Fabricado entre 1924 e 1928, o Avions Voisin C7 apresentava uma construção inovadora para a época. O uso intenso de vidro, uma carroceria de alumínio e os ângulos agudos remetiam às formas de uma aeronave. Este era o automóvel que Le Corbusier gostava de estacionar em frente às suas obras – para o arquiteto, o automóvel era a tradução definitiva da modernidade e da técnica combinadas em um único objeto. Ele acreditava firmemente que a arquitetura tinha muitas lições a aprender com a máquina.
Com 3 marchas e 30 cavalos de força, dificilmente alguém utilizaria esse carro atualmente, e a indústria automobilística já sofreu inúmeras inovações desde a época. A arquitetura de Corbusier, no entanto, não parece tão datada aos olhos: são os automóveis registrados junto a um edifício recém construído que mais evidenciam o quão antiga é a foto. Localizar subsídios que denunciem o período da fotografia é um método eficiente, e para a arquitetura isso é ainda mais evidente. Seja um eletrodoméstico, um monitor de computador ou um detalhe específico, há elementos que tornam esse trabalho mais fácil.
Trabalhar a partir de casa nos posibilita ter um horário flexível, além da economia com despesas de transporte e possbilidade de estar mais próximo da família. Mas as distrações podem tornar o trabalho em casa ineficiente. Torna-se portanto, fundamental separar os espaços usados para morar daqueles usados para trabalhar. Assim, criar um anexo é, na maioria dos casos, a solução perfeita.
https://www.archdaily.com.br/br/948707/pequenos-escritorios-anexos-que-separam-a-casa-dos-espacos-de-trabalhoClara Ott
Pontes e passarelas são elementos de circulação horizontal que permitem estabelecer uma ligação física entre os espaços interiores ou exteriores de um projeto para resolver a sua articulação e poupar, em alguns casos, os desníveis existentes entre eles. Essas estruturas suspensas potencializam as conexões visuais entre os diferentes níveis e permitem criar percursos mais dinâmicos.
Residências unifamiliares têm passado por uma transformação silenciosa nos últimos anos. Os custos crescentes dos terrenos, o cresciment urbano e a falta de espaço disponível para construção provocaram um aumento no desenvolvimento de moradias de uso misto. Como resultado, arquitetos passaram a incorporar com mais frequência programas de uso comunitário em projetos residenciais privados, sendo possível encontrar, em algumas partes do mundo, casas que integram usos comerciais, culturais, educacionais ou até mesmo industriais.
Esses projetos podem se desenvolver tanto verticalmente – em dois ou mais pavimentos – quanto horizontalmente, em lotes adjacentes ou ao redor de um espaço aberto. A seguir, 12 exemplos de casas contemporâneas de uso misto.
De cabanas isoladas no meio da mata a projetos inteiramente construídos em bambu, a arquitetura residencial no Equador é um prato cheio para quem gosta de casas construídas em madeira. Abundante em todo território nacional, este material construtivo é utilizado de forma versátil, capaz de atender a todos os requisitos estruturais e necessidades arquitetônica com louvor. Como estrutura portante, revestimento ou mobiliário, a madeira esta sendo utilizada tanto quanto o concreto, a pedra, o tijolo ou o metal, oferecendo uma infinidade de aplicações que têm provocado o desenvolvimento de uma nova linguagem e uma expressão única, intimamente integrada à paisagem característica dos trópicos.
Operar em entornos urbanos faz com que, na maioria dos casos, precisemos tomar decisões a respeito das preexistências materiais. O aumento na densidade das cidades afetou diretamente na porcentagem de espaço livre remanescente para desenvolver construções novas e independentes, dando lugar a debates a respeito de qual posição devemos tomar frente ao patrimônio edificado que ficou obsoleto - por detrimento ou incapacidade de satisfazer as necessidades funcionais da população contemporânea. Em situações em que os edifícios estão demasiado deteriorados ou os novos projetos estão longe das possibilidades espaciais que um edifício antigo pode oferecer, preservando apenas a fachada - como um envelope exterior, quase como um elemento epidérmico - pode ser apresentado como uma solução parcial que permite preservar, em parte, o caráter urbano de uma obra se esta tiver algum valor público ou cultural. A controvérsia surge, evidentemente, da falta de relação ou de ligação entre o interior -transformado - e o exterior -preservado.
Em cidades densas, onde os lotes são geralmente definidos por empenas adjacentes, a proximidade de outros edifícios representa um grande desafio quando se trata de projetar espaços de qualidade que incorporem recursos como luz natural ou ventilação cruzada.
No entanto, essa condição pode não ser a única limitação: a natureza múltipla e mutável da cidade, em alguns casos, pode levar ao surgimento de lotes atípicos – originados de glebas subdivididas que resultam em porções muito estreitas de terra. A limitação espacial exige grandes esforços para solucionar o programa de forma eficiente e satisfatória.
A terra é um elemento que vem sendo utilizado para construir desde tempos imemoráveis. Seu baixo impacto ambiental e a variedade de técnicas existentes para trabalhá-la permitiram a transcendência de seu uso em projetos de arquitetura em todo o mundo. Seja na taipa, em paredes de terra batida, paredes erguidas com sistemas de barro ou estruturas em adobe, diversos projetos contemporâneos reelaboram e reinterpretam estes métodos tradicionais para dar forma a seus espaços.
O tijolo cerâmico é um dos materiais construtivos mais usados na cultura arquitetônica latino-americana. A diversidade e versatilidade da alvenaria deu origem a uma grande variedade de usos e aplicações. Seja por fatores econômicos ou estéticos, o tijolo é muitas vezes usado de forma aparente – sem revestimentos ou acabamentos externos – mostrando grande riqueza associada a suas texturas e tons.