A pandemia do Coronavírus tem tomado conta dos noticiários há alguns meses e impondo modificações, até então inimagináveis, ao cotidiano de toda a população mundial. Ainda que a situação seja preocupante e até desesperadora em alguns casos, ter ciência do comportamento do vírus e entender formas de evitá-lo, parece ser o melhor caminho. A COVID-19 é uma doença respiratória e se espalha por gotículas no ar. O que a torna especialmente perigosa é sua alta taxa de contágio, uma vez que o vírus pode sobreviver fora do corpo humano, no ar e em superfícies como metal, vidro e plásticos, se estes não forem desinfetadas adequadamente. Mas de que forma o vírus se comporta em cada um dos materiais? [Última atualização: Julho de 2020]
Eduardo Souza
Editor Sênior de Brands & Materials no ArchDaily. Arquiteto e Mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Instalações de gás: Conceitos básicos para arquitetura
É quase impossível imaginar nossas vidas sem o gás, apesar de raramente pensarmos nele (a não ser quando ele acaba durante o preparo de um bolo ou quando sentimos aquele cheiro que deixa todos preocupados). A conveniência de acender o fogão, aquecer a água para o banho ou deixar a casa quente no inverno é algo que já foi incorporado em grande parte dos cotidianos. No entanto, como toda energia, instalações com baixo desempenho ou manutenção deficiente podem causar vazamentos e incidentes, com o risco de afetar os ocupantes do espaço. Apesar da onipresença e da grande responsabilidade envolvida, quando falamos sobre o assunto, arquitetos tendem a relegar o trabalho para consultores e especialistas. Mas alguns cuidados podem ser tomados para que não haja surpresas desagradáveis no detalhamento do projeto ou durante a obra.
Como as paredes dos edifícios romanos eram construídas?
No apogeu do Império Romano, seu território se estendia a mais de cinco milhões de quilômetros quadrados, entre Europa, Ásia e África. Roma exercia poder sobre uma população de mais de 70 milhões de pessoas, o que correspondia a 21% da população mundial na época. De fato, como já mostramos em outro artigo, todos os caminhos levavam à cidade de Roma, grande sede do império e o patrimônio material e imaterial deixado pelo império é incomensurável, sendo que até hoje pesquisadores buscam entender todo o seu impacto no mundo atual. Desde o início de sua expansão no século VI a.C. até sua queda no ano de 476 d.C., o legado deixado pelos romanos abrange áreas como o direito, as artes plásticas, o latim que originou diversos idiomas, o sistema de governo e, muito importante, a arquitetura.
O que levar em conta ao especificar um piso cerâmico?
A humanidade já domina a fabricação de cerâmica há cerca de 15 mil anos. Até hoje, trata-se de um material amplamente utilizado em áreas como construção civil, artesanatos e até em indústrias altamente tecnológicas. Por serem opções duráveis, baratas e com uma variedade imensa de dimensões, padrões e acabamentos, os azulejos cerâmicos são revestimentos extremamente populares. Versáteis, podem ser usados em superfícies horizontais ou verticais, internas ou externas, molhadas ou secas. Sua produção se dá a partir da mistura de argila e matérias-primas inorgânicas, após seca e queimada em temperaturas elevadas (superiores a 1.000 °C), as peças adquirem superfícies impermeáveis, fáceis de limpar e com diferentes possibilidades de acabamentos e cores.
Vernizes, Stains, Óleos, Ceras: Quais são os acabamentos mais adequados para madeira?
Nos últimos anos muita atenção tem sido dada a construções em madeira. Tratando-se de um material sustentável, renovável e por capturar uma enorme quantidade de carbono durante o seu crescimento, as inovações envolvendo o material têm sido constantes, permitindo construções mais altas e mesmo unindo-se com outros materiais. No entanto, ao falarmos de madeira, abordamos uma variedade imensa de espécies, com diferentes resistências, tonalidades, potencialidades, limitações e usos recomendados. Enquanto há madeiras extremamente duras, pesadas e com resistências comparáveis ao concreto, há outras bastante moles e leves que são mais propícias para outras finalidades.
Concreto reforçado com fibras: resistência e leveza
A história do concreto remonta à Roma Antiga, há aproximadamente 2000 anos atrás. A mistura de pedra calcária, cinza vulcânica e água do mar, conhecida como “Concreto Romano”, possibilitou a construção de aquedutos, estradas e templos, muitos deles ainda de pé. Algum tempo atrás descobriu-se que essa mistura original forma um mineral chamado tobermorita aluminosa, que se torna mais forte com o passar do tempo.
A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura
Talvez a abertura zenital mais célebre já construída seja o Panteão de Roma, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. No ponto mais alto da sua cúpula (neste caso, o óculo) brilha a luz do sol, lançando seus feixes sobre as várias estátuas de divindades planetárias que ocupam os nichos nas paredes. A luz que adentra o espaço simbolizava uma dimensão cósmica, sagrada. A luz natural continua cumprindo esse papel cênico, quando bem utilizada, sobretudo em projetos religiosos.
Caracteriza-se iluminação zenital como a que vem de cima, do céu (zênite). Muito útil para espaços grandes que não possam ser adequadamente iluminadas por janelas, as claraboias são um artifício amplamente usado e que proporcionam uma luz difusa agradável ao espaço. Geralmente toma-se o cuidado que não permitam a entrada do sol, para não aquecer demasiadamente o local e devem ser bem projetadas e construídas para que não sejam pontos de infiltração de água. Veja, abaixo, uma coletânea de projetos que utilizam essa solução:
Os melhores tutoriais de desenho para arquitetos no youtube
Seja pelas linhas um pouco trêmulas, os cantos com linhas passantes, as hachuras paralelas ou as letras em caixa alta, é inegável que os arquitetos desenvolveram um estilo de desenho com o passar do tempo. Por mais que as perspectivas à mão-livre não sejam mais a única forma de representação de um projeto de arquitetura, elas ainda têm uma importância enorme durante o processo projetual, tornando-se mais uma ferramenta de projeto do que uma forma de representação.
Uma linha com espessura grossa demais, uma cor mal colocada, uma escala humana fora de proporção, pode chamar mais atenção do que queremos, de fato, mostrar no desenho. Mesmo para um croqui despretensioso e rápido, algumas regras são muito importantes. Além de, é claro, muito treino, algumas dicas ajudam a transformar um croqui ordinário em algo que você se orgulha e quer mostrar aos outros. Aproveitando o enorme acervo de vídeos do youtube, selecionamos alguns criadores de conteúdo que se dedicam a esse assunto e trazem dicas muito boas.
Chu Ming Silveira: A arquiteta por trás do projeto do orelhão
Os orelhões são parte da paisagem urbana brasileira e sua forma icônica perpetuou-se no imaginário da população. Além de possibilitar a comunicação, o orelhão funcionava como um mobiliário urbano, ou mesmo como referência ou ponto de encontro antes da popularização dos telefones celulares. Seu projeto foi desenvolvido por Chu Ming Silveira, nascida em Xangai e formada em Arquitetura e Urbanismo na FAU-Mackenzie, em São Paulo, no ano de 1964. Em 1966, começou a trabalhar na Companhia Telefônica Brasileira (CTB), em São Paulo, realizando anteprojetos, supervisão e coordenação do desenvolvimento dos projetos de Centrais Telefônicas e Postos de Serviço, além de acompanhamento de obras.
Criando jardins verticais e fachadas verdes com cabos de aço
Com a alta densidade populacional das cidades e o apetite voraz do mercado por cada metro quadrado, não é incomum que a vegetação urbana seja algo deixado de lado. É por essa razão que florestas, hortas e jardins verticais venham despertando tanto interesse e figurado em propostas diversas. Utilizar o plano vertical para manter plantas parece uma saída coerente e de bom senso, sobretudo quando não há possibilidade de trazer o verde para o nível das pessoas, nas ruas.
Anunciados os curadores da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2022
A Trienal de Arquitectura de Lisboa divulgou os curadores de sua 6ª edição, que ocorrerá no ano de 2022. Os nomes escolhidos foram Cristina Veríssimo e Diogo Burnay, pela grande experiência profissional nas diversas vertentes da disciplina, que inclui formação, atividade acadêmica e de projeto em Portugal e outros países. A dupla vai dedicar-se ao longo de três anos a preparar a Trienal 2022, que se inicia com um trabalho exploratório de pesquisa e a definição de uma equipe curatorial para o desenvolvimento programático, terminando com toda a sua implementação.
A ameaça do mofo negro à arquitetura e seus ocupantes
Todos já tivemos a infeliz surpresa de encontrar algum ponto de mofo em casa. Os indesejáveis pontinhos pretos e esverdeados, geralmente vistos em cantos escuros e úmidos, podem parecer inofensivos à primeira vista, mas representam um problema grande às edificações e aos ocupantes. Principalmente, pois sabemos que a tendência é de se espalharem cada vez mais, contaminando outros materiais e superfícies, causando um cheiro característico e contaminando o ar. Mas de que forma é possível controlá-los e, principalmente, evitar que surjam através do projeto arquitetônico?
Bjarke Ingels divulga declaração sobre seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro
Após a grande repercussão do encontro de Bjarke Ingels com o presidente Jair Bolsonaro na última semana, o arquiteto dinamarquês divulgou uma declaração sobre o porquê de sua vinda ao Brasil. O encontro também reuniu uma comitiva do grupo Be-Nômade, que planeja investir em turismo sustentável no país e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Leia, abaixo, o texto, cujo título é "Nosso papel e impacto no mundo":
O que todo arquiteto deve saber sobre proteção contra incêndio em construções de madeira
A humanidade utiliza a madeira para criar abrigos desde a pré-história, muito antes de a palavra arquitetura surgir. Alguns troncos encaixados entre si, cobertos por peles de animais, proporcionavam abrigos rudimentares para proteger nossos antepassados das intempéries. Gradualmente, essas estruturas se tornaram mais complexas, mas a madeira continuou a desempenhar um papel fundamental na arquitetura e construção. Hoje, especialmente devido às crescentes preocupações com as mudanças climáticas e as emissões de carbono, a madeira vem recuperando seu significado como importante material de construção para o futuro, se usada de forma consciente e sustentável. O desempenho estrutural da madeira a tornam apropriada para uma ampla gama de aplicações - desde quadros leves repetitivos para estruturas de pequeno e médio porte até sistemas maiores e mais pesados, geralmente híbridos, usados para construir arenas, escritórios, universidades e outros edifícios onde grandes vãos longos e paredes altas são necessários.
Dicas para escolher um vaso sanitário em um projeto de arquitetura
Possivelmente não damos a importância que merecem os vasos sanitários às nossas vidas e à nossa saúde. As "regras de ouro" que os tornam extremamente úteis para a saúde humana é que eles imediatamente nos separam do nosso resíduo e transportam os mesmos para tratamento, evitando que poluam o meio ambiente ou deixem as pessoas doentes.
Além de ser um ótimo local para ter boas ideias, repassar o feed do Instagram e colocar alguns emails em dia, ter o acesso a um vaso sanitário é algo que nos previne de diversas doenças e que acabamos só dando a real importância quando não temos. Vamos revisar algumas dicas baseadas nos produtos e dispositivos desenvolvidos pela empresa Corona.
Baixe arquivos CAD para o seu projeto: painéis de fachada
Uma fachada deve, antes de tudo, atender a requisitos extremos, por ser a primeira pele a proteger um edifício, seus interiores e ocupantes. Além de ter que ser resistente às intempéries e durável, a aparência externa de uma fachada é igualmente vital para um projeto de arquitetura. Painéis pré-fabricados proporcionam um acabamento limpo, preciso e sofisticado às edificações, e contam com uma enorme versatilidade de padrões e formatos.
Lixo Zero na arquitetura: Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar
As atividades econômicas humanas são dependentes do ecossistema global, sendo que as possibilidades de crescimento econômico podem ser limitados pela carência de matéria-prima para abastecer os estoques das fábricas e comércios. Enquanto que para determinados recursos ainda há estoques inexplorados, como certos metais e minerais, existem outros, como combustíveis fósseis e mesmo a água, com problemas graves de disponibilidade em alguns locais.