Nicolás Valencia

Arquiteto chileno Nicolas Valencia é o ex-Chefe Editorial da ArchDaily, liderando uma equipe editorial global. Premiado como Arquiteto Jovem de 2022 pelo Colégio de Arquitetos do Chile ---- @nicolasvalencia.cl | nicolasvalencia.cl | hellonicolasvalencia@gmail.com

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

#UrbanMaking: inclusão e inovação no mobiliário urbano de Barcelona

Organizado pela ESARQ-UIC, #UrbanMaking foi o título da 18° edição do Taller Vertical, o workshop transversal universitário catalão, no qual os estudantes desenharam e construíram com o objetivo de "(re) projetar elementos de mobiliário urbano pensando em todos os setores da população, enfatizando aqueles setores tradicionalmente menos considerados, que promovem inclusão, interação, inovação, aprendizagem e mudança".

Dirigido por Raquel Colacios e Iván Llach e coordenado por Marta García Orte e Alex F. Azofra, a presente edição do workshop premiou com o primeiro lugar o protótipo Park(ing) birds por “um ícone ecológico capaz de conviver em um entorno urbano. A inteligência de passar de um elemento individual a um coletivo, soma de pequenos objetos. Uma peça muito bem resolvida a nível formal e construtivo".

Conheça as propostas a seguir.

Papel quadriculado: a origem de Super Mario Bros

Até o o momento, já foram criadas mais de 6 milhões de fases para o jogo Super Mario Maker, onde os usuários podem criar seus próprios ambientes e nível de dificuldade de jogo com todas as ferramentas disponíveis no universo criativo do Mario. O encanador que já divertiu milhões de pessoas com suas aventuras completou 30 anos em setembro do ano passado; data que marca o lançamento do primeiro Super Mario Bros.

Há alguns meses, marcando a estreia de Super Mario Maker na última E3, Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka, criadores do Super Mario Bros, explicaram como desenharam em 1985 as fases do clássico jogo da Nintendo: com folhas de papel quadriculado.

Sim, com folhas quadriculadas e papel manteiga os artistas japoneses desenharam com detalhes cada cenário, editando a posição dos inimigos, as armadilhas e também a imagem do início do jogo.

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Networked Urbanism, a instalação do "Ecosistema Urbano" na Bienal de Shenzhen

Em exibição até o dia 3 de março deste ano, Ecosistema Urbano apresentou a instalação Networked Urbanism na seção Radical Urbanism da Bi-City Biennale of Urbanism/Architecture de Shenzhen (China), junto a montagens de Radical Temporalities e o trabalho de Santiago Cirugeda, Teddy Cruz e Iwan Baan, entre outros.

Na seção comissariada por Alfredo Brillermbourg e Hubert Klumpner, o escritório espanhol apresentou uma década de projetos pilotos, como o Plan Encarnacion Más, o Plano do Centro Histórico de Asunción e o Projeto Cuenca RED para a reativação do espaço público do Centro Histórico de Cuenca no Equador. Além disto , deixaram à disposição dos visitantes um conjunto de 18 peças de tamanho real da Cadeira Madrid, uma proposta de mobiliário urbano flexível e multiuso desenvolvido originalmente para a Fundación Madrid Global entre 2009 e 2010.

"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen

Na recente Bienal de Arquitetura e Urbanismo em Shenzhen, Rahul Mehrotra (Harvard GSD) e Felipe Vera em colaboração com Diego Pinochet (ambos professores do DesignLab UAI, Chile), apresentaram a exposição Radical Temporalities: The landscape of ephemeral urbanism, que exibiu mais de 120 casos de urbanizações temporárias ao redor do mundo.

Radical Temporalities é uma das montagens presentes na auto-denominada "única" bienal que simultaneamente aborda o campo do urbanismo e arquitetura mundialmente, congregando duas cidades vizinhas (Hong Kong e Shenzhen) em torno do tema da "cidade atual".

"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 1 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 2 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 3 of 4"Radical Temporalities", um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Image 4 of 4Radical Temporalities, um registro do urbanismo efêmero na Bienal de Shenzhen - Mais Imagens+ 8

Quem deve vencer o Prêmio Ibero-americano de Arquitetura e Urbanismo 2016?

Estamos a alguns dias do encerramento das inscrições da décima edição do Prêmio Ibero-americano de Arquitetura e Urbanismo, realizado juntamente com a próxima BIAU que acontecerá em julho deste ano em São Paulo. Desde 1998, quando várias nacionalidades foram reconhecidas na primeira edição do prêmio (Francisco Sáenz de Oiza, Paulo Mendes da Rocha, Eladio Dieste e Fernando Távora), até 2014, com a premiação do venezuelano Fruto Vivas, sempre se discute sobre quem merece ser homenageado em eventos internacionais deste porte.

Estão incluídas obras de discussão teórica? Compromisso social ou experimentação estrutural? Que "valores relacionados com a arquitetura e o urbanismo da Iberoamérica" devem ser reconhecidos neste prêmio? Considerando que são necessários apenas 15 arquitetos ibero-americanos, espanhóis ou portugueses para inscrever um candidato via online (até o dia 29 de janeiro), compartilhamos com vocês a lista dos arquitetos premiados e abrimos o debate: quem merece receber este prêmio na X BIAU?

Ciclovias, imigrantes e relíquias do futuro: 4 reflexões sobre arquitetura e cidade na Holanda

No final do mês de novembro tivemos o privilégio de visitar a Holanda (Países Baixos) graças ao convite que recebemos do Het Nieuwe Instituut (HNI): viajando entre Amsterdã, Roterdã e o charmoso povoado de Radio Kootwijk nos encharcamos da cultura holandesa, observando e pensando em voz alta, criando dúvidas e tentando resolvê-las na volta para casa.

Por isso, decidimos compartilhar com vocês uma série de reflexões pessoais sobre a arquitetura e o urbanismo da Holanda, acreditando que a partir de pequenos detalhes podemos discutir grandes temas.

Discorreremos sobre entender o êxito dos seus 32.000 km de ciclovias, a importância dos imigrantes na sua atual gastronomia, o inferno dos barcos durante séculos e que terminou sendo convertido em um aeroporto, as novas tipologias arquitetônicas em vias de extinção e os atuais experimentos de materiais carbono zero.

A seguir, um convite a observar e deixar de turistar. 

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Freddy Mamani e o surgimento de uma nova arquitetura andina na Bolívia

Resgatada pela arquiteta Elisabetta Andreoli e pela artista Ligia D’andrea no livro “Arquitetura andina da Bolívia”, a invasão midiática desta arquitetura, com a mão de Freddy Mamani -um ex-pedreiro que se tornou engenheiro e construtor- converteu-se na desculpa perfeita para falar sobre tudo no país altiplano: as carências e luxos de uma rápida expansão urbana dispersa no El Alto, a cidade mais jovem da Bolívia; o nascimento de uma nova burguesia aimara diante da indiferença da elite branca; e o nascimento de uma identidade arquitetônica contemporânea que incomoda puristas e enche de orgulho os aimaras, mas que é rejeitada pelas escolas locais de arquitetura.

Confira a seguir o artigo sobre esta nova arquitetura, juntamente com as fotografias de Alfredo Zeballos.

Unesco elege Barcelona, Medellín e Montevidéu como cidades criativas

A Diretora Geral da Unesco, Irina Bokova, anunciou recentemente que Barcelona (Espanha), Medellín (Colômbia) e Montevidéu (Uruguai) fazem agora parte da lista de 47 cidades do mundo que conformam a Rede de Cidades Criativas. Ao passo que Barcelona e a capital uruguaia se qualificam como Cidades Literárias, a cidade colombiana se enquadra na categoria Música.

A Rede de Cidades Criativas foi criada em 2004 pela Unesco e busca estimular a "cooperação internacional com e entre cidades comprometidas a investir na criatividade como motor do desenvolvimento urbano sustentável, da inclusão social e da vitalidade cultural."

Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps

Segundo o International Centre for Prison Studies (ICPS), os Estados Unidos não são apenas o país com a maior população carcerária do mundo, com 2,2 milhões de detentos (o Brasil está em terceiro lugar, com 715 mil), mas também contam com a maior taxa de presidiários para cada 100 mil habitantes, totalizando 25% de toda a população carcerária do mundo. A infraestrutura para abrigar este contingente interfere bastante na geografia, sobretudo pelas condições de isolamento, conectividade e habitabilidade sob um regime de vigilância onipresente.

Então, como é a geografia do cárcere nos Estados Unidos? Criado pelo artista Josh Begley, Prison Map é um projeto que localiza as prisões georreferenciadas dos Estados Unidos.

Veja nossa seleção de imagens, a seguir.

Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps - Image 1 of 4Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps - Image 2 of 4Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps - Image 3 of 4Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps - Image 4 of 4Prision Map: cárceres vistos a partir do Google Maps - Mais Imagens+ 25

A beleza da simetria em 12 fotografias

A simetria sempre foi um tema de obsessão na arquitetura. Dos romanos à renascença, esta foi usada como ferramenta para encontrar a verdadeira beleza. Todavia, no início do movimento moderno, sua erradicação foi vista como um claro sinal para demonstrar a força renovadora das vanguardas.

Algo de belo existe na simetria, sem dúvida, e como sinal claro dos tempos atuais, contas no Instagram como @symmetricalmonsters compilam as melhores fotografias que retratam a simetria na arquitetura da vida diária.

Veja nossa seleção de fotos, a seguir.

Ilhas artificiais que purificam a água de canais urbanos

Algumas cidades da Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, China e Filipinas colocaram em prática uma estratégia simples, porém eficaz, para purificar a água de seus canais: ilhas flutuantes artificiais construídas para melhorar a qualidade de água e também regenerar o habitat natural e enriquecer a fauna e flora local. 

Os idealizadores da proposta são os escoceses Galen Fulford, Michael Shaw e Lisa Shaw, que fundaram em 2008 a companhia Biomatrix Water alguns anos após desenvolverem o projeto Ecovillage International que tinha como objetivo garantir o acesso à água potável em países do hemisfério sul. 

Qual o edifício mais alto do mundo?

A humanidade se tornou obcecada em romper limites, estabelecendo recordes com o único propósito de rompê-los mais uma vez. Com efeito, o skyline de nossas cidades sempre fora definido por quem ostenta o poder em cada época da história. Já foram as igrejas, em seguida as instituições públicas e, nas últimas décadas, são os arranha-céus comerciais que nos lembram quem são aqueles que podem chegar mais alto, literalmente. 

Atualmente existem instituições que estabelecem os parâmetros objetivos para definir quanto mede exatamente um edifício. Considera-se as antenas e outros equipamentos para somar alguns metros? E se o último nível não for habitável? O  CTBUH (Council on Tall Buildings and Urban Habitat) tem bastante claro estes parâmetros, contabilizando mais de 3.400 edifícios com mais de 150 metros de altura. 

Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15

Por seu trabalho na obra das Oficinas Zamora, o arquiteto espanhol Alberto Campo Baeza foi reconhecido com o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 por sua "correta atitude na hora de resolver o programa atual, (combinado) sabiamente na obra a contemporaneidade com a compreensão respeitosa do existente", segundo explicou o júri da organização.

PRemiada com 30 mil euros, a obra de Campo Baeza foi escolhida entre 750 projetos apresentados por 100 participantes provenientes de 6 países europeus. Além disso, foram escolhidos outros cinco vencedores e dois finalistas em nível nacional, enquanto que a menção especial para arquitetos jovens foi concedida ao francês Samuel Delmas (a+ samueldelmas architects urbanistes) por seu edifício em Nozay, França.

Conheça os projetos premiados por país, a seguir.

Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 - Image 1 of 4Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 - Image 2 of 4Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 - Image 3 of 4Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 - Image 4 of 4Alberto Campo Baeza vence o Grande Prêmio Internacional de Arquitetura BigMat' 15 - Mais Imagens+ 2

Arquitetura Falante, a proposta de Giancarlo Mazzanti na Bienal de Arquitetura de Chicago

"Qual é o estado da arte da arquitetura atual?" foi a pergunta feita por Joseph Grima e Sarah Herda, diretores artísticos da Primeira Bienal de Arquitetura de Chicago, onde 40 arquitetos de todo o mundo foram convidados a refletir, buscando "demostrar como a criatividade e inovação podem transformar radicalmente nossas experiências vividas", segundo os organizadores.

Entre os escritórios convidados ao evento, A Equipe de Mazzanti (Giancarlo Mazzanti) defende que a arquitetura é um processo vivo muito mais do que um objeto finalizado e estático". Justificando esta postura, o escritório apresentou a A Arquitetura Falante ("Speaking Architecture"), uma exibição "pensada como um lugar para brincar, uma cobertura de ações e reações; uma arquitetura de eventos".

Com a intenção de que o espectador aprenda a ter controle, a instalação rompe com a concepção clássica da exibição, como espaço controlado, estático, limitado e unidirecional. Na mudança, criam "novas possibilidades e distintas configurações para habitar o espaço".

Conheça a instalação a seguir.

Finite Format: Pezo von Ellrichshausen explora a diversidade da repetição na arquitetura

"Finite Format" é o nome da exposição do escritório chileno Pezo von Ellrichshausen em uma das instituições culturais mais importantes da República Checa: a Casa da Arte de České Budějovice, localizado na cidade homônima. Composta por mais de 480 pinturas (Finite Format) e uma série de seus desenhos em tinta (Infinite Motive), a exposição confirma o método dos arquitetos "para entender não apenas as qualidades artísticas em um trabalho de arquitetura, mas também os atributos arquitetônicos de um trabalho de arte", comentou a instituição.

Paralelamente, Pezo y von Ellrichshausen trabalharam com um ateliê de 14 estudantes de arquitetura da Universidade de Liberec na concepção e construção de uma maquete de 12 metros quadrados para "Infinite Motive". Tendo no círculo seu elemento básico, os autores refletem sobre como as intenções arquitetônicas podem "ser diluídas por meio da repetição de uma única figura de várias dimensões."

10 impressionantes marcos arquitetônicos da Europa em GIFs

Financiado através do Kickstarter, o curta-metragem Night Vision, dirigido pelo jovem cineasta Luke Shepard, é uma “exploração visual de edifícios, monumentos e marcos históricos à noite”, realizada após uma viagem por 36 cidades e 21 países europeus, registrando milhares de “fotografias cuidadosamente tiradas, reunidas e estabilizadas em pós-produção”.

Aqui, apresentamos uma série de GIFs publicados por Shepard que em poucos segundos revelam a beleza de dez ícones do patrimônio europeu, desde o edifício Matrópolis na Espanha (imagem principal deste post) até o Brandenburger Tor em Berlim.

Veja a série de GIFs, a seguir.

Kaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate

Construída em 1912, esta igreja em Astúrias (Espanha) escapou da demolição nos anos sessenta e após uma mal sucedida tentativa de renovação no início da atual crise econômica espanhola, seus atuais donos decidiram intervir em sua estrutura. Junto a amigos - todos skatistas conhecidos como Church Brigade - a transformaram em um skatepark interno em meados de 2012.

Assim nasceu a Iglesia Skate, uma singular transformação que atraiu a atenção do artista espanhol Okuda San Miguel (1980), que em uma espécie de "catarsis final", como ele mesmo define, lançou, juntamente com os skatistas, o Kaos Temple, uma campanha de financiamento coletivo que busca preencher com cores cada canto da igreja, reinterpretando esta tipologia "como lugar de reunião e referência artística e cultural em pleno século XXI."

Saiba mais sobre a campanha e o trabalho de Okuda, a seguir.

Kaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate - Imagem de DestaqueKaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate - Image 1 of 4Kaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate - Image 2 of 4Kaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate - Image 3 of 4Kaos Temple: Campanha para levar arte a uma igreja convertida em pista de skate - Mais Imagens

Freddy Mamani: "Não é arquitetura exótica, mas uma arquitetura andina que transmite identidade"

Freddy Mamani, arquiteto boliviano, focou sua carreira na construção. Quando criança, passava suas férias brincando com os montes de brita. cimento e areia com os quais trabalhava seu pai. De pedreiro, interessou-se em dar um passo além e acabou estudando engenharia, construção e, recentemente, arquitetura. Aos 42 anos, já ergueu mais de 60 obras em El Alto, local onde mora e é reconhecido por aquilo que denomina "arquitetura andina", uma incipiente definição marcada pela presença de cores vibrantes e elementos geométricos tomados emprestados da cultura Tiahuanaco, antecedente do Império Inca.

Na ocasião do Mês do Desenho, organizado pelo Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, conversamos com Freddy Mamani, que nesta entrevista explica as principais referências na construção dessa linguagem local e argumenta contra as críticas do establishment boliviano, incluindo universidade e grêmios.

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