Possivelmente não damos a importância que merecem os vasos sanitários às nossas vidas e à nossa saúde. As "regras de ouro" que os tornam extremamente úteis para a saúde humana é que eles imediatamente nos separam do nosso resíduo e transportam os mesmos para tratamento, evitando que poluam o meio ambiente ou deixem as pessoas doentes.
Além de ser um ótimo local para ter boas ideias, repassar o feed do Instagram e colocar alguns emails em dia, ter o acesso a um vaso sanitário é algo que nos previne de diversas doenças e que acabamos só dando a real importância quando não temos. Vamos revisar algumas dicas baseadas nos produtos e dispositivos desenvolvidos pela empresa Corona.
Uma fachada deve, antes de tudo, atender a requisitos extremos, por ser a primeira pele a proteger um edifício, seus interiores e ocupantes. Além de ter que ser resistente às intempéries e durável, a aparência externa de uma fachada é igualmente vital para um projeto de arquitetura. Painéis pré-fabricados proporcionam um acabamento limpo, preciso e sofisticado às edificações, e contam com uma enorme versatilidade de padrões e formatos.
As atividades econômicas humanas são dependentes do ecossistema global, sendo que as possibilidades de crescimento econômico podem ser limitados pela carência de matéria-prima para abastecer os estoques das fábricas e comércios. Enquanto que para determinados recursos ainda há estoques inexplorados, como certos metais e minerais, existem outros, como combustíveis fósseis e mesmo a água, com problemas graves de disponibilidade em alguns locais.
Aumento das áreas urbanizadas, produção exagerada de resíduos, consumo de bens materiais e exploração de recursos naturais. São muitos os fatores que influenciam no impacto ambiental dos humanos no Planeta Terra. A escassez de matérias-primas e recursos não renováveis já é a realidade para alguns materiais em determinados locais e a natureza já não consegue recuperar os renováveis no mesmo ritmo que é explorada. O impacto das atividades humanas é tão notável que cientistas apontam que estamos vivendo na era geológica do Antropoceno (palavra de origem grega que designa “a época recente do ser humano”). E a indústria da construção civil é das maiores consumidoras de recursos e geradora de resíduos. Na União Européia, a construção e o uso de edifícios representa cerca de 50% de todo o consumo de recursos e energia extraídos, bem como cerca de um terço de todo o consumo de água. [1] Em 2014, 52% de todos os resíduos foram atribuídos ao setor de construção. [2].
É muito comum que arquitetos utilizem mais de um programa no decorrer de um projeto. Enquanto determinado software pode ajudar na concepção e nos primeiros testes de forma, outro pode funcionar melhor para a confecção da documentação de projeto como plantas e cortes. Um terceiro pode ser usado para o modelo tridimensional, e ainda outros para a renderização. Há ainda programas usados na pós-produção das imagens, vídeos, ou mesmo para a diagramação de pranchas e cadernos. A lista é grande e os processadores dos computadores podem sofrer.
Ainda que com os programas BIM (Building Information Model) essa peregrinação entre programas tenda a diminuir por abrangerem todo o processo projetual, entender a vasta lista de extensões de arquivos nas pastas nem sempre é algo tão simples. Além disso, não é raro que haja incompatibilidades entre versões e mesmo em tipos de arquivos, quando o projeto precisa ser encaminhado para as equipes complementares, por exemplo. Fizemos um apanhado das extensões de arquivos mais usados pelos arquitetos, focando principalmente nos programas BIM, mas abrangendo as principais extensões que um arquiteto provavelmente irá se deparar em algum momento durante sua prática:
Você já ficou mais de uma hora rolando a barrinha para escolher uma fonte que combinasse com seu trabalho? Antes de começar um projeto já pensa em qual tipografia vai usar? Fica irritado quando lê uma mensagem importante escrita em Comic Sans? Ou se sente ofendido quando uma sentença banal é escrita em caixa alta? Fique tranquilo, você não está sozinho.
Arquitetos e designers apropriam-se constantemente de elementos gráficos como meios expressivos na esquematização de seus trabalhos. Dentre eles, o mais comum são os desenhos, numa variedade constante entre técnicas, estilos e padrões. Mas entre os elementos que compõem as pranchas, painéis e desenhos, técnicas e modelos, há um fragmento particular que os ajuda na composição e identidade: o uso da Tipografia.
BIM (Building Information Modeling) é uma sigla cada vez mais usual entre os arquitetos. A maioria dos escritórios e profissionais já vem migrando ou planeja mudar para esse sistema, que representa digitalmente as características físicas e funcionais de uma edificação, integrando diversas informações sobre todos os componentes presentes em um projeto. Através dos softwares BIM é possível criar digitalmente um ou mais modelos virtuais precisos de uma construção, o que proporciona maior controle de custos, eficiência na obra. Também há possibilidade simular o edifício, entendendo seu comportamento antes do início da construção, e seu respectivo suporte ao projeto ao longo de suas fases, inclusive após construído ou na sua desmontagem e demolição.
Muito utilizados em obras de infraestrutura, os muros de gabião são constituídos por gaiolas metálicas conformadas por malhas hexagonais de fios de aço galvanizados, de modo que resistam às intempéries por um extenso período de tempo, livres de oxidação. Internamente são preenchidos por pedras de diferentes tamanhos, tornando-se uma estrutura permeável.
Placas por toda a cidade, nos trens e metrôs. As palavras "Souto Moura" dispensam maiores explicações em uma cidade com dois arquitetos reconhecidos mundialmente. É a noite de abertura de sua Exposição “Souto de Moura: Memória, Projectos, Obras”, na Casa da Arquitectura, dia 18 de outubro de 2019, e ali estão os dois maiores expoentes da chamada Escola do Porto, lado a lado. Álvaro Siza, junto a outros convidados de honra, percorre todos os quarenta projetos da exposição ouvindo as explicações sintéticas, humildes e quase simplórias de Eduardo Souto de Moura sobre cada um deles. São os dois prêmios Pritzker portugueses, que por acaso também moram e trabalham nos mesmos edifícios, além de já terem trabalhado juntos em alguns projetos. Eduardo não esconde o orgulho da presença de Siza em sua exposição individual. Assim como não se omite ao reconhecer a influência do mestre na a sua carreira. Mas a arquitetura de Souto de Moura é única, tem vida própria. E todos ali sabem disso.
Encaixar uma rampa pode ser um pesadelo na hora do projeto. Mas só quem já precisou subir uma rampa inclinada de cadeira de rodas ou empurrar alguém, sentiu na pele que um bom projeto faz toda a diferença nessa hora. A NBR 9050, de 2015, estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
A Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura inaugura hoje, dia 18 de outubro, a Exposição “Souto de Moura – Memória, Projectos, Obras”, que ficará em exibição até 6 de setembro de 2020. Com curadoria de Francesco Dal Co e Nuno Graça Moura, a exposição oferece uma singular leitura monográfica da obra de Eduardo Souto de Moura, prêmio Pritzker 2011 e dos mais prestigiados arquitetos portugueses.
Quadrados, retangulares, hexagonais, foscos, brilhantes. É difícil pensar em um tipo de revestimento mais versátil do que azulejos. Também são conhecidos pela alta durabilidade, a facilidade de manutenção e instalação, sendo das escolhas mais comuns para revestir pisos e paredes, sejam áreas molhadas ou não. Selecionamos abaixo 10 perguntas comuns para aumentar os seus conhecimentos sobre azulejos cerâmicos:
As gerações atuais já não encaram o trabalho como as anteriores. Novos modelos de empresas e de possibilidades de ocupações acabam por alterar os espaços onde as pessoas desenvolvem suas atividades profissionais. Trabalhar de casa, de espaços de coworking, ou remotamente de qualquer lugar no mundo já é uma realidade bastante comum. Mas diversas empresas continuam não dispensando espaços em que seus funcionários possam trabalhar reunidos, colaborando no mesmo ambiente. Além da imagem que elas buscam passam através de suas sedes, é imprescindível que o projeto de um escritório leve em conta as necessidade e particularidades de cada tipo de trabalho e que permita interações, ao mesmo tempo que propicie locais para concentração e foco. Com as mudanças de gerações e das culturas corporativas é natural que a organização espacial dos escritórios se distanciem dos tradicionais leiautes, com as baias, mesas, salas de reuniões e minúsculas copas para refeições.
As fachadas constituem a interface entre interior e exterior de uma edificação. São as partes mais marcantes e visíveis das obras, atuam na proteção contra os agentes externos e são dos maiores responsáveis por criar ambientes confortáveis, uma vez que é ali que ocorrem os ganhos e perdas térmicas. Assim como a nossa pele, um órgão extremamente versátil no corpo, seria natural que fosse a parte da edificação que carregasse tecnologia de forma a tornar-se adaptável às condições ambientais do local onde está inserida.
A indústria da construção civil movimenta uma quantidade enorme de recursos, emprega milhões de pessoas e é um termômetro da situação econômica dos países. Se a economia vai mal, a construção civil encolhe, e vice-versa. Mineradoras, empreiteiras, fabricantes de materiais, arquitetos, engenheiros, governos, imobiliárias, etc. São muitos os agentes que participam direta e indiretamente desse meio. Mas esse também é considerado um dos setores mais atrasados e resistentes à adoção de novas tecnologias, replicando modos de fazer pouco eficientes com o passar dos anos e grandes taxas de desperdícios. Um estudo da McKinsey & Company mostrou que, diferentemente de outras indústrias, a produtividade do setor manteve-se estável nos últimos anos, mesmo com todo o aporte de tecnologia que ocorreu.
André Schmitt, um dos mais respeitados arquitetos do Estado de Santa Catarina, faleceu nesta quinta-feira (12). O arquiteto foi secretário de Turismo na década de 80 e assíduo colaborador do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), participando ativamente das discussões públicas e oferecendo seu conhecimento para toda a sociedade. No aniversário de Florianópolis de 2018 recebeu a Medalha do Mérito Virgílio Várzea, uma homenagem da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Alejandro Aravena esteve em Florianópolis na última semana, convidado pelo NCD Summit 2019 para palestrar sobre Arquitetura Social. Fundador do "do tank"ELEMENTAL, o Prêmio Pritzker de 2016 deu um panorama geral de sua obra, passando pelas mais distintas tipologias de projeto, sempre evidenciando os processos que levaram às soluções adotadas. Antes da palestra, Aravena concedeu uma entrevista exclusiva ao ArchDaily Brasil. Confira a entrevista a seguir:
A forma como encaramos o trabalho mudou, e isso é inegável. Nossa profissão já não nos define tanto quanto as gerações passadas, e novas formas de trabalho vêm sendo incorporadas aos cotidianos. Enquanto a tecnologia revolucionou nossa capacidade de executar uma variedade de tarefas diárias, muitas profissões desapareceram, algumas não devem durar muito e diversas outras foram criadas.