Ambientes saudáveis e visualmente atraentes se tornaram alvo de um interesse renovado quando se trata de projetar casas e espaços residenciais, especialmente no contexto global atual. Um modo de alcançar isso é por meio de um cuidadoso projeto paisagístico que complemente a arquitetura. A arte do paisagismo é o arranjo de elementos da natureza combinados com elementos arquitetônicos, como estruturas externas e pavimentação, a fim de criar soluções específicas que melhorem a qualidade dos espaços.
Ao longo dos últimos anos, muitos arquitetos e arquitetas têm expressado seu compromisso para com o desenvolvimento de uma arquitetura mais ética e sustentável, apropriando-se amplamente de materiais locais e técnicas tradicionais de construção. Neste âmbito, muitos deles foram buscar inspiração em sistemas construtivos vernáculos e na própria cultura e identidade local, ressignificando antigas soluções em contextos contemporâneos.
Em nossa constante busca por materiais locais e ecológicos, onde quer que estivermos, sempre vamos nos deparar com um dos materiais mais conhecidos, sustentáveis e recorrentemente utilizados por diferentes povos e culturas ao redor do mundo: o ratã. Atualmente estima-se que quase setecentas milhões de pessoas fazem uso constante do ratã em suas atividades diárias, sendo que em muitos países do sudoeste asiático este material é até considerado um importante elemento da própria cultura e identidade local. Neste artigo, procuramos analisar as formas como arquitetos e arquitetas têm explorado este versátil material em seus projetos de arquitetura contemporânea.
O design alemão tornou-se sinônimo de exatidão, eficiência e precisão. Embora o estereótipo tenha raízes na geografia e na cultura local, o ambiente construído no país reflete uma afinidade por estrutura, privacidade e ordem. Combinada com influências de toda a Europa, a arquitetura contemporânea da Alemanha apresenta formas refinadas e ênfase na habilidade técnica.
Talvez a abertura zenital mais célebre já construída seja o Panteão de Roma, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. No ponto mais alto da sua cúpula (neste caso, o óculo) brilha a luz do sol, lançando seus feixes sobre as várias estátuas de divindades planetárias que ocupam os nichos nas paredes. A luz que adentra o espaço simbolizava uma dimensão cósmica, sagrada. A luz natural continua cumprindo esse papel cênico, quando bem utilizada, sobretudo em projetos religiosos.
Caracteriza-se iluminação zenital como a que vem de cima, do céu (zênite). Muito útil para espaços grandes que não possam ser adequadamente iluminadas por janelas, as claraboias são um artifício amplamente usado e que proporcionam uma luz difusa agradável ao espaço. Geralmente toma-se o cuidado que não permitam a entrada do sol, para não aquecer demasiadamente o local e devem ser bem projetadas e construídas para que não sejam pontos de infiltração de água. Veja, abaixo, uma coletânea de projetos que utilizam essa solução:
Com uma aparência simples e elegante, as portas de correr podem melhorar a iluminação e a ventilação de um espaço, além de oferecerem outras vantagens, como o enquadramento da paisagem. Ao empregá-las no fechamento de um ambiente, é possível estabelecer uma grande fluidez entre os espaços interiores e exteriores, criando uma ilusão de um espaço mais amplo.
Se você estiver buscando inspiração sobre como incorporar portas de correr em seu projeto, veja a seguir 23 exemplos que selecionamos.
Escadas são elementos fundamentais para a comunicação entre os espaços de uma obra arquitetônica. Mas além do aspecto funcional, em alguns projetos as escadas se convertem em objetos escultóricos, verdadeiras protagonistas do espaço, oferecendo aos arquitetos a oportunidade explorar formas e materiais incomuns. Veja, a seguir, 15 fotografias de escadas impressionantes, registradas por fotógrafos como Patricia Parinejad, José Campos e Brigida González.
Há algum aspecto ou marca recorrente que distingue, na essência, o olhar de fotógrafas e fotógrafos de arquitetura? Essa talvez seja mais uma daquelas perguntas de caráter retórico frequentemente usadas como argumento ao lançar luz sobre obras produzidas por mulheres e para a qual não se tem resposta precisa.