Nossas cidades, vulneráveis por natureza e desenho, geraram o maior desafio que a humanidade precisa enfrentar. Com a expectativa de que a grande maioria da população se estabeleça em aglomerações urbanas, a rápida urbanização levantará a questão da adaptabilidade à futuras transformações sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.
De fato, a principal problemática da década questiona como nossas cidades irão lidar com fatores que mudam rapidamente. Ela também analisa os aspectos mais importantes a serem considerados para garantir o crescimento a longo prazo. Neste artigo, destacamos os principais pontos que ajudam a proteger nossas cidades no futuro criando um tecido habitável, inclusivo e competitivo que se adapta a qualquer transformação futura inesperada.
Com a alta densidade populacional das cidades e o apetite voraz do mercado por cada metro quadrado, não é incomum que a vegetação urbana seja algo deixado de lado. É por essa razão que florestas, hortas e jardins verticais venham despertando tanto interesse e figurado em propostas diversas. Utilizar o plano vertical para manter plantas parece uma saída coerente e de bom senso, sobretudo quando não há possibilidade de trazer o verde para o nível das pessoas, nas ruas.
As recentes enchentes em Belo Horizonte e em outras cidades mineiras assustaram a população. Vídeos mostrando a força das águas arrastando carros e derrubando estruturas impressionaram todo o país. O estado de alerta não se resumiu a Minas Gerais. Grande parte do Sudeste enfrentou fortes chuvas, provocando grandes transtornos. No Espírito Santo, por exemplo, mais de 5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, e São Paulo entrou em estado de atenção por alagamentos. Enquanto isso, no Rio, uma situação envolvendo algas nos mananciais provocou o contrário: crise de água causada pela qualidade da água que chegava à torneira das pessoas.
https://www.archdaily.com.br/br/933675/infraestrutura-natural-pode-evitar-desastres-como-as-enchentes-de-minas-gerais-e-sao-pauloWRI Brasil
O projeto do novo edifício da Biblioteca da Universidade de Bristol acaba de ser enviado para a aprovação. A proposta para o novo marco urbano do Campus da cidade de Bristol foi desenvolvida por uma equipe multidisciplinar composta pela Schmidt Hammer Lassen, a Hawkins\Brown e a BuroHappold.
A história da arquitetura demonstra que o uso do material aparente sempre foi algo corrente, seja em antigas técnicas vernaculares ou dentro do movimento brutalista, para citar alguns exemplos. É evidente que a linguagem de um projeto muitas vezes está estritamente ligada ao seu material, pois diversas sensações, assim como a percepção do espaço, são dirigidas pela qualidade estética e física do elemento escolhido. Por este motivo, aqui reunimos dez edifícios que ressaltam a qualidade de seus materiais, seja para fazer um discurso, reinterpretar alguma técnica do passado ou até mesmo para ressignificar a potência de alguns desses elementos.
Assim como a pedra, a madeira e outros materiais naturais, desde os primórdios da história mundial o Homem já utilizava a palha como material construtivo. Contanto, com o advento de novas tecnologias, como é o caso do concreto, e a ideia de Progresso alavancada com a revolução Industrial e consequentemente, com o surgimento do aço, parte dos materiais anteriormente utilizados perderam força e foram massivamente substituídos por outras tecnologias.
O MVRDV acaba de vencer mais um concurso de arquitetura. O escritório holandês será responsável pelo desenvolvimento de um plano diretor para um novo distrito cultural e criativo no coração da cidade de Potsdam, na Alemanha. O projeto, desenvolvido sob encomenda para os empreendedores da Glockenweiß, o qual foi muito bem recebido pela comissão organizadora do concurso, principalmente por propor uma ocupação mais eficiente do espaço, disponibilizando uma área útil maior do que o que havia sido previsto pelas bases do concurso.
O escritório australiano ARM Architecture iniciou o projeto de reforma da sala de concertos da icônica Ópera de Sydney, de Jørn Utzon. As obras durarão dois anos e visam aprimorar o espaço para receber performances, melhorar a acústica, a acessibilidade e criar um ambiente de trabalho mais adequado às normas de segurança atuais. O projeto inclui um novo teto acústico, novas cortinas automatizadas e um sistema de som 3D para performances.
A Laka divulgou os resultados da competição Arquitetura que Reage [Architecture that Reacts], que reuniu mais de 200 inscrições. Com o objetivo de diversificar os resultados, o tema se concentrou nas esferas de design arquitetônico, urbanismo, tecnologia ou design de produto, "capaz de interagir dinamicamente com seu ambiente social, natural ou construído". De fato, o assunto gira em torno de “soluções interdisciplinares desenvolvidas através de um processo de mudanças e ajustes”.
Um painel internacional de jurados examinou os projetos de 350 participantes de 40 países e selecionou as propostas que “tiravam vantagens de disciplinas como robótica, mecânica, fabricação digital, biodesign e biofabricação, design computacional, ciência dos materiais, bioarquitetura, ciências sociais, design industrial, mobilidade e muito mais”. Confira a seguir a lista completa dos vencedores.
O espaço há muito tempo capturou nossa imaginação, olhando para a imensidão acima de nós, escritores, cientistas e designers sempre sonharam com novas visões para o futuro em planetas distantes. Marte está no centro desse discurso, o planeta mais habitável em nosso sistema solar depois da Terra. As propostas para o planeta vermelho exploram como podemos criar territórios humanos no espaço sideral.
A Universidade de São Paulo (USP) disponibilizou mais de 3 mil livros e periódicos para consulta e download na página da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Entre os volumes estão diversos livros raros, mapas, documentos históricos, imagens e manuscritos indexados por autor, assunto, título e ano.
De fácil acesso, o acervo abrange uma grande variedade de assuntos que vão de agricultura a direto constitucional, passando por artes, ciências, jornalismo, cinema e também arquitetura e cidades.
Com a crescente conscientização sobre o impacto ambiental da queima de combustíveis fósseis, os quais também são amplamente utilizados para a produção de energia consumida por edifícios, espera-se dos arquitetos um posicionamento cada vez mais crítico e que sejam capazes de incorporar em seus projetos fontes energéticas alternativas como uma solução para minimizar a dependência das atividades humanas dos combustíveis fósseis. Entre as fontes mais progressivas de geração de energia está a biomassa, um sistema que combina o uso de matérias-primas sustentáveis que resultam em uma menor emissão de CO2 se comparado com outros tradicionais sistemas à combustão. Neste contexto em que a biomassa parece ser a alternativa mais viável às usinas movidas a gás e a carvão, levantamos a seguinte questão: o que é a energia de biomassa afinal, e quais suas principais vantagens e desvantagens?
https://www.archdaily.com.br/br/933372/o-que-e-energia-de-biomassaNiall Patrick Walsh
Um dos materiais construtivos mais antigos, a pedra perdurou na história da arquitetura por suas características de resistência e durabilidade. Frequentemente utilizada em estruturas de proteção, como fortificações e muros, a pedra também é, historicamente, a base para uma série de construções com diferentes fins, como o residencial, na qual foi empregada desde os primeiros abrigos.
A Prefeitura de São Paulo, através do portal online GeoSampa - iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) - disponibilizou um mapa com todos os sítios arqueológicos da cidade. O portal mapeia locais de interesse patrimonial, de cemitérios clandestinos e artefatos indígenas a ruínas de mineração de ouro.
Após uma semana de indicações, os leitores do ArchDaily votaram em mais de 4.000 projetos e selecionaram 5 finalistas em cada categoria do Prêmio Building of the Year 2020.
Mais de 50.000 arquitetos e entusiastas participaram do processo de indicação, escolhendo projetos dos mais distintos lugares do mundo. Os edifícios finalistas são aqueles que mais inspiraram os leitores do ArchDaily.
Mas, antes de apresentar os finalistas, vale destacar os valores incorporados nesse processo de premiação. Enquanto a maior plataforma de arquitetura do mundo, temos consciência de nossa responsabilidade com a profissão e com o avanço da disciplina da arquitetura. Nossa missão está diretamente relacionada à arquitetura do futuro - inspirando e educando as pessoas que projetarão as cidades nos próximos anos e décadas - e a confiança depositada em nós por nossos leitores estabelece uma série de desafios instigantes. O Prêmio Building of the Year é um dos principais pilares da nossa resposta a esses desafios, e tem como objetivo de derrubar hierarquias e barreiras geográficas pré-estabelecidas.
O escritório Counterspace, de Joanesburgo, África do Sul, foi selecionado para projetar o Serpentine Pavilion 2020. Sumayya Vally, Sarah de Villiers e Amina Kaskar, líderes do escritório colaborativo, são as profissionais mais jovens a projetar o famoso pavilhão.
A Sidewalk Labs acaba de apresentar um inovador estudo chamado de Proto-Model X (PMX). O principal objetivo deste projeto é investigar como os grandes edifícios de madeira se comportariam nas cidades do futuro. O protótipo-modelo X, como foi chamado, é um projeto de estrutura de madeira pré-avaliado digitalmente e foi desenvolvido logo depois que a equipe do Sidewalk Lab anúnciou – em junho do anos passado – o desenvolvimento do projeto do primeiro bairro de arranha-céus de madeira do mundo, o qual deverá ser construído na orla da cidade de Toronto no Canadá.
Pátios internos se caracterizam por serem áreas descobertas, localizadas no interior dos edifícios e com seus perímetros delimitados por paredes ou galerias. Esses espaços exteriores, mas contidos, em muitos casos cumprem um papel crucial na configuração e organização da planta. Em certos casos, podem funcionar como um pulmão central, organizando os espaços ao longo de seu perímetro. Também podem ser concebidos como elementos organizadores de fluxos ou como espaços articulados, conectando e, ao mesmo tempo, dividindo diferentes setores do projeto.
A IKEA Áustria tem planos de construir uma nova loja no coração de Viena. Sem vagas para automóveis, o projeto aborda, de alguma forma, questões globais emergentes, atendendo às mudanças no comportamento de seus cliente e da mobilidade urbana.
O Studio Morphosis, liderado pelo renomado arquiteto americano Thom Mayne, projetou um novo centro de eventos para a cidade de Nanquim, na China. Localizada entre as cidades costeiras mais orientais da China e o Delta do rio Yangtze, Nanquim é a segunda maior cidade do leste da China e capital da província de Jiangsu. Implantado no novo distrito de Jiangbei, o projeto do centro de eventos foi concebido pela equipe do Morphosis – considerando uma série de estratégias de desenvolvimento sustentável – para ser o novo cartão postal da cidade de Nanquim.
O município de Rio do Antônio, localizado a cerca de 700 quilômetros da capital do estado da Bahia, possui até hoje resquícios deixados da época da escravização no Brasil. O período deixou marcas que podem ser notadas na realidade na cidade, inclusive em sua arquitetura.
O artista André Chiote compartilhou conosco sua mais recente série de ilustrações, desta vez, retratando a arquitetura art déco e moderna de Goiânia. Realizadas a pedido 31º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica na capital goiana, as ilustrações de Chiote fazem uso das cores do logotipo oficial do congresso para representar alguns dos ícones mais celebrados do patrimônio de Goiânia.
Convidamos você a participar do prêmio ArchDaily Building of the Year 2020. Confiamos a nossos leitores a tarefa de reconhecer e recompensar, dentre todas as obras publicadas no ArchDaily em 2019, aquelas que estão causando o maior impacto no ambiente construído. Ao nomear e votar, você faz parte de uma rede descentralizada, interdependente e imparcial de jurados vem nos ajudando a reconhecer o melhor da arquitetura em todas as escalas e contextos. Nas próximas semanas, seus votos ajudarão a selecionar 15 dentre mais de 4 mil projetos, representando o melhor em cada categoria do ArchDaily Building of the Year 2020.
Usuários cadastrados poderão nomear seu projeto favorito para cada uma das 15 categorias do prêmio. Uma nomeação por categoria. A fase de nomeações termina no dia 10 de fevereiro de 2020, às 12:01 (EST).
O ArchDaily agradece mais uma vez a colaboração de nossas leitoras e leitores em democratizar o acesso ao melhor da arquitetura mundial.
A tipologia do celeiro é um elemento cativante da arquitetura rural. De construção simples e tradicionalmente definidos por necessidade e não por questões estéticas, os celeiros continuaram a despertar a imaginação daqueles que buscam o contraste com a realidade globalizada e densa da vida urbana.