A arquiteta, designer e educadora romena Oana Stănescu foi escolhida como curadora do Beta 2024 - Bienal de Arquitetura de Timișoara, agora em sua quinta edição. Radicada em Nova York e Berlim, Oana Stănescu é reconhecida internacionalmente por seu diversificado portfólio de intervenções ao redor do mundo, ampliando os limites da profissão e abordando questões significativas da sociedade. No ano passado, ela foi selecionada como parte das Novas Práticas de 2023 do ArchDaily. Como curadora do Beta 2024, Oana Stănescu definirá o tema geral da bienal, que acontecerá na cidade romena de Timișoara, estabelecendo o palco para um evento que busca "proporcionar uma nova experiência da prática arquitetônica por meio de uma abordagem interdisciplinar e interseccional".
A linguagem autoral de cada arquiteto é sempre a base de análise de seu trabalho. O decorrer do tempo demonstra a consolidação de sua assinatura, possibilita reconhecer influências e referências precedentes, ao mesmo tempo que apresenta a constante atualização dessa linguagem, como um desenvolvimento formal que responde (e corresponde) ao recorte temporal em que se insere. Os projetos do Studio Guilherme Torres são ótimos exemplos deste desenvolvimento, desde sua fundação até o presente.
À medida que começamos 2024, as cidades europeias apresentam vários marcos de desenvolvimento urbano que estão traçando o caminho para o novo ano. Sob os temas de mobilidade urbana em Bruxelas, sustentabilidade em Valência, Smart Cities em Roterdã e resfriamento urbano em Paris, cada cidade está tentando mostrar progressos rumo à 2030. Nessas diversas estruturas urbanas, as cidades europeias estão demonstrando um compromisso em definir desafios e trabalhar para moldar um futuro climaticamente consciente.
Apesar das pessoas com deficiência representarem quase 15% da população mundial e de mais da metade viverem em ambientes urbanos, as nossas cidades raramente atendem às suas necessidades. A maioria é projetada a partir da perspectiva de pessoas sem deficiência que se deslocam em transporte privado (como carros e motos), em vez das que caminham, andam de bicicleta e usam o transporte público.
https://www.archdaily.com.br/br/1012430/como-garantir-o-acesso-a-cidade-para-as-pessoas-com-deficienciaITDP Brasil
A MVRDV divulgou recentemente o projeto para o masterplan WärtZ, que transforma um antigo parque empresarial próximo à estação ferroviária de Zwolle, Países Baixos, em um dinâmico hub de inovação. Desenvolvido pela AM e projetado por uma equipe que inclui também a Orange Architects e a LOLA Landscape Architect, o projeto propõe residências, espaços de trabalho criativos, restaurantes e diversas comodidades para a comunidade. O destaque é o recém-renovado Wärtsilä Hall, uma antiga fábrica redesenhada com uma cobertura ondulada coroada por um edifício de apartamentos.
Pavilhão Francês - Expo Osaka 2025. Imagem cortesia de Coldefy e Carlo Ratti Associati
O estúdio de arquitetura francês Coldefy e o escritório de arquitetura italiano CRA-Carlo Ratti Associati apresentaram o projeto "Theatrum Naturae", ou "Teatro da Natureza", selecionado como pavilhão nacional da França na Expo Osaka 2025. A proposta acolhe tanto habitats naturais quanto artificiais, com o objetivo de ilustrar como o design pode conectar os mundos humano e não-humano, ao mesmo tempo em que destaca a contribuição da França para a cultura e o meio ambiente natural. Na exposição, os visitantes serão convidados a explorar os diversos ecossistemas da França e a redescobrir uma conexão com a natureza.
BIG divulga projeto da "Mindfulness City" que une patrimônio histórico e o futuro do Butão. Cortesia de Bjarke Ingels Group
Recentemente, o renomado escritório dinamarquês BIG anunciou o lançamento do seu projeto para a cidade de Gelephu, no Butão. Um masterplan inspirado na cultura do país e nos seus princípios de felicidade. A "Mindfulness City" apresentará inúmeras possibilidades de apropriação ao público, trazendo investimentos em infraestrutura, educação e tecnologias sustentáveis, tudo sob os preceitos da Felicidade Interna Bruta (FIB).
Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.
A fascinação de Christopher Payne por fábricas vem de décadas. Como estudante de arquitetura na Universidade da Pensilvânia na década de 1990, Payne teve a sorte de conseguir um emprego de verão na Inspeção de Edifícios Americanos Históricos, dentro do Serviço Nacional de Parques. "Eles enviavam equipes de estudantes de arquitetura, historiadores e fotógrafos para documentar todo tipo de projeto", diz ele. "Documentamos silos de grãos em Buffalo, pontes de ferro fundido em Ohio, uma usina elétrica no Alabama e parques nacionais em Utah. Essa experiência incutiu um profundo apreço pela arquitetura industrial". Após a formatura, trabalhou por vários anos como arquiteto na cidade de Nova York antes de fazer a transição em tempo integral para a fotografia. Seus livros publicados incluem New York’s Forgotten Substations: The Power Behind the Subway (Subestações Esquecidas de Nova York: A Energia por Trás do Metrô); Asylum: Inside the Closed World of State Mental Hospitals (Asilo: Dentro do Mundo Fechado dos Hospitais Psiquiátricos Estaduais); North Brother Island: The Last Unknown Place in New York City (Ilha North Brother: O Último Lugar Desconhecido em Nova York); e Making Steinway: An American Workplace (Fazendo Steinway: Um Local de Trabalho Americano). No mês passado, Payne ministrou a Palestra Memorial Ralph Caplan, da School of Visual Art, e pouco depois, entrei em contato com ele para falar sobre seu livro mais recente, Made in America, seu longo caso de amor com fábricas e o processo fotográfico.