As grandes reservas biológicas localizadas em La Paz, Baixa Califórnia Sul, no norte do México, transformaram este destino em um dois mais significativos para o ecoturismo no país, e sua proximidade em relação aos Estados Unidos acelerou seu desenvolvimento em diferentes âmbitos nos últimos anos.
A arquitetura dos centros culturais no México ganhou relevância nos últimos anos, onde existe um interesse latente em proporcionar espaços recreativos e educacionais, fazendo destas estrutura verdadeiros marcos urbanos que atraem visitantes de todo o país ano após ano.
Como parte da agenda cultural do Jardín 17 - um espaço projetado por Luis Barragán como uma extensão da casa-estúdio e que há 20 anos recebe diferentes programas acadêmicos de todo o mundo - o arquiteto japonês Go Hasegawa projetou a instalação Flying Carpet (ou, Tapete Voador): um pavilhão suspenso em meio ao jardim de Barragán.
Como parte da série de exposições concebidas para o Aberto Mexicano de Desenho de 2019, o escritório de arquitetura mexicano Dellekamp + Schleich apresenta uma instalação chamada Dicotomías del Poder, uma intervenção no espaço do histórico Museu Numismático Nacional da Cidade do México, a qual estará aberta à visitação entre os dias 9 outubro até 17 de novembro, de terça à domingo das 10:00 às 16:00 horas.
Frank Lloyd Wright foi um dos arquitetos norte-americanos mais influentes a nível mundial, percursor do Movimento Moderno, da arquitetura orgânica e do movimento Prairie School. A obra de Wright adquiriu cada vez mais importância através dos anos e isso se refletiu em diversas ações que buscam conservar sua obra, já que, recentemente, 8 de seus projetos foram inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Fundada em 2010, a WeWork acaba de inaugurar a sua primeira sede na Índia, um espaço de co-working projetado pelo diretor criativo da WeWork, Adam Kimmel. Localizada no centro de Bangalore, na região sul do país, o edifício de oito pavimentos foi chamado de Prestige Central.
O Colegiado de Arquitetos da Cidade do México convocou a todos os arquitetos e arquitetas mexicanos a participarem na IV Bienal de Arquitetura da Cidade do México 2019. Este evento pretendia identificar as melhores obras arquitetônicas do país, assim como as publicações, pesquisas e teses, reconhecer a seus autores e difundir as obras mais relevantes para permitir, por meio da análise e da crítica, estabelecer uma reflexão acerca da arquitetura contemporânea responsável e com soluções sustentáveis. Neste bienal foram apresentados 106 projetos, 18 publicações e foram concedidas 1 medalha de ouro, 14 medalhas de prata, 2 menções especiais e 27 menções as quais foram divididas em 23 categorias. Continue lendo para conhecer os vencedores.
Como parte de uma nova exposição, a galeria The Chimney com sede no Brooklyn em Nova Iorque, apresenta Small landscapes from near and far" da artista mexicana Perla Krauze. Para sua primeira exposição na galeria, Krauze documentou duas geografias: a terra mexicana e o terreno urbano de Nova Iorque. Em ambos os lugares, a artista reuniu, alterou e reproduziu fragmentos da terra e registrou o efeito do tempo nas superfícies das ruas locais. Entrelaçados em um diálogo complexo, esses dois lugares combinados representam uma topografia pessoal e um mapa emocional que questiona a noção de pertencimento territorial.
No ano de 2014 um grupo de amigos de Cidade Juárez, Chihuahua, inquietos por fomentar o processo de resiliência e recuperação de sua cidade, se uniu para dialogar e sugerir ideias para recuperar ruas, praças e parques através de projetos sócio-culturais e intervenções urbanas no espaço público. Foi assim que surgiu Nómada Laboratorio Urbano. Cidade Juárez é uma urbe industrial situada na fronteira norte com os Estados Unidos, especificamente com a cidade de El Paso, Texas. Ao longo dos anos, a cidade foi economicamente dominada pela indústria maquiladora e um dia foi considerada uma das cidades mais violentas do mundo graças à onda de delitos que se instaurou entre 2008 e 2012.
Ao longo dos últimos anos, os espaços habitáveis de nosso planeta passaram por uma revolução sem precedentes que corresponde ao momento específico da história da humanidade, quando mais da metade da população mundial passou a viver em áreas urbanizadas. É por isso que, devido ao considerável aumento da população urbana de nosso planeta, a estrutura de nossas cidades estão mudando. Tanto as nossas casas quanto os espaços públicos e locais de trabalho estão se transformando para construir novas relações entre as pessoas e o espaço.
O projeto para o novo Aquário de Mazatlán, concebido pelo escritório de arquitetura liderado Tatiana Bilbao, encontra-se inserido no masterplan - também desenvolvido pela arquiteta mexicana - no contexto do programa de revitalização do Parque Central de Mazatlán, no México. Tatiana Bilbao idealizou o projeto do Aquário de Mazatlán com a principal intenção de complementar as áreas públicas da cidade, adequando-se à paisagem natural e cultural deste conjunto de grande interesse histórico e social. O projeto busca oferecer aos visitantes uma experiência completa, um percurso através dos principais ecossistemas marinhos do chamado “Mar de Cortés”, na costa oeste mexicana. Nesta entrevista, conversamos com a arquiteta mexicana Tatiana Bilbao para saber maiores detalhe sobre as suas principais intenções com este projeto assim como sobre os desafios ao longo de todo o processo de desenvolvimento do projeto daquele que será um dos maiores Aquários da América Latina.
DROP-A-PIN é um projeto fundado por uma dupla interessada em arquitetura e design gráfico que viajou nos últimos cinco anos para documentar alguns dos edifícios mais fascinantes do mundo. Cerca de um ano atrás, decidiram transformar estes edifícios em acessórios - mais precisamente, tachinhas.
Concreto é um material muito comum na indústria da construção civil, composto por um aglutinante combinado com agregados (pedra, por exemplo), água e certos aditivos. Sua história remonta ao Egito antigo, quando surge a necessidade de se construir grandes fundações, momento em que as propriedades naturais das pedras já não atendem mais às demandas e fica clara a necessidade de um material que pode ser moldado para assumir determinadas formas.
Compondo o quadro da 16ª edição do Festival MUTEK, realizado na Cidade do México desde 2003, a participação do Coletivo 404.zero foi anunciada como uma das principais atrações deste ano. A dupla de arquitetos do 404.zero, dedicados a projetar espaços e experiências imersivas utilizando instalações audiovisuais e live performance, tem como principal interesse - e uma incontrolável fascinação - pelo desconhecido, o universo e a morte.
Ontem, 30 de julho, Cristiano Toraldo di Francia, cofundador do Superstudio, faleceu aos 78 anos de idade. Durante os anos 60 e início dos anos 70, o estúdio italiano, cofundado por Adolfo Natalini, concentrou-se na crítica aos métodos de produção do design e da arquitetura. A prática do estúdio se refletiu numa forma muito particular de representar a arquitetura através de colagens, manifestos e storyboards. Esta abordagem desencadeou múltiplas discussões que permanecem válidas até hoje entre as gerações mais jovens, que revisitaram aquelas críticas para aplicá-las a novas formas de produzir e pensar arquitetura.
O bambú é um material construtivo utilizado desde a antiguidade e das mais diversas formas. Competindo com materiais inovadores e de altíssimo desempenho como o plástico e o aço, o bambu nunca perdeu seu espaço, mostrando porque é -- ainda hoje - uma das soluções construtivas mais eficientes, econômicas e sustentáveis.
A produção arquitetônica no México tem enfrentado uma série de desafios ao longo dos últimos anos, muito principalmente devido aos abalos sísmicos que castigaram o país em 2017. Ao menos novo estados foram gravemente afetados: do Distrito Federal até Guerrero, passando de Oaxaca à Veracruz, Puebla e Morelos. Entretanto, o desastroso terremoto sacudiu também boa parte da comunidade de arquitetos, que unindo forças, abraçaram o desafio de reconstruir o país. Este exercício fez com que muitos arquitetos se tornassem mais conscientes à respeito das condições urgentes das camadas mais vulneráveis da população.
Como parte das atividades de outono do Museu Jumex na Cidade do México, o artista internacionalmente renomado James Turrell iluminará duas das galerias do museu com instalações imersivas que levam os espectadores aos limites da percepção humana. Este novo trabalho representa uma das séries mais importantes de sua carreira. As duas instalações que serão realizadas oferecerão um contraste de experiênciasque transformará os espaços, desfocando o horizonte em luz e escuridão.