O escritório português MASSLAB, em colaboração com o AFRY Ark Studio, venceu a Train Factory Mixed-Use Competition, um concurso internacional em duas etapas que teve como principal objectivo criar um novo marco para a cidade de Helsinque, na Finlândia. A proposta foi selecionada entre cinco consórcios de arquitetura reconhecidos mundialmente.
O concurso foi organizado pelo The Train Factory Group e pela Câmara Municipal de Helsinque, sendo escolhida a proposta A roof for Helsinki para o antigo edifício do trem elétrico que será transformado num edifício de 45.000 m2 de escritórios, comércio e um hotel, reimaginado como parte do núcleo social, comercial e cultural do património histórico.
Por meio de comunicado, o Instituto Nacional de Belas Artes e Letras (Inbal) anunciou a proposta selecionada que representará o México na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023. A seleção contou com 44 equipes inscritas e 14 projetos apresentados. A proposta selecionada leva o nome de Infraestrutura utópica: a quadra campesina de basquete e é composta pelos seguintes participantes:
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel apresentam os projetos finalistas do 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake Akzonobel. Ao todo, são 10 obras selecionadas na categoria Profissional e três projetos selecionados na Universitária, além de um projeto reconhecido como menção honrosa nesta mesma categoria.
Nos primórdios da humanidade, cada comunidade se organizou instintivamente de acordo com as condições locais, os recursos disponíveis e seu modo de vida. Se, por um lado, grupos nômades criaram soluções para ocupar espaços temporariamente, muitas vezes carregando abrigos dentre seus pertences, por outro, os grupos que começaram a assumir características sedentárias também criaram formas de ocupar espaços disponíveis e desenvolveram técnicas construtivas que foram evoluindo até a atualidade.
Uma dessas formas de habitar, que passou a ser negligenciada pela arquitetura convencional com o passar do tempo, chegando a ganhar um status mais fantasioso na cultura popular, foi a ocupação de espaços cavernosos ou escavados. Essa é, porém, uma prática milenar que soma técnicas vernaculares para contornar as condições climáticas e amplia as possibilidades da arquitetura.
O Clube dos 500 foi idealizado pelo banqueiro Orozimbo Roxo Loureiro no início dos anos 1950 aos moldes do antigo Clube dos 200, fundado pelo presidente Washington Luís para reunir influentes políticos e empresários longe dos holofotes das capitais. Embora a ideia inicial de um clube social não tenha prosperado, Orozimbo decidiu desenvolver no local um empreendimento comercial e de turismo oportunamente bem posicionado entre as duas maiores cidades brasileiras.
Selecionado dentre uma restrita lista de dez propostas, o projeto de David Chipperfield venceu o concurso pelo Museu Arqueológico Nacional de Atenas, na Grécia. Abrigando uma das coleções mais importantes do mundo de arte pré-histórica e antiga, o museu passará por obras de reforma e ampliação, incluindo um piso subterrâneo e um terraço verde. A proposta foi desenvolvida em conjunto com a Wirtz International, Tombazis & Associate Architects, wh-p ingenieure, Werner Sobek e Atelier Brückner.
Como a fundação não lida com indicação pública nem divulga a metodologia por trás da escolha do vencedor, a comunidade profissional especula anualmente quem pode ser o premiado. Analisando a lista de nomes que já ganharam, vemos que tudo é possível.
O projeto Down to Earth de Francelle Cane e Marija Marić foi escolhido por unanimidade para ocupar o Pavilhão de Luxemburgo para a 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza. O júri elogiou a análise detalhada do território nacional e dos seus habitantes, dando ao projeto uma inflexão universal. A equipe vencedora é composta por duas curadoras, Francelle Cane e Marija Marić, apoiadas por um Conselho Consultivo e uma equipe de colaboradores nas áreas de cenografia, produção de conteúdo e mídia. A equipe também contará com uma rede de parceiros nacionais e internacionais.
Através de sua nova culinária nórdica, a cena gastronômica em Copenhague vem crescendo em popularidade e se tornando um grande atrativo para habitantes e visitantes. A sua gastronomia enraizada e sazonal, bem como os seus conceitos tradicionais de convívio, tornam qualquer experiência gastronômica na cidade uma experiência holística, uma vez que está ligada aos produtos e, claro, ao ambiente. Uma refeição agradável, naquela que é uma das cidades mais alegres do mundo, requer um lugar, um projeto e planejamento específicos que alimentem atividades comunitárias e de lazer. Esses espaços deverão se tornar ainda mais cobiçados, já que Copenhague sediará o Congresso Mundial de Arquitetos UIA.
Atualmente, o metaverso é difícil de ser definido. Tente pensar nisso como a união da abundância de comunidades virtuais que criamos ao longo dos anos no Facebook com a enorme variedade de oportunidades de lazer semelhantes às compras na Amazon. No entanto, o metaverso vai muito além disso e torna possível um novo tipo de cenário trabalhando com as próprias qualidades de placemaking que conhecemos das cidades, vilas e aldeias que habitamos em todo o mundo.
O metaverso é um espaço transacional e, talvez, acima de tudo, um espaço experiencial onde acontecimentos inesperados ocorrem e, principalmente, eventos compartilhados são desfrutados de forma individual e comunitária.
A transformação na dinâmica dos espaços domésticos impacta na arquitetura tanto no interior quanto no exterior das casas e apartamentos. As cozinhas são o principal exemplo dessa transformação. Historicamente consideradas espaços de trabalho marginalizados na arquitetura, elas têm ganhado mais protagonismo enquanto espaços de estar, o que impacta não somente no tamanho dos espaços e em sua organização, como também nos revestimentos que são utilizados.
As assinaturas estão rapidamente se tornando parte integrante da vida cotidiana. Por exemplo, as plataformas de streaming substituíram completamente a necessidade de possuir aparelhos de DVD, enquanto que os serviços de veículo por aplicativo suprem parcialmente a necessidade de possuir um carro particular. As assinaturas têm sido amplamente entendidas como serviços digitais, mas uma nova tendência sugere que o mesmo conceito pode ser transferido para objetos físicos em um futuro próximo. Em vez de ter uma geladeira, uma máquina de lavar ou mesmo lâmpadas, pode-se adquirir uma assinatura para garantir a durabilidade dos produtos, roupas limpas e uma casa bem iluminada.
O conceito é conhecido como “economia baseada em assinaturas”, uma variante da noção de “economia circular”. Ele postula que, em vez de possuir alguns dos objetos utilizados diariamente, é possível subscrever um serviço para ter acesso às mesmas vantagens, mas sem a necessidade de possuir, manter ou alienar o objeto em questão. Os consumidores não compram mais produtos; eles compram acesso a serviços. Às vezes, isso significaria simplesmente alugar o objeto em vez de comprá-lo, mas o modelo vai um passo além. Ele traz uma mudança de responsabilidade e mentalidade. Isso porque os consumidores já não são os proprietários dos objetos, a responsabilidade de reutilizar e reciclar recai sobre os produtores, que passam a ser responsáveis por todo o ciclo de vida dos objetos que criam.
Dezenas de países pelo mundo já baniram o uso do amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, trata-se de uma fibra natural utilizada na fabricação de reservatórios de água, divisórias, telhas e elementos de decoração, por conta de suas propriedades que incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica. No entanto, há comprovações científicas que ligam à exposição deste material de construção a vários tipos de câncer, bem como à asbestose -quando as fibras do mineral alojam-se nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto evidencia como certos materiais de construção podem - repentinamente ou não - tornarem-se uma lembrança longínqua por conta de seus impactos. E, além dos impactos na saúde, atualmente materiais com alto consumo energético ou de matérias primas raras, vêm sofrendo pressão para terem seu uso diminuído ou para tornarem mais “verdes” seus métodos de fabricação, sob pena de também desaparecerem num futuro próximo. Neste artigo, buscaremos reunir alguns deles.
A Capital Mundial do Design, um projeto dedicado a promover a profissão de design em todo o mundo, elege a cada dois anos uma nova cidade para receber o título temporário. A iniciativa reconhece cidades que fazem uso construtivo do design para promover mudanças sociais, culturais e ambientais e melhorar a qualidade de vida em geral. Esta semana, San Diego e Tijuana foram nomeadas as Capitais Mundiais do Design de 2024 por suas estratégias de design centradas no ser humano e sua colaboração binacional.
Há um estereótipo de que em países pobres, onde poucas pessoas têm carros, as alternativas ao automóvel estão florescendo. Vi um post no Mastodon afirmando essa premissa, e apontei nos comentários que isso não é bem verdade. Esta é uma versão mais detalhada do que eu disse em 500 caracteres. Resumindo, na maior parte do terceiro mundo, o transporte público é ruim, e quase todos os passageiros que usam vans e ônibus o fazem devido à pobreza, assim como a maioria das pessoas que andam a pé.
https://www.archdaily.com.br/br/996280/a-ma-qualidade-do-transporte-publico-no-terceiro-mundoAlon Levy
Com o comércio físico e digital se difundindo cada vez mais, os designers e arqutietos estão criando experiências de compra que preenchem a lacuna entre os espaços físicos e online. Estamos começando a ver o início de um novo varejo que habilmente sobrepõe comportamentos digitais disruptivos com novas estéticas.
A região central de São Paulo guarda uma parte importante da nossa história, que pode ser contada por seus edifícios. A relação de afeto com esta região para muitos paulistanos é clara ao resgatar na memória momentos vividos nestes edifícios históricos que carregam cultura e religiosidade, e nestas ruas de comércio intenso.
Porém, ao longo das últimas décadas esta relação se perdeu pela obsolescência dos edifícios, pela baixa habitabilidade nesta região, pela deterioração dos edifícios sem uso, pela insegurança e outros fatores que afastaram diversos paulistanos do centro — ainda uma área com densa circulação de pessoas, amplo comércio, ampla infraestrutura de transporte e conexão única com a cidade. Um espaço urbano com tamanha infraestrutura não pode ser abandonado em uma cidade que tem alta demanda por habitação, cultura e lazer.
Nos meses de verão é comum a ocorrência de dias muito quentes seguidos de chuvas intensas, com níveis pluviométricos altíssimos. Com isso, não é difícil verificar alagamentos e inundações nas grandes cidades. Mas há algumas soluções arquitetônicas e urbanas que podem auxiliar na melhoria da qualidade de vida das pessoas. É o caso de intervenções de infraestrutura verde e aplicação de biofilia.
ARCH+ e Summacumfemmer Büro Juliane Greb foram selecionados para a curadoria do pavilhão alemão na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia com o tema Aberto para Manutenção / Wegen Umbau geöffnet. Comissionado pelo Ministério Federal Alemão de Habitação, Desenvolvimento Urbano e Construção Civil, o pavilhão pretende demonstrar "as oportunidades e potenciais de futuras profissões para avançar na arquitetura e design urbano sustentável, social e inclusivo". A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura acontecerá de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
Veneza, uma cidade normalmente preocupada com inundações, agora enfrenta o problema oposto: os canais começam a secar após semanas de inverno seco e marés baixas atípicas. Acredita-se que uma combinação de fatores tenha causado esta rara visão: falta de chuva, alta pressão atmosférica e o ciclo lunar ocasionando baixos níveis de água durante a maré baixa. Como os canais funcionam como ruas da cidade, o fenômeno tem implicações além da decepção dos turistas.
O Dia Mundial das Wetlands (ou áreas úmidas/alagáveis) é celebrado todos os anos em 2 de fevereiro com o intuito de aumentar a consciencialização sobre esses ambientes. Esse dia também marca o aniversário da convenção sobre áreas úmidas, adotada como um tratado internacional em 1971. Sua promulgação se deve ao fato de que quase 90% das áreas úmidas do mundo foram degradadas desde 1700, sendo dizimadas três vezes mais rápido do que as florestas. No entanto, são ecossistemas extremamente importantes que contribuem para a biodiversidade, mitigação e adaptação climática, disponibilidade de água doce, economias mundiais e muito mais.
Áridamente Abundante é o título da pesquisa que será exibida no Pavilhão Nacional dos Emirados Árabes Unidos na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. O Pavilhão tem curadoria de Faysal Tabbarah, Reitor Associado e Professor de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura, Arte e Design da Universidade Americana de Sharjah. A exposição explora possibilidades arquitetônicas em, com e para paisagens áridas.