Na medida em que cresce a influência de políticas baseadas em identidade, faz cada vez mais sentido examinar o efeito que ela têm na maneira como pensamos e projetamos nossas cidades. Em uma recente entrevista ao Washington Post, Rem Koolhaas discute essas mudanças - e como elas marcam uma evolução do conceito de cidade genérica introduzido por ele no livro S, M, L, XL.
Michel van de Kar
Rem Koolhaas sobre identidade, conformismo e cidades digitais
Em foco: Rem Koolhaas
O celebrado arquiteto Remment (Rem) Koolhaas, laureado com o Prêmio Pritzker e curador da Bienal de Veneza de 2014, completa hoje 72 anos. Rem iniciou seus estudos em arquitetura na Architectural Association de Londres em 1968 e posteriormente fundou o OMA (Office of Metropolitan Architecture) com um de seus ex-professores, Elia Zenghelis (juntamente com Zoe Zenghelis e Madelon Vriesendorp).
Apesar da onipresença atual do OMA, o início do escritório em 1975 foi bastante modesto. A comissão para chefiar os projetos do Euralille em 1989 foi um momento decisivo; o escritório começou então a passar de projetos de pequena escala (como a Villa dall'Ava) a projetos de grande escala pelos quais são conhecidos hoje, como a Sede da CCTV (recentemente aleita o "Melhor Edifício em Altura do Mundo") e a Biblioteca de Seattle (considerada um dos mais importantes edifícios do século XXI).