécia, 30% dos cidadãos usa a bicicleta todos os dias para ir estudar ou trabalhar; um dos motivos pelos quais em 2013 se tornou uma das 20 cidades mais adequadas do mundo para o ciclismo urbano, segundo o site Copenhagenize.

Naquele mesmo ano a cidade colocou em ação um plano de 47 milhões de euros para financiar diferentes iniciativas que pretendem elevar esta cifra. Nesse contexto, no início do ano de 2014 foi inaugurada a Estação Central de Malmö, a terceira estação intermodal mais importante da Suécia - um novo estacionamento público para 1.500 bicicletas que é um verdadeiro centro de ciclismo devido aos serviços que oferece.

Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 1 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 2 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 3 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Image 4 of 4Um estacionamento para 1.500 bicicletas na terceira maior estação intermodal da Suécia - Mais Imagens+ 16

Gestão de demanda de transporte: medidas para criar cidades mais seguras e sustentáveis

As cidades que possuem um desenho centrado nos automóveis fazem com que seus cidadãos convivam com maiores tempos de deslocamento, acidentes de transito e altos níveis de contaminação (acústica e ambiental). Entretanto, uma maneira de mudar isso é pensar as cidades como lugares onde transitam pessoas e não somente automóveis.

Este é o tema abordado em um dos nove artigos da série “Cidades Orientadas às Pessoas”, desenvolvida pela Embarq e Insights, que propõem que a cidades sejam pensadas para os cidadãos, introduzindo a gestão de demanda de transporte.

Em que consiste isso? Saiba mais a seguir.

14 cidades competem para estar entre as 7 Novas Cidades Maravilhosas

Em 2001, o cineasta suíço Bernard Weber criou a Fundação New 7 Wonders visando que as pessoas divulgassem os lugares que gostariam de reconhecer, promovendo a proteção do patrimônio natural e urbano das cidades escolhidas.

Para isto, foram estabelecidas três categorias: as 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, as 7 Maravilhas Naturais e as 7 Novas Cidades Maravilhosas. Destas, os ganhadores das duas primeiras foram anunciados em 2007 e 2011, respectivamente.

A última categoria, correspondente às 7 cidades, iniciou seu processo de eleição pública em 2012 e no dia 7 de dezembro deste ano os ganhadores serão anunciados. A princípio foram nomeadas mais de 1200 cidades de 220 países e atualmente seguem na competição 14 delas, entre as quais 4 cidades latino-americanas.

Conheça, a seguir, as 14 cidades finalistas e o processo de seleção.

Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana

Já faz bastante tempo que a arte deixou as galerias e os museus para fazer parte do cotidiano dos cidadãos. É assim em diversas cidades do mundo que apresentam verdadeiros museus ao ar livre, onde as ruas e os edifícios renovam a paisagem com enormes murais.

 Seja como forma de aproximar a arte dos cidadãos, de converter as cidades em novas galerias, de tornar as cidades lugares mais inspiradores ou, também, de validar a arte urbana frente as autoridades, são várias as iniciativas que estão sendo levadas adiante para consolidar estas mostras de arte em todo o mundo através de festivais que proporcionam o contato mais estreito entre os cidadãos e as expressões artísticas.

 A seguir, mostramos quatro festivais de arte urbana que estão sendo realizados em Aalborg, Boras, Helsinque e Malmö.

Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana - Image 1 of 4Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana - Image 2 of 4Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana - Image 3 of 4Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana - Image 4 of 4Quatro cidades escandinavas que estão se tornando referências em arte urbana - Mais Imagens+ 16

Paris lança o primeiro sistema de bicicletas públicas para crianças do mundo

Há algum tempo, o projetista e ativista da bicicleta como meio de transporte, Chris Bruntlett, elaborou uma lista com 12 ideias muito fáceis de implementar que ajudariam as cidades a se tornarem lugares mais adequados para as crianças. Entre as ideias se considera, por exemplo, que as crianças contem com espaços mais seguros para andar de bicicleta, relacionando-se com esse meio de transporte desde a infância.

Tomando essa proposta como referência, a iniciativa que acaba de ser lançada em Paris avança ainda mais nessa direção. O sistema de bicicletas públicas da cidade, o Vélib’, reconhecido como um dos melhores e o terceiro maior do mundo, lançou recentemente o P’tit Vélib’, o primeiro sistema de bicicletas públicas para crianças do mundo.

 Veja a seguir como funciona esse novo sistema.

5 iniciativas nos EUA que tornaram os espaços públicos mais dinâmicos

As intervenções realizadas em parques urbanos, como por exemplo, a instalação de cadeiras no Parque Bryant de Nova Iorque, ou as obras de arte que são frequentemente instaladas em espaços públicos, fazem com que as cidades sejam lugares mais agradáveis, dinâmicos e atrativos para viver.

Nesse sentido, a organização estadunidense Project for Public Spaces (PPS), acredita que “mais do que nunca, as obras de arte pública são estimulantes e convidam a um diálogo ativo ao invés da observação passiva, fomentando, assim, a interação social que pode inclusive conduzir a um sentido de coesão social entre os próprios espectadores”.

Tomando essa definição, o especialista em Geografia Humana da Universidade de Auckland, Thejas Jagannath, identificou cinco ações desse tipo que acontecem em cidades estadunidenses e que permitem que os cidadãos mudem sua percepção de um lugar, podendo identificar-se com este, considerando-o divertido e dinâmico.

Veja, a seguir, estes cinco projetos.

Intervenção Urbana: As palavras anamórficas do coletivo Boa Mistura

Não são imagens “photoshopadas” nem alteradas de alguma forma, ao contrário, as palavras estão realmente pintadas nas casas, escadarias, muros e passagens.

Trata-se de duas intervenções urbanas do coletivo artístico Boa Mistura realizadas na Espanha e na Sérvia onde, dependendo do ponto de observação, deparamo-nos com um efeito ótico que rearranja as imagens compondo palavras perfeitamente legíveis a partir de traços irreconhecíveis.

Veja, a seguir, algumas imagens de cada uma das intervenções.

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Guia de Desenho Urbano de Ciclovias: Conselhos da organização NACTO para um ciclismo urbano eficiente e seguro

A experiência das cidades que se destacam por sua cultura ciclista, como Amsterdã, Berlim e Copenhague, juntamente com Boston, Portland e Nova Iorque, entre outras, serviu de modelo para a NACTO (National Associatian of City Transportation Officials) elaborar o Guia de Desenho Urbano de Ciclovias.

Esse é um documento que procura guiar as cidades que estão consolidando o uso da bicicleta como meio de transporte através de uma série de conselhos de desenho urbano que pretendem fazer do ciclismo urbano uma experiência eficiente e segura.

Os conselhos se apresentam em seis categorias diferentes: Bulevares para Bicicletas, Ciclofaixas, Ciclovias, Intersecções, Semáforos para Ciclistas e, por fim, Sinalizações.

Sabia, a seguir, em que consiste cada uma dessas categorias.

20 estações de metrô surpreendentes

Existem, ao redor do mundo, diversas estações de metrô que, com suas esculturas, iluminação e murais lembram mais museus que infraestruturas de transporte. A seguir, compilamos 20 delas a partir de listas feitas pela BBC, Lonely Planet e WebUrbanist como estações surpreendentes.

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Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy?

O estêncil é uma intervenção de arte urbana que leva muito pouco tempo para ser realizada. Esta consiste em pintar sobre um muro uma silhueta feita sobre uma matriz. Apesar de suas origens remontarem a Roma antiga, foi durante os anos 60 que alcançou maior visibilidade, particularmente nos Estados Unidos.

Na década de 80, este tipo de arte urbana começou a aparecer nas ruas parisienses graças a Blek le Rat, o “pai do estêncil”. Hoje, um dos principais expoentes desta arte é o britânico Banksy.

Com sua identidade oculta e sendo muitas vezes procurado pela polícia - que muitas vezes apaga suas obras -, Banksy tem realizado trabalhos em Nova Iorque e Londres. Seguindo este estilo, nos últimos anos surgiu Bambi, que já é considerada por alguns como a “versão feminina de Banksy”.

Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy? - Image 1 of 4Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy? - Image 2 of 4Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy? - Image 3 of 4Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy? - Image 4 of 4Arte urbana: Bambi, a versão feminina de Banksy? - Mais Imagens+ 10

“Os Gêmeos” convertem 6 grandes silos em uma obra de arte pública

A Bienal de Vancouver é um evento que, duas vezes por ano, presenteia os habitantes com novas obras de arte para que sejam desfrutadas nos locais em que passam diariamente.

Esse ano os organizadores escolheram intervir na ilha Grandville, onde viram a possibilidade de converter seis enormes silos de 23 metros de altura em obras de arte, como parte de um Museu a Céu Aberto.

Os encarregados de pintar as estruturas foram “Os Gêmeos” brasileiros. Os murais foram inaugurados no início de setembro, mas estão dando o que falar há algum tempo. Isso porque a intervenção de 7.200 m² será permanente e alterou o aspecto das estruturas que seguiram funcionando, mas com uma imagem que tem apoio dos cidadãos.

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Ciclistas criam intervenção que mostra o espaço ocupado pelos automóveis nas ruas

Para a comemoração do Dia Mundial Sem Carros realizada no final de setembro, o subsecretário de transportes de Santiago (Chile), Cristián Bowen, anunciou uma modificação na Lei de Trânsito visando “esclarecer, tanto aos usuários deste meio de transporte (bicicleta) como aos outros usuários do espaço das vias, os direitos e deveres dos ciclistas”.

Em função das comemorações deste dia, na capital da Letônia, Riga, um grupo de ciclistas realizou uma intervenção muito interessante e provocativa. Durante um dos momentos mais movimentados do dia - que entre as 7h e 9h da manhã – os ciclistas percorreram as principais avenidas sobre suas bicicletas acopladas a estruturas que simulavam o volume de um automóvel. A iniciativa tinha por objetivo mostrar a grande área ocupada por um carro e, em comparação, o espaço ínfimo ocupado pela pessoa.

Esta intervenção se soma a tantas outras iniciativas que buscam refletir sobre o espaço de nossas ruas que são utilizadas pelos automóveis. Entre estas, podemos mencionar a vaga de carro transformada em estacionamento para 10 bicicletas e o gif que mostra quantos passageiros podem viajar em um bonde elétrico e como ficam as ruas se cada passageiro se deslocar em seu próprio carro.

Veja mais fotografias da intervenção em Riga, a seguir.

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San Francisco aprova lei que diminui os impostos dos terrenos baldios que possuem hortas comunitárias

No início de setembro, San Francisco implementou uma nova lei que visa tornar mais sustentáveis os terrenos desocupados que existem na cidade. A normativa propõe que os proprietários dos terrenos possam pagar menos impostos se permitirem que esses espaços sejam destinados à criação de hortas urbanas abertas à comunidade durante um período mínimo de cinco anos.

Dessa maneira, San Francisco torna-se a primeira cidade dos Estados Unidos a oferecer incentivos fiscais para promover a agricultura urbana. Assim, a ideia é que os terrenos desse tipo desenvolvam um uso produtivo que beneficie os moradores em vez de permanecer abandonados e fechados até que seus donos decidam o que fazer.

Mais informações sobre essa nova lei, a seguir.

Hosier e Rutledge Lane: Galerias de graffiti espontâneas em Melbourne

A página de turismo de Melbourne não mostra apenas os lugares emblemáticos da cidade, como a Catedral de São Patrício ou a Galeria Nacional Victoria, que reúne mais de 70 mil obras, mas também convida a desfrutar de uma experiência nas suas ruas, espaços públicos, praças e parques.

Nesse sentido, um dos lugares mais recomendados é a Federation Square, principal praça da cidade que foi reconhecida como um dos melhores espaços públicos do mundo e onde anualmente se realizam cerca de 2 mil atividades culturais. Além disso, as ruas próximas à praça tornaram-se parte de um circuito com cafés, lojas, restaurantes e arte pública. Duas das mais representativas no âmbito da arte urbana em Melbourne são as Hosier e Rutledge Lane, cobertas de grafites desde o início dos anos 90.

Conheça a história dos grafites dessas rua, a seguir.

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