Placas por toda a cidade, nos trens e metrôs. As palavras "Souto Moura" dispensam maiores explicações em uma cidade com dois arquitetos reconhecidos mundialmente. É a noite de abertura de sua Exposição “Souto de Moura: Memória, Projectos, Obras”, na Casa da Arquitectura, dia 18 de outubro de 2019, e ali estão os dois maiores expoentes da chamada Escola do Porto, lado a lado. Álvaro Siza, junto a outros convidados de honra, percorre todos os quarenta projetos da exposição ouvindo as explicações sintéticas, humildes e quase simplórias de Eduardo Souto de Moura sobre cada um deles. São os dois prêmios Pritzker portugueses, que por acaso também moram e trabalham nos mesmos edifícios, além de já terem trabalhado juntos em alguns projetos. Eduardo não esconde o orgulho da presença de Siza em sua exposição individual. Assim como não se omite ao reconhecer a influência do mestre na a sua carreira. Mas a arquitetura de Souto de Moura é única, tem vida própria. E todos ali sabem disso.
A Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura inaugura hoje, dia 18 de outubro, a Exposição “Souto de Moura – Memória, Projectos, Obras”, que ficará em exibição até 6 de setembro de 2020. Com curadoria de Francesco Dal Co e Nuno Graça Moura, a exposição oferece uma singular leitura monográfica da obra de Eduardo Souto de Moura, prêmio Pritzker 2011 e dos mais prestigiados arquitetos portugueses.
Portas Corta-Fogo (da sigla PCF) são aquelas que atendem aos padrões das normas que asseguram resistência ao fogo, sendo capazes de impedir a propagação deste (ou da fumaça) entre pavimentos de um edifício, tornando possível a evacuação segura de pessoas num incêndio.