Constanza Martínez Gaete

Jornalista da Universidade de Santiago, Chile (Usach). Twitter: @ConiMartinezG

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

TED Talk: Mapas felizes

A maior parte de nós passa um tempo considerável nas cidades, assim, temos nos dedicado a fazer com que nossa vida nela seja a mais eficiente possível. Um exemplo claro disso é a grande quantidade de aplicativos com mapas que nos ajudam a encontrar o caminho mais rápido ou curto para ir do ponto A ao B. Porém, se traçássemos nossas rotas de outra forma, poderíamos ser mais felizes?

É disso que trata este interessante TED Talk, onde o pesquisador Daniele Quercia apresenta seus "Mapas Felizes".

Iniciativa parisiense convida os cidadãos a se tornarem jardineiros de seus bairros

Em 2020 Paris poderá ter um quarto de sua superfície coberta por vegetação se conseguir implementar um programa de seis metas que envolve, entre outros pontos, que as novas edificações tenham coberturas jardim e também a criação de 30 hectares de espaços públicos verdes.

O avanço e a execução destes objetivos está sendo complementado pelas autoridades da capital francese através de outras iniciativas que promovem o cuidado do meio ambiente em todos os níveis, sendo um deles a cidadania. Um exemplo disso é a criação do programa "Du vert prês de chez moi"  [Verde perto de mim], que convida os habitantes a se tornarem jardineiros de seus bairros. Para isso, oferece espaços próximos de onde vivem - por exemplo, as portas de suas casas ou as ruas - para que plantem vegetação e, assim, façam parte do processo de tornar mais agradável o entorno urbano. 

10 mitos sobre o trânsito segundo o CityLab

Pensar que quanto mais rodovias tiver uma cidade, mais descongestionadas estarão suas ruas e que substituir pistas por ciclovias somente causará mais engarrafamento são duas crenças equivocadas que os cidadãos podem ter em relação ao tráfego, mesmo sem ter uma experiência prévia sobre o tema.

Entretanto, são várias as teorias que explicam porque estas situações são equivocadas, quase como se fossem preconceitos. Para evitar que tais pensamentos sejam mantidos, o site CityLab publicou um artigo no qual apresenta 10 destas ideias como mitos que ainda persistem.

Como Detroit passou de capital do automóvel à cidade que mais usa a bicicleta nos EUA

Durante grande parte do século XX, Detroit foi considerada a capital do automóvel nos EUA, local onde se estabeleceram grandes marcas como Ford e General Motors.

No entanto, o século XXI está sendo um tempo de mudanças de paradigmas na cidade; a cultura do automóvel está dando lugar ao desenvolvimento de uma cultura cicloviária. 

Os padrões ambientais, econômicos e demográficos de crescimento urbano no mundo

Tomando como referência as Perspectivas Mundiais de Urbanização elaboradas em 2014 pela ONU, o programa de pesquisa Urban Age, dependente do centro internacional LSE Cities, acaba de identificar as diferenças entre os padões demográficos, econômicos e ambientais que se projetam nas diferentes regiões como produto das mudanças urbanas.

Estas diferenças foram obtidas usando como base o relatório da ONU que aponta que em 1950, 30% da população mundial vivia em zonas urbanas, uma cifra que chegou a 54% no ano passado e que se projeta alcançar 66% em 2050.

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“Under Gardiner”: projeto de recuperação de espaços sob uma rodovia em Toronto

Recuperar quatro hectares de espaço desocupado sob a rodovia elevada Gardiner Expressway, em Toronto, é o principal objetivo de “Under Gardiner”, um projeto urbano que tem previsão de ser construído em meados deste ano.

A iniciativa segue a tendência de projetos emblemáticos realizados em outras cidades do mundo - como o icônico High LIne em Nova Iorque, o Baana em Helsinki, e a Plantée Promenade em Paris - que reconhecem o potencial dos espaços vagos e os convertem em novos lugares de encontro para a comunidade.

5 vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade (parte 2)

Mês passado, publicamos a primeira parte de uma seleção de cinco vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade que pode ser vista aqui.

Desta vez, compartilhamos com vocês outros cinco vídeos que mostram como era a mobilidade há mais de 50 anos em diferentes cidades do mundo, como hoje em dia os habitantes podem se envolver na construção de suas cidades e quais são as práticas que nos servem como referências. 

Por que as passarelas peatonais não favorecem os pedestres?

Faixas de pedestres no nível das calçadas ou passarelas elevadas?

A decisão tomadas pelas autoridades das cidades podem ser respaldadas por uma pesquisa feita pelo Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento do México (ITDP), na qual justifica a melhor opção de acordo com dois fatores: o primeiro corresponde a relação entre a velocidade e segurança viária, e o segundo, a acessibilidade e o desenho urbano.

De acordo com estes fatores, o ITDP afirma que o melhor cruzamento para pedestres é aquele que está no nível das ruas porque prioriza a rota dos mesmos e porque são feitos na escala humana. Diferentemente disso, as passarelas são vistas como uma opção que surgiu através do paradigma de priorizar o trânsito dos veículos e, de acordo com dados gerados pelo estudo, não aumentam a segurança dos pedestres. 

Além disso, a localização das passarelas não favorece os pedestres, que devem percorrer distâncias mais longas e fazer um esforço maior. Outro fator relevante é que nem todas as passarelas estão desenhadas para as pessoas com mobilidade reduzida e construí-las requer um maior investimento econômico segundo o Instituto. Levando em conta estes dados, o ITDP faz suas recomendações de como se devem desenhar os cruzamentos pedonais no nível da calçada. 

"Biciboxes" de São Paulo reduzem acidentes em 28%

Em abril de 2013 a Companhia de Engenharia de Tr[áfego (CET) de São Paulo começou a implementar a iniciativa "Frente Segura" com os chamados "biciboxes". Trata-se de áreas de espera exclusivas para motos e bicicletas, diferenciadas pela pintura no asfalto e localizadas entre a faixa de pedestres e os automóveis.

Deste modo, os ciclistas e motociclistas ficam mais visíveis para todos os condutores que esperam no semáforo, o que diminui a incidência de conflitos entre os diferentes usuários da rua e garante a segurança dos pedestres. 

Vídeos: Quatro propostas para transformar vias para automóveis em ciclovias

O arquiteto e planejador urbano, Jeff Speck, dedica-se a elaborar propostas que têm um objetivo em comum: fazer das cidades lugares mais sustentáveis.

A partir desse enfoque, a maioria de suas ideias convergem na necessidade de que as cidades devem primar pela mobilidade sustentável, tal como aborda em seu livro “Walkable Cities”, em que, dentre outros temas, apresenta oito técnicas para que as cidades sejam mais transitáveis.

Dessa maneira, busca evitar a expansão urbana e mudar a mentalidade, passando de uma cultura centrada nos automóveis a uma que privilegie as caminhadas e o uso da bicicleta como meio de transporte. Seguindo essa ideia, produziu uma série de quatro vídeos onde mostra como pode-se redesenhar as ruas para dar mais espaço aos ciclistas.

A seguir mostramos cada uma das quatro propostas em vídeos.

Cidade do México aprova a política "Visão Zero" no seu regulamento de trânsito

Na Cidade de México, a cada ano morrem 1.000 pessoas em acidentes de trânsito e no país, 50 pessoas a cada dia. Estes dados posição o México como sétimo à nível mundial nesta problemática urbana, segundo dados da sede local do Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento (ITDP de México).

A necessidade de assegurar a integridade durante os deslocamentos a pé fez com que a cidade modificasse seu Regimento de Trânsito ao introduzir a política "Visão Zero". Esta é uma iniciativa que surgiu em 1997 na Suécia e que sugere que não existam mortos ou feridos frutos de acidentes viários através de mudanças na normativa e no desenho urbano. 

Como isto se implementaria no Distrito Federal? Explicaremos a seguir. 

Reino Unido pretende construir uma rodovia que recarregue os veículos elétricos

Os esforços das autoridades britânicas para fazer das cidades locais mais sustentáveis levaram o governo a lançar em 2013 um plano de subsídio para a compra de automóveis elétricos. Desde sua implementação, o resultado econômico tem sido positivo e apenas durante o primeiro semestre de 2015 foram vendidos mais de 14 mil veículos, 350% a mais que no mesmo período de 2014. 

Reflexo disso, o Ministério de Transportes anunciou recentemente que continuará estudando novas tecnologias para criar uma infraestrutura de transporte menos poluente. Neste sentido, uma das iniciativas é a possibilidade de construir uma rodovia que permita recarregar os veículos elétricos enquanto estes estão trafegando. 

Saiba mais sobre este projeto, a seguir. 

“Barcelona Dynamics”: 24 mapas da segunda maior região metropolitana da Espanha

“Barcelona Dynamics” é um projeto de visualização de dados sobre Barcelona que, através de uma série de 24 mapas virtuais, mostra os usos do solo das diferentes regiões, o tipo de construção predominante em cada bairro e as diferenças entre o centro e as periferias, entre outros aspectos.

A iniciativa foi desenvolvida pelo estúdio 300.000 Km/s, juntamente com membros da Área Metropolitana de Barcelona (AMB), instituição encarregada de administrar a conurbação de 36 municípios, com o objetivo de disponibilizar os dados necessários para a elaboração de um novo plano urbano para a Área Metropolitana.

Mais informações, a seguir.

500 pessoas invadem uma rodovia para um almoço comunitário em Ohio

Em 1970 vários bairros de Akron, nos estado de Ohio (EUA), foram divididos pela construção da rodovia Ohio State Route 59, mais conhecida na cidade como Innerbelt. Na época, decidiu-se construí-la estimando a circulação diária de 120 mil veículos, todavia, hoje a cifra não passa de 18 mil.

Por este motivo, as autoridades municipais determinaram que um trecho da rodovia próximo ao centro será definitivamente fechado para automóveis a partir deste ano.

Embora não haja planos definidos para o futuro espaço livre de automóveis, uma intervenção urbana realizada em outubro do ano passado transformou o local em um grande refeitório ao ar livre onde mais de 500 pessoas se reuniram para almoçar, demonstrando o potencial do local como ponto de encontro dos habitantes.

Saiba mais sobre a intervenção, a seguir.

Liverpool inaugura a primeira "via peatonal rápida" do Reino Unido

Para quem se desloca a pé pela cidade, os percursos podem levar mais tempo se as mesmas calçadas também são usadas por quem está a passeio ou turistas . Esta situação é comum em várias cidades de todo o mundo e, por isso, algumas decidiram implementar novas medidas para melhorar os deslocamentos peatonais.

Neste sentido, Liverpool adotou uma medida que tem atraído muita atenção. Na rua St. John, uma importante rua comercial da cidade, foi implementada a primeira via peatonal rápida do Reino Unido, onde os pedestres mais apressados não precisem desviar daqueles que caminham mais lentamente. A via se destacada da calçada por estar pintada de vermelho e apresentar a frase "Fast Track", ou "Via Rápida".

10 ideias para termos cidades mais habitáveis até 2030

A urbanização vem se desenvolvendo num ritmo acelerado, considerado como um processo sem precedentes na história. A esse respeito as Nações Unidas (ONU) alertou em 2013 que essa velocidade é uma ameaça para o desenvolvimento sustentável, colocando em risco a capacidade das cidades em satisfazer as demandas de recursos e serviços da população. Globalmente, estima-se que em 2030 chegar-se-á nos 8,5 bilhões de pessoas, dos quais 60% viverão em centros urbanos.

Por essa razão ONU coordenou a elaboração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada na semana passada na Cúpula do organismo, e que conta com 17 objetivos focados em orientar como devem ser os programas ambientais, de bem-estar, econômicos e sociais ao longo dos próximos 15 anos.

A partir desse documento, a engenheira e professora de Meio Ambiente Urbano e Ecologia Humana da Universidade Nacional da Austrália, Xuemei Bai, dedicada a investigar sobre análise e desenvolvimento urbano, resiliência, sustentabilidade e uso do solo, elaborou 10 ideias para se ter cidades mais habitáveis em 2030.

A seguir contaremos quais são e do que se tratam.

Schlierberg: o bairro alemão que produz quatro vezes mais energia que consome

Friburgo é considerada a capital ecológica da Alemanha desde 1992 quando recebeu um prêmio com esta denominação após a aprovação em 1986 de medidas que exigiam requisitos de sustentabilidade em seus projetos de energia e transporte com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.

Resultado disso, hoje em dia há centenas de painéis solares instalados nas coberturas de seus edifícios que aproveitam o potencial energético das 1.800 horas de luz do sol anuais que banham a cidade localizada no "cinturão solar" da Alemanha. Além disso, a cidade conta com uma rede cicloviária de 400km de extensão que faz dela o epicentro do ciclismo urbano do país.

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider

Qual a cidade do mundo tem o sistema de metrô com mais quilômetros? Qual o metrô que transporta mais passageiros ao ano? Quanto custa viajar nos melhores sistemas de metrô do mundo?

Essas são algumas perguntas que o site americano Business Insider, que se dedica a cobrir, principalmente, notícias de economia e tecnologia, responde numa publicação em que menciona quais as principais características de onze sistemas de metrô de diferentes cidades reconhecidos como os melhores a nível mundial.

Quais são? Conheça a seguir. 

Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 1 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 2 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 3 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Image 4 of 4Os 11 melhores sistemas de metrô do mundo segundo o Business Insider - Mais Imagens+ 8