Há um ano Zaha Hadid nos deixou, mas o seu impressionante legado arquitetônico segue inspirando todos os arquitetos a ultrapassar seus limites criativos. A arquiteta criou uma linguagem autoral que por sua expressividade se tornou extremamente reconhecível. Para homenageá-la, buscamos em nosso Arquivo todas as obras concluídas de Hadid que foram publicadas no ArchDaily Brasil e as reunimos aqui.
Conheça o impressionante portfólio de Zaha Hadid, a seguir.
O impressionante portfólio de Zaha Hadid
Luminosidade fluida: A iluminação arquitetônica na obra de Zaha Hadid
Os projetos de Zaha Hadid são notáveis não só por suas formas inovadoras de manusear materiais tangíveis, mas também pela sua imaginação em relação à luz. Suas teorias de fragmentação e fluidez são técnicas projetuais bem conhecidas que possibilitaram sua descoberta de formas. No entanto, seus avanços no uso da luz para transmitir sua arquitetura foram, muitas vezes, negligenciados -mesmo que tenham se tornado um elemento essencial para revelar e interpretar sua arquitetura. A transição de três décadas de linhas mínimas de luz no seu projeto do Corpo de Bombeiros de Vitra até o átrio mais alto do mundo no arranha-céu Leeza SOHO, que recolhe uma abundância de luz natural, mostra o notável desenvolvimento do legado luminoso de Zaha Hadid.
40 Projetos selecionados para o Prêmio Europeu de Arquitetura Contemporânea 2017 - Mies van der Rohe Award
A Comissão Europeia e a Mies van der Rohe Foundation anunciaram as 40 obras selecionadas que concorrerão ao Prêmio Europeu de Arquitetura Contemporânea 2017 - Mies Van Der Rohe Award. O júri escolheu a partir dos 356 projetos indicados, e a lista destaca as oportunidades e as tendências no território europeu atual: cidades, habitação, patrimônio e memória. Os cinco finalistas serão anunciados em meados de fevereiro e o vencedor e o arquiteto emergente em meados de maio.
Um terço das obras aborda o desafio da arquitetura contemporânea em relação ao patrimônio construído e um terço dos trabalhos os desafios contemporâneos da habitação. A gestão da paisagem urbana histórica será uma das prioridades destacadas pelo "Ano Europeu do Patrimônio Cultural" em 2018.
"Eu gostaria que os projetos selecionados demonstrassem interesse em criar lugares, explorar convenções e tipologias conhecidas, celebrar os prazeres do uso cotidiano por uma consideração de detalhes e uma resistência não expressa à atual tendência global a uma arquitetura auto-referencial, que desmente o contexto e o ato de habitação ". - Stephen Bates, Presidente do Júri.
Veja a lista a seguir.
Bússola política: Uma taxonomia da arquitetura emergente em um diagrama
Observando a paisagem arquitetônica atual é evidente que o tipo de trabalho que está atualmente ascendente, particularmente entre os escritórios jovens, é muito diferente do que era antes da crise financeira de 2008. Mas o que, exatamente, a paisagem arquitetônica se parece? Em um ensaio intitulado “Well into the 21st Century” na última edição da revista El Croquis, Alejandro Zaera-Polo delineou uma taxonomia da arquitetura do século 21, tentando definir e categorizar as várias novas formas de prática que têm crescido em popularidade nos anos desde, e como resposta política, à crise econômica.
As categorias definidas por Zaera-Polo abrangem sete posições políticas amplas: Os "Ativistas", que rejeitam a dependência da arquitetura em relação às forças de mercado operando amplamente fora dele, com foco em projetos de construção comunitária, envolvimento direto com a construção e financiamentos com estratégias não convencionais; Então há os "Populistas", cujo trabalho é calibrado para se reconectar com a população graças a uma abordagem mediática e diagramática da forma arquitetônica; A seguir estão os "Novos Historicistas", cuja reação ao "fim da história" saudado pelo neoliberalismo é um abraço do design historicamente informado; Os "Céticos", cuja resposta existencial ao colapso do sistema é, em parte, um retorno ao discurso crítico pós-moderno e em parte uma exploração da contingência e da brincadeira através de uma arquitetura de materiais artificiais e cores vivas; Os "Fundamentalistas Materiais", que retornaram a um uso tátil e virtuoso de materiais em resposta ao espetáculo visual da arquitetura de antes da crise; Praticantes da "Austeridade Chique", uma espécie de "normcore" arquitetônico (para emprestar um termo da moda) que se concentram principalmente no processo de produção e no desempenho resultante da arquitetura; E finalmente o "Tecno-Crítico", um grupo de práticas em grande parte produzindo arquitetura especulativa, cujo trabalho se baseia, mas também permanece crítico do parametrismo baseado em dados de seus predecessores.
Como prosseguimento desse ensaio, Zaera-Polo e Guillermo Fernandez-Abascal propuseram aplicar as categorias recentemente definidas às práticas emergentes de hoje com um diagrama de uma "bússola política". Eles convidaram escritórios a responderem sua categorização para desvendar as complexas interdependências e auto-imagem de suas posições políticas. Pela primeira vez o ArchDaily publica os resultados desse exercício.
Conheça os interiores do novo Museu de Design de Londres
Este mês, o Museu de Design de Londres inaugurará oficialmente sua nova sede em Kensington High Street. O projeto, realizado através de uma colaboração do OMA com o escritório londrino Allies & Morrison, interferiu sensivelmente em um monumento tombado, transformando seus interiores em galerias contemporâneas. Para John Pawson -- que foi encarregado de criar "uma série de espaços calmos e atmosféricos" organizados em torno de um grande átrio -- o projeto é sua primeira grande obra pública.
Clássicos da Arquitetura: Centro Rosenthal de Arte Contemporânea / Zaha Hadid Architects
A crença de que um edifício pode se misturar e se destacar ao mesmo tempo é incorporado pelo edifício do Centro de Arte Contemporânea Lois e Richard Rosenthal (CAC), localizado em Cincinnati, Estados Unidos. Embora sua volumetria pesada o faça parecer como um elemento escultórico independente e impenetrável, o Centro Rosenthal é, de fato, concebido para trazer a cidade para seu interior - para além das suas paredes e para cima, em direção ao céu. Este dinamismo inerente adapta-se bem a uma galeria que não possui uma coleção permanente, e está situado no coração de uma próspera cidade do Meio-Oeste.
Clássicos da Arquitetura: Rampa de Esqui Bergisel / Zaha Hadid Architects
Situado no cume da Montanha Bergisel, sobre a pitoresca cidade alpina de Innsbruck, Áustria, a Rampa de Esqui Bergisel representa a encarnação contemporânea de um marco histórico. Projetado por Zaha Hadid entre 1999 e 2002, o edifício é um estudo de expressão formal: suas linhas fluidas e estética minimalista criam um senso de graça e movimento de alta velocidade, refletindo a sensação dinâmica de um salto de esqui em uma estrutura monumental que se destaca acima do centro histórico de Innsbruck e das encostas das montanhas ao redor.
Edifício no Porto de Antuérpia / Zaha Hadid Architects
RIBA anuncia os vencedores do Stirling Prize 2016
O Royal Institute of British Architects (RIBA) anunciou seis projetos que irão concorrer ao Stirling Prize, o prêmio para o edifício que mais contribuiu para a arquitetura britânica em seu primeiro ano de ocupação. Selecionadas de um conjunto de vencedores regionais ao redor do mundo, as edificações escolhidas variam de pequenas casas no sul da Inglaterra a um novo campus universitário em Glasgow, Escócia. No entanto, pela primeira vez no Stirling Prize, o prêmio apresenta entre os vencedores dois edifícios construídos para um mesmo cliente, Oxford University.
"Cada um dos seis edifícios vencedores ilustra hoje os grandes benefícios que edifícios bem projetados podem trazer para a vida das pessoas," disse Jane Duncan, Presidente do RIBA. "Com a predominância da universidade e de edifícios para educação superior na lista de vencedores, fica claro que os principais patronos da arquitetura de qualidade deste ano são da área da educação. Parabenizo estes ilustres clientes e patrocinadores que conceberam edifícios tão notáveis."
O vencedor do Stirling Prize será anunciado no dia 6 de outubro.
RIBA divulga lista com 46 vencedores do National Awards 2016
O Royal Institute of British Architects (RIBA) anunciou os vencedores do RIBA National Awards 2016. Os finalistas para o RIBA Stirling Prize para as melhores edificações do Reino Unido do ano serão escolhidos dentre estes 46 edifícios premiados.
Terminal Marítimo de Salerno / Zaha Hadid Architects
Divulgados os finalistas do RIBA London Awards 2016
Um total de 68 edifícios foram restritamente selecionados para o 2016 RIBA London Awards, inclusive projetos dos escritórios John McAslan + Partners, dRMM Architects, Níall McLaughlin Architects, Eric Parry Architects e Rogers Stirk Harbour. Todos os edifícios finalistas serão visitados e cuidadosamente avaliados por quatro jurados locais e os vencedores regionais serão contemplados para o RIBA National Award. Os finalistas do RIBA Stirling Prize - concedido ao o melhor edifício do ano do Reino Unido - serão os vencedores do RIBA National Award.
Confira, a seguir, a lista completa das obras finalistas.
Piscina Feng Shui / Mikou Studio
Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra
O concreto sempre possuiu uma estreita relação com a terra; como material preferido para a criação das fundações dos edifícios, um dos seus usos mais comuns é efetivamente como o substituto mais viável para a terra. No século XX, a capacidade do concreto de transformar nossa interação com o solo foi levada a outro nível. Na medida que tanto arquitetos como engenheiros exploravam as oportunidades que oferece a combinação do concreto armado e da mentalidade modernista, foram feitas várias tentativas de substituir a terra de uma maneira mais dramática: através da criação de uma nova base, separada do chão. O exemplo mais difundido entre estes foi a autopista elevada que surgiu em todo o mundo, e a mais relevante para os arquitetos, as "ruas no céu", baseados em obras como a Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson. Newcastle oferece um exemplo de cidade sobre esta teoria, iniciando um ambicioso plano para tornar-se a "Brasília do Norte" por meio da criação de uma rede elevada de passagens de pedestres totalmente separada dos automóveis. O projeto foi abandonado na década de 70 e estas ideias foram implementadas apenas em pequenas partes.
Depois da dramática queda do modernismo na década de 70 e 80, o projeto de reinterpretar o solo com concreto foi, em grande medida, esquecido. Claro que os arquitetos ainda utilizaram o concreto nos seus desenhos, mas estavam felizes com a relação puramente tradicional com a terra: seus edifícios era entes discretos que estavam assentados sobre a terra, e nada mais. Entretanto, este material explorado em profundidade no livro de 2001 de Stan Allen e Marc McQuade: Landform Building: Architecture's New Terrain, nos últimos anos demostrou que os arquitetos estão dispostos a trabalhar, uma vez mais, o solo com novas e emocionantes formas. Nos anos posteriores à publicação do Landform Building, esta tendencia se intensificou, como demostram os seguintes três projetos.
Hélène Binet: falando sobre fotografia
A obra da renomada fotógrafa Hélène Binet está em exposição até o dia 29 de março sob o nome “Hélène Binet: Fragments of Light”. A vencedora do prêmio Excelência em Fotografia deste ano, promovido pelo Julius Shulman Institute, discute a exposição em “Reducing Spectacular to Simple: Questions for Hélène Binet, Architectural Photographer.” Na entrevista, Binet conta sobre suas influências, sua interação com os arquitetos dos edifícios fotografados e sobre o processo intelectual e de inspiração por trás de sua obra. Leia a entrevista completa aqui.
Fuglsang Kunstmuseum / Tony Fretton Architects
- Área: 2500 m²
- Ano: 2008
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Fabricantes: Hunter Douglas, Hunter Douglas Architectural (Europe)
Condomínios Premium EHL / Kashef Chowdhury - URBANA
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Arquitetos: Kashef Chowdhury - URBANA
- Área: 4536 m²
- Ano: 2013
Centro Heydar Aliyev / Zaha Hadid Architects
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Arquitetos: Zaha Hadid Architects
- Área: 101801 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: Atelier Vierkant, Brimat, Coswick Parket, Holcim, Ikizler, +5