A fotografia de arquitetura se desenvolveu em sua própria expressão artística e pode, às vezes, ser tão importante quanto a própria obra construída. Experienciamos a arquitetura não apenas física e espacialmente, mas também por meio das fotografias. Uma boa reportagem ou série de fotos pode trazer ao espectador a atmosfera do lugar, ainda que esteja distante da obra. A fotografia também é uma forma de documentar o processo do projeto, o uso de materiais, iluminação e elementos arquitetônicos e, como resultado, narrar a história por trás de uma obra.
Para comemorar o Dia Mundial da Fotografia, reunimos uma lista de 25 fotógrafos de arquitetura de todo o mundo que merecem ser conhecidos – e seguidos no Instagram. Esses fotógrafos emergentes foram selecionados por sua capacidade de registrar a arquitetura por meio de um olhar sensível e singular.
Fabricantes: Alwitra, Ana Lúcia Ozi Arquitetura, AutoDesk, Casa das Lareiras, Kan Tui Casa e Bem Estar, +5Portobello, REKA, Sodramar, Trimble, Zanchet-5
Pouco antes do início dos bloqueios globais em resposta à disseminação da COVID-19, nos reunimos com especialistas da Saint Gobain em sua nova sede em Paris para discutir uma extensa investigação conduzida em 2019, com o objetivo de compreender as transformações que a arquitetura e construção experienciou nos últimos anos. Após uma interessante troca de ideias, escolhemos os temas mais relevantes para serem analisados em profundidade por nossa equipe de editores, resultando em uma série de artigos que combinaram as tendências identificadas com os acontecimentos inesperados ocorridos durante 2020, conectando-os diretamente ao projeto arquitetônico.
Agora, entrando em um 2021 incerto e promissor, paramos e relemos esses artigos com atenção. Quantas dessas tendências ainda são válidas e quanto elas evoluíram? Que novas tendências provavelmente surgirão nos próximos anos?
O conjunto do Unhão, cuja construção data do século XVII, constituía-se de um engenho de açúcar com casa-grande, capela e senzala, tombado no ano de 1943. Salvador era a principal cidade brasileira na época da construção, em que o Brasil era uma colônia portuguesa, com a mão-de-obra sobretudo de escravizados, e do seu porto saía grande parte da produção de açúcar para exportação. O conjunto chamou a atenção da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi desde sua primeira visita em 1958, na época que ela passou alguns anos trabalhando e dando aulas na capital baiana. Com participação decisiva de Lina na definição do programa e da própria implantação, as edificações foram restauradas para receberem o Museu de Arte Popular e a Universidade Popular. Mas em todo o conjunto, o elemento que chama a atenção por sua plasticidade, funcionalidade e simbolismo, é a escada helicoidal de madeira.
Lina Bo Bardi, uma das mais importantes arquitetas da história brasileira, foi reconhecida postumamente pela Bienal de Veneza com o Leão de Ouro Especial pelo conjunto de suas conquistas.