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Noticias de Arquitetura

SANAA projeta expansão da Galeria de Arte de New South Wales em Sydney

O escritório japonês SANAA projetou o anexo da Galeria de Arte de New South Wales (AGNSW) em Sydney. Primeira obra do escritório na Austrália, o projeto visa transformar um dos principais museus de arte da região, conectando-o a um jardim público com vista para o porto. Com uma natureza diáfana e iluminada, o novo edifício foi concebido para contrastar com o antigo, uma construção neoclássica do século XIX.

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Fôrmas de bambu em projetos de concreto aparente

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Casa de los Árboles / Vo Trong Nghia Architects. Image © Hiroyuki Oki

Embora o concreto seja um dos sistemas construtivos mais utilizados no mundo todo, seja por sua durabilidade, maleabilidade e/ou resistência às intempéries, não devemos esquecer que a industria do concreto é uma das maiores emissoras de CO2 relacionas à industria da construção civil. Por este motivo, ao longo dos últimos anos, muitos arquitetos e arquitetas passar a experimentar novas possibilidades para tratar de otimizar seu rendimento, apropriando-se de todas as suas vantagens técnicas e buscando resolver alguns de suas desvantagens ambientais. Como resultado disso, alguns projetistas passaram a explorar a possibilidade de substituir as tradicionais fôrmas de madeira por materiais mais sustentáveis como o bambu, uma planta que cresce em abundância em quase todas as partes do mundo e que, com um baixo impacto ambiental, permite obter acabamentos aparentes com texturas de grande qualidade.

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A arte urbana do distanciamento social

Viver em isolamento despertou em muitos arquitetos e arquitetas uma centelha de criatividade levando-os a explorar meios e métodos não convencionais para conceber seus projetos e instalações. Ao invés de fecharem seus escritórios e colocarem todos os projetos em andamento em standby até que a vida voltasse ao normal, profissionais das áreas criativas se mantiveram ativos, buscando inspiração em outras disciplinas como as artes performáticas e o teatro, vencendo o desafio imposto pelas regras de distanciamento social para (re)aproximarem-se de seus clientes e espectadores.

Ashley Bigham e Erik Herrmann, sócios e fundadores do Outpost Office, utilizaram-se deste tempo de distanciamento físico do trabalho prático para repensar a questão da “mobilidade”, desenvolvendo uma série de desenhos em escala 1:1 durante seu retiro no campus Ragdale, Illinois. Apropriando-se de tecnologias de ultima geração, a dupla utilizou robôs de marcação de campo controlados por GPS para criar uma instalação em escala urbana que procura responder algumas das principais questões relacionadas aos espaços públicos. Como resultado, Bigham e Herrmann receberam o primeiro prêmio no concurso Ragdale Ring 2020.

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Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily 2020 está aberto à votação

As visualizações arquitetônicas atingiram recentemente níveis impensáveis, sendo uma grande fonte de inspiração e parte fundamental do processo projetual na arquitetura. Sendo assim, nos orgulhamos de anunciar a primeira edição do Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily, onde premiaremos as melhores do ano.

Para nós, as visualizações se tornaram uma ferramenta poderosa que amplia a forma como se pensa e projeta cidades, edifícios e estruturas. É por isso que - graças a IPEVO, Cove.tool e Concepts - lançamos a 1ª edição do Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily: para encontrar os melhores talentos do mundo e descobrir quem está ditando as tendências através de seu trabalho e estética, ajudando-nos a visualizar o futuro da arquitetura e sua representação.



Natureza construída: quando a arquitetura desafia a escala humana

Ir além da escala humana não é novidade. Por séculos, construtores, engenheiros e arquitetos têm criado edifícios monumentais para marcar a espiritualidade ou o poder político. Palácios, edifícios governamentais ou templos sempre atraíram a admiração e reverência das pessoas, alimentando a ainda não totalmente compreensível obsessão por construções em grande escala.

Hoje em dia, algumas das maiores e mais impressionantes estruturas estão menos relacionadas a funções religiosas ou governamentais e parecem estar se voltando para programas mais culturais. Além disso, na maioria das vezes, as estruturas são abertamente releituras da natureza.

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Dicas para escolher espécies de árvores em ambientes urbanos

Nos primeiros anos da história moderna, os monges taoístas cultivavam Bonsais buscando trazer a beleza das árvores do exterior para o interior, considerando-as um elo entre o humano e o divino. No século XVIII, na periferia de algumas cidades europeias, surgiram diversos passeios ou avenidas arborizadas, gerando espaços de descanso e socialização até então inexistentes nas cidades da época.

Nas cidades modernas, as árvores são utilizadas como elementos essenciais nos processos de urbanização e as espécies vegetais são um contraponto insubstituível às construções e à harmonização dos espaços. A boa escolha das espécies de árvores e sua correta manutenção geram inúmeros benefícios, como isolamento acústico e visual, regulação da temperatura, geração de corredores biológicos e controle da velocidade do vento. O principal erro na escolha de uma espécie é não considerar que se trata de um ser vivo, que tem necessidades específicas e que possui externalidades.

O que considerar para escolhê-los corretamente?

Kengo Kuma projeta biblioteca de madeira na Noruega

Kengo Kuma & Associates e Mad Arkitekter venceram o concurso para a nova Biblioteca Ibsen em Skien, Noruega. Trabalhando em parceria com a BuroHappold Engineering, a equipe desenvolveu o projeto como uma homenagem ao renomado dramaturgo Henrik Ibsen. Um novo centro cultural na cidade, o objetivo da biblioteca é tornar o drama e a literatura de Ibsen acessíveis a todos.

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Escala humana na cidade a partir de uma perspectiva feminista, transversal e política

Observar a realidade de nosso ambiente construído nos permite reconhecer que existem identidades que os modelos e escalas existentes não representam. Estas vozes, não por acaso, têm sido as grandes ausências nos processos de planejamento e construção das cidades e de sua arquitetura. Seus desejos e formas de ser e viver no mundo foram excluídos e tornados invisíveis. Isso nos faz repensar quais vozes são representadas nos debates sobre o urbano e para quem se projeta a cidade?

Por que projetar espaços com móveis sobre rodas?

Por que projetar espaços com móveis sobre rodas? - Image 1 of 4Por que projetar espaços com móveis sobre rodas? - Image 2 of 4Por que projetar espaços com móveis sobre rodas? - Image 3 of 4Por que projetar espaços com móveis sobre rodas? - Image 4 of 4Por que projetar espaços com móveis sobre rodas? - Mais Imagens+ 30

Numa época em que o espaço se torna cada vez mais limitado e as pessoas passam mais tempo em casa, a flexibilidade apresenta-se como uma estratégia subutilizada nos projetos internos. Com móveis flexíveis, os residentes podem otimizar a metragem quadrada e remodelar facilmente as configurações de acordo com requisitos específicos e as necessidades de mudança. A seguir, discutimos os benefícios e variações dos móveis sobre rodas, encerrando com 7 projetos exemplificando sua aplicação prática e criativa.

Relatório: Como arquitetos e profissionais da construção especificam materiais e produtos?

Em junho deste ano, publicamos uma pesquisa chamada "Como arquitetos e profissionais da construção especificam materiais e produtos?". O objetivo era entender melhor os comportamentos e necessidades dos arquitetos durante a etapa de especificação no processo de projeto.

"Parasita" e a arquitetura de interiores do cinema

O episódio mais recente do Arquicast trata do premiado e surpreendente filme sul-coreano Parasita (2019). O diretor Bong Joon-Ho nos convida a refletir sobre fatos e estigmas de uma realidade social que, apesar de focada numa determinada cultura, é representativa de contextos urbanos diversos, como o sul-americano. A luta de classes, afinal, é característica das sociedades modernas e se vê refletida nos espaços que abrigam essas sociedades. Neste sentido, Parasita é uma aula sobre como as desigualdades estruturais desenham a qualidade do ambiente onde vivemos.

O futuro das Habitações Sociais pode ser a impressão em 3D?

É tudo muito recente: faz menos de um ano que uma família francesa se tornou a primeira do mundo a morar em um casa impressa em 3D - aliás, há menos de 20 anos, casas impressas em 3D eram um sonho longínquo. Mas essa nova tecnologia vem sendo desenvolvida rapidamente e desponta como uma possível contribuição à crise habitacional em todo o mundo.

Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu

Remanescentes do período de ocupação soviética, espaços urbanos monumentais e representativos de muitas das cidades do chamado Bloco de Leste Europeu ainda constituem um legado desafiador, tanto para seus cidadãos quanto para os arquitetos que nestes contextos projetam seus edifícios e espaços. Em completo desacordo com ambientes urbanos contemporâneos, regidos por valores democráticos e sociais, estes espaços ainda hoje representam um problema a ser resolvido. Edifícios e espaços públicos ideologicamente carregados estão aos poucos sendo recuperados, reconciliando os cidadãos com sua própria história—um passado que muitas vezes tende a ser esquecido e até apagado. Neste contexto, a (re)introdução da escala humana tem auxiliado arquitetos e urbanistas a restaurar a vitalidade dos espaços públicos destas cidades.

Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu - Image 10 of 4Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu - Image 2 of 4Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu - Image 1 of 4Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu - Image 3 of 4Monumentalidade ressignificada: a transformação da arquitetura e dos espaços públicos do leste europeu - Mais Imagens+ 9

Casa projetada por David Adjaye para fundação de Brad Pitt será demolida por falhas na execução

Projetada por David Adjaye para a Make It Right, uma fundação sem fins lucrativos fundada por Brad Pitt em 2007, a pequena residência da rua Reynes, em Nova Orleans, foi condenada pela defesa civil e deverá ser demolida em breve.

De acordo com notícia divulgada pela NOLA.com, a defesa civil da cidade de Nova Orleans interditou o edifício e colou um “aviso de demolição” na placa da obra da rua Reynes, número 1826, logo após a publicação de uma nota oficial dizendo que o edifício “está em iminente perigo de colapso”.

Tetos de tijolo criam novas possibilidades arquitetônicas

Culinária, cultura, passeios turísticos e o convívio com os habitantes locais são razões pelas quais as pessoas gostam de viajar. O fator comum que nos atrai a explorar novos lugares, no entanto, é simplesmente a chance de experimentar cidades e paisagens diferentes de nosso ambiente familiar. Por exemplo, quando os turistas chineses puderem visitar Copenhague novamente, poderão admirar as sinuosas ciclovias da capital à beira-mar, os exuberantes parques e as tradições dos tijolos escandinavos aparentes em Nyhavn. Da mesma forma, um turista dinamarquês certamente ficaria surpreso com a escala impressionante de Pequim, com mais de 9 milhões de bicicletas e a exibição da cultura chinesa antiga justaposta à sociedade moderna.

21 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns

21 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns - Image 1 of 421 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns - Image 2 of 421 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns - Image 3 of 421 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns - Image 4 of 421 Projetos em que Kengo Kuma (re)usa materiais de maneiras incomuns - Mais Imagens+ 41

Kengo Kuma utiliza os materiais para se conectar com o contexto local e os usuários de seus projetos. As texturas e formas elementares dos materiais, sistemas construtivos e produtos são expostas e utilizadas em favor do conceito arquitetônico, valorizando as funções que serão executadas em cada edifício.

De vitrines feitas com telhas cerâmicas a painéis que filtram a luz com à luz peneirada criada por chapas metálicas expandidas, passando por um revestimento de poliéster etéreo, Kuma entende o material como um componente essencial que pode fazer a diferença na arquitetura, desde os estágios do projeto. Apresentamos, em seguida, 21 projetos nos quais Kengo Kuma usa e reúsa materiais de construção com maestria.

Mapa da Desigualdade 2020 é lançado pela Rede Nossa São Paulo

No dia 29 de outubro foi lançado virtualmente o Mapa da Desigualdade 2020. Realizado pela Rede Nossa São Paulo e o programa Cidades Sustentáveis, a pesquisa mapeia índices como mobilidade, direitos humanos, educação e saúde nos 96 distritos da cidade.

Embora o mapeamento seja realizado com dados pré-pandêmicos, o objetivo é que as informações nele contidas referenciem a elaboração de políticas públicas que mitiguem índices de desigualdade, acentuados durante a pandemia de Covid-19.

Arquiteturas e máscaras: a representação do tempo nas imagens

Fabricado entre 1924 e 1928, o Avions Voisin C7 apresentava uma construção inovadora para a época. O uso intenso de vidro, uma carroceria de alumínio e os ângulos agudos remetiam às formas de uma aeronave. Este era o automóvel que Le Corbusier gostava de estacionar em frente às suas obras – para o arquiteto, o automóvel era a tradução definitiva da modernidade e da técnica combinadas em um único objeto. Ele acreditava firmemente que a arquitetura tinha muitas lições a aprender com a máquina.

Com 3 marchas e 30 cavalos de força, dificilmente alguém utilizaria esse carro atualmente, e a indústria automobilística já sofreu inúmeras inovações desde a época. A arquitetura de Corbusier, no entanto, não parece tão datada aos olhos: são os automóveis registrados junto a um edifício recém construído que mais evidenciam o quão antiga é a foto. Localizar subsídios que denunciem o período da fotografia é um método eficiente, e para a arquitetura isso é ainda mais evidente. Seja um eletrodoméstico, um monitor de computador ou um detalhe específico, há elementos que tornam esse trabalho mais fácil. 

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Para além da escala humana: ecossistemas, migrações e paisagens desumanizadas

A escala humana na arquitetura abrange desde dimensões físicas de um determinado edifício ou ambiente construído até a percepção ou experiência do espaço por meio dos sentidos. Portanto, a escala humana pode ser entendida como um parâmetro que surge do confrontamento entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inseridos. Entretanto, à medida que passamos a observar a arquitetura para além da escala humana, onde a ergonometria já não mais desempenha um papel primordial na concepção do espaço e seus componentes, nos deparamos com uma série de novas tipologias arquitetônicas, as quais nos permitem refletir e repensar a maneira como concebemos nossos edifícios e espaços urbanos.

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6 Cidades que trocaram suas rodovias por parques urbanos

As autoestradas construídas nas cidades são muitas vezes pensadas como uma solução para congestionamento de veículos. Entretanto, a teoria da demanda induzida tem demonstrado que quando os motoristas contam com mais vias, optam por seguir usando este meio ao invés de utilizar o transporte público ou a bicicleta e, como resultado, o congestionamento não diminui. 

Por isso, existem cidades que têm optado por acabar com o espaço dos automóveis e, onde havia autoestradas, hoje há parques urbanos e ruas menos congestionadas.

A seguir mostramos seis casos deste tipo. Alguns já estão concluídos, enquanto que alguns ainda estão em fase de construção. Para a surpresa de alguns, a maioria dos projetos estão nos EUA, o que reflete que os projetistas deste país estão estudando as políticas de transporte européias, tal como lhes contamos sobre as 9 razões do porquê os EUA são mais dependentes do automóvel do que a Europa.

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Saúde mental de estudantes de arquitetura está comprometida, revela pesquisa do RIBA

Um estudo recente conduzido pelo Royal Institute of British Architects (RIBA) examinou como os estudantes de arquitetura foram afetados pela pandemia. Analisando 398 estudantes, a pesquisa descobriu que esses jovens estão sob significativa carga de estresse e preocupados com o futuro de suas carreiras. Os resultados destacam que 58% dos alunos estão com problemas de saúde mental e quase metade está preocupada com as perspectivas de emprego.

Arquitetura e natureza: estratégias de intervenção em paisagens sensíveis

A intervenção humana sobre a paisagem natural é em si, algo contraditório. Se por um lado a arquitetura nos permite um acesso imersivo ao ambiente natural, por outro, edificar sobre a paisagens sensíveis significa despojá-la de sua própria essência. Portanto, ao considerarmos a arquitetura como um artifício que normatiza a presença humana na paisagem natural, o ato de construir implica também estarmos conscientes das múltiplas escalas envolvidas e, acima de tudo, de que a arquitetura—especialmente nestes contextos—é a nossa principal ferramenta para estabelecer os limites entre o acesso à paisagem e a preservação do meio ambiente. Explorando uma variedade de diferentes abordagens e estratégias formais de projeto, apresentaremos à seguir uma série de importantes lições apreendidas através de experiências concretas realizadas por distintos arquitetos e escritórios de arquitetura, experimentos que nos ensinam outras formas de abordar as relações entre a arquitetura e a paisagem.

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