Durante a primeira metade do século II dC, um dos edifícios mais emblemáticos da história da arquitetura foi erguido em Roma: o Panteão de Agripa. Sua principal característica é uma cúpula de concreto arrematado em uma abertura central perfeitamente redonda. Este óculo deu início a uma série de projetos posteriores que destacaram o valor das aberturas circulares, replicadas como claraboias envidraçadas e como elementos de composição em fachadas, evoluindo, por exemplo, em direção às rosáceas detalhadas e coloridas das antigas basílicas góticas. Em todas as suas configurações, o óculo (do latim Oculus, que significa olho) apresenta-se com um simbolismo que vai além da janela tradicional: sua projeção luminosa marca graciosamente a passagem do tempo, tornando-se um marco que permite um destaque solene espaço ou elemento arquitetônico.
Funcionais e simbólicas: claraboias circulares em residências e edifícios públicos
A luz como elemento projetual: maneiras criativas de usar a iluminação artificial
A luz serve a um propósito essencial na arquitetura: nos ajudar a ver. Seja através de métodos naturais ou artificiais, os ambientes devem ser iluminados adequadamente para que os ocupantes possam habitá-los com segurança e cumprir suas funções diárias. Quando o sistema certo é selecionado, a iluminação também pode contribuir para a eficiência energética e sustentabilidade no edifício como um todo. No entanto, para além do seu evidente valor funcional e ambiental, o projeto de iluminação pode ter um grande impacto no conforto visual e na atmosfera dos interiores, chamando a atenção para as texturas, realçando as cores e definindo os volumes. Portanto, das muitas peças envolvidas no design de interiores, a iluminação é certamente aquela que pode melhorar ou destruir um espaço e até afetar o bem-estar dos usuários, razão pela qual deve ser considerada um elemento crucial do design por si só.
A luz como elemento projetual: maneiras inspiradoras de gerenciar a iluminação natural
Para a maioria das pessoas, a vida moderna exige passar a maior parte do dia em espaços interiores - na verdade, de acordo com um relatório da Environmental Protection Agency, a pessoa média passa cerca de 90% de sua vida em ambientes fechados. Como resultado, isso implica perder benefícios para a saúde associados à exposição à luz solar, como absorção de vitamina D, regulação dos ritmos circadianos, níveis mais altos de energia e até melhora do humor. Uma opção é aumentar a quantidade de tempo que passamos ao ar livre. Mas como a maioria das funções diárias são realizadas no interior dos edifícios, é crucial incorporar e priorizar a iluminação natural nos interiores.
Fazendo onda: piscinas na arquitetura residencial
Piscinas residenciais não são novidade, mas se tornaram um componente único na vida moderna. Cada vez mais popularizadas, as piscinas se tornaram um símbolo de status social, bem como um elemento de recreação. Hoje, piscinas residenciais podem ser achadas pelo mundo todo, em todo o tipo de clima. Ao longo do tempo, quanto mais piscinas foram sendo construídas, mais as técnicas de infraestrutura e equipamentos avançaram.
Esquadrias de canto: ampliando os espaços para o exterior
Malibu Crest, remodelação de uma casa de 1949 do Estilo Internacional, foi desenvolvida pelo Studio Bracket com o objetivo de ampliar a metragem quadrada da estrutura e as vistas panorâmicas para Malibu, mantendo mais de 50% das paredes originais da casa. O projeto foi bem-sucedido, não apenas na renovação de seus espaços internos e reconfiguração do espaço, mas no alargamento das janelas para captar verdadeiramente as vistas da lagoa e das montanhas circundantes. Essa expansão das vistas foi realizada em parte por meio de janelas de cantos abertos e vidros do chão ao teto, fabricados pela Western Window Systems. Esta tecnologia de vidros ininterruptos é uma das formas mais eficazes de abrir um espaço interior para as vistas deslumbrantes de um ambiente natural. Permitem que o espaço interno seja mais aberto para o exterior sem obstruções. A seguir, revisamos suas vantagens estéticas, suas qualidades estruturais e sua aplicação em projetos reais.
Acomodações da Branson School / Turnbull Griffin Haesloop
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Arquitetos: Turnbull Griffin Haesloop
- Área: 700 m²
- Ano: 2009
30 banheiros abertos: incorporando brisa e natureza no espaço privado
O espaço privado é geralmente associado a esconder o que acontece dentro, permitindo que as pessoas tenham certos momentos de intimidade. Habitualmente, banheiros foram concebidos para este fim, reduzindo as aberturas a um mínimo ou - por vezes - eliminando-as completamente.
No entanto, sendo um espaço tão importante dentro de um edifício, os banheiros se tornaram um objeto de nova exploração para os arquitetos. Desfocando os limites da privacidade - sem perder completamente - esses espaços estão abertos para o exterior, permitindo a entrada da brisa. Como esta nova experiência é percebida? Confira 30 banheiros abertos que brincam com o sentimento de exibicionismo, sem revelar completamente o que está acontecendo dentro.
Anexo da Casa Los Altos / Framestudio
Rancho Hupomone / Turnbull Griffin Haesloop Architects
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Arquitetos: Turnbull Griffin Haesloop
- Área: 232 m²
- Ano: 2014
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Fabricantes: Dornbracht, Acor, Big Ass Fans, Blomberg, Eaton's Lighting Division, +6
Sede Adobe em 410 Townsend / Valerio Dewalt Train Associates
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Arquitetos: Valerio Dewalt Train Associates
- Área: 44000 m²
- Ano: 2013