Buscando na história da arquitetura, você poderia ser perdoado por pensar que as mulheres eram uma invenção da década de 1950 no ramo, mas isso isso está longe de ser verdade. Grandes nomes como Le Corbusier, Mies, Wright e Kahn, muitas vezes tinha igualmente inspiradores pares femininos, mas a estrutura rígida da sociedade fez com que suas contribuições fossem esquecidas.
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Dez arquitetas desprestigiadas pela história
Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais
Exposições Mundiais têm sido importantes no avanço da inovação e do discurso arquitetônico. Muitos dos nossos monumentos mais amados foram projetados e construídos especificamente para as feiras mundiais, apenas para permanecerem como objetos icônicos nas cidades que os hospedam. Mas como as Expos já criaram marcos arquitetônicos tão duradouros, e esse ainda é o caso hoje? Ao longo da história, cada nova Expo ofereceu aos arquitetos uma oportunidade de apresentar ideias radicais e usar esses eventos como um laboratório criativo para testar inovações ousadas em tecnologia de projeto e construção. As feiras mundiais inevitavelmente encorajam a concorrência, com todos os países se esforçando para dar o melhor de si a qualquer custo. Essa carta branca permite que os arquitetos evitem muitas das restrições programáticas das comissões diárias e se concentrem em expressar ideias em sua forma mais pura. Muitas obras-primas como o Pavilhão Alemão de Mies van der Rohe (mais conhecido como o Pavilhão de Barcelona), para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929 são tão dedicadas à sua abordagem conceitual que só poderiam ser possíveis no contexto de um pavilhão de exposições.
Reunimos algumas das mais importantes Exposições Mundiais da história para observar mais de perto o impacto delas no desenvolvimento arquitetônico.
Clássicos da Arquitetura: Ginásio Nacional Yoyogi / Kenzo Tange
Descrição enviada pela equipe de projeto. Construído para os Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, o Ginásio Nacional Yoyogi tornou-se um ícone arquitetônico por seu projeto característico. Projetado por Kenzo Tange, um dos arquitetos modernistas mais famosos do Japão, o ginásio é uma mescla da estética modernista ocidental e da arquitetura tradicional japonesa.
Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Herbert F. Johnson, Cornell University / I.M. Pei
Descrição enviada pela equipe de projeto. Com um anseio de criar uma declaração dramática, uma quantidade ótima de vistas panorâmicas, espaços abertos transparentes e janelas, foi contrastada com o peso e a ousadia das formas retangulares de concreto.
Clássicos da Arquitetura: Petronas Towers / Cesar Pelli
- Ano: 1998
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Fabricantes: Gretsch-Unitas
Clássicos da Arquitetura: Igreja em Firminy / Le Corbusier
- Ano: 1963
Em foco: Richard Meier
Richard Meier, vencedor do Prêmio Pritzker e da medalha de ouro do AIA, completa hoje 82 anos. Com influências como Benini e Borromini, assim como Le Corbusier e Louis Kahn, este grande arquiteto é conhecido por sua filosofia de projeto, arquitetura abstrata e uso do branco em suas obras.
Eileen Gray, a história por trás da arquiteta
Neste artigo publicado originalmente na revista Casas, sua autora nos conta a história da arquiteta e desenhista irlandesa Eileen Gray. Desconhecida para muitos, Gray foi a fonte de inspiração para milhares de arquitetos e desenhistas ao redor do mundo. É fato que Le Corbusier foi seu maior admirador e também seu maior inimigo.
Clássicos da Arquitetura: Museu Tate Modern / Herzog & de Meuron
O Bankside Power Station, em Londres, ficou em desuso de 1981 até 2000, quando abriu ao público como o Museu Tate Modern. Os arquitetos suíços Herzog & de Meuron abordaram a conversão com gestos relativamente leves, criando um espaço público contemporâneo sem diminuir a presença histórica da edificação. O ícone cultural impressionante tornou-se, desde então, o museu de arte moderna mais visitado no mundo, revitalizando a área industrial, antigamente isolada.
A Arquitetura precisa reconhecer, além do papel social, os debates sobre Raça e Gênero / Stephanie Ribeiro
Resolvi fazer arquitetura de forma bem inocente depois de ter feito vários testes vocacionais que encontrei no Google. Quando descobri ser um dos cursos mais concorridos nas universidades públicas brasileiras, pensei em desistir. Mas já estava fisgada pela história da arquitetura e seu papel social.
Entretanto, nada é perfeito. Arquitetura e Urbanismo é um dos cursos mais elitizados nas mais renomadas universidades brasileiras e isso reflete também para fora das salas de aula. O arquiteto passou a servir aos mais ricos, deixando de lado as necessidades urbanas e os mais pobres.
Clássicos da Arquitetura: Escola Nacional de Arte de Cuba / Ricardo Porro, Vittorio Garatti, Roberto Gottardi
"Cuba vai poder dizer que tem a mais bela academia de artes do mundo."- Fidel Castro (1961)
A Escola Nacional Cubana de Artes, originalmente idealizadas por Fidel Castro e Che Guevara em 1961, é talvez a maior conquista arquitetônica da Revolução Cubana. O projeto inovador das escolas, que visam trazer instrução cultural à nação, encapsulou a visão radical e utópica da Revolução. Infelizmente, o entusiasmo idealista da nação durou pouco e as Escolas rapidamente caíram em desuso, sendo levadas à decadência antes mesmo de estarem concluídas. Hoje, após quase quatro décadas de negligência, os arquitetos retornaram para tentar fazer que essas escolas abandonadas voltem à sua glória pretendida.
Playgrounds internos: arquitetura lúdica em casa
O ex-presidente dos EUA, Theodore Roosevelt disse uma vez que brincar é uma necessidade fundamental - tanto que os playgrounds devem ser acessíveis a todas as crianças, assim como são as escolas.
Em países de todo o mundo, os arquitetos estão se tornando cada vez mais inovadores ao criar ambientes onde as crianças podem explorar sua imaginação.
Hoje, os playgrounds podem flutuar no oceano ou tomar a forma de um enorme e colorido crocodilo.
A seguir você verá alguns dos melhores exemplos de parques infantis ao redor do mundo que o farão desejar voltar a ser criança.
7 cidades que estão tirando os carros de suas ruas
Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,
São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.
Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.
A Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante.
Veja a seguir quais são essas 7 cidades:
Light Matters: Espaços Sagrados
A utilização da luz pode levar a diversos sentimentos: um raio de sol chama a atenção; o brilho sobrepõe; o céu noturno fascina, enquanto que uma densa floresta escura desperta medo. As religiões têm feito uso destas experiências para transmitir os aspectos místicos de suas respectivas divindades - assim, também o fazem os seus edifícios construídos.
A seguir, uma exploração das diferentes abordagens de uso da luz como veículo de significado simbólico e experiência espiritual em espaços religiosos.
Clássicos da Arquitetura: Capela do MIT / Eero Saarinen
Um volume cilíndrico de tijolos, sem aberturas laterais. Mede cinquenta metros de diâmetro e nove metros e dez centímetros de altura. Surge de um espelho d'água circular em torno do seu perímetro. Dele saem os doze arcos de raios diferentes, porém dispostos simetricamente, que sustentam o edifício. Um escultura de alumínio coroa o edifício e marca o ponto de entrada da iluminação zenital ao altar.
Clássicos da Arquitetura: Florey Building / James Stirling
O edifício surge de uma planta em U que configura uma área central com vistas ao rio Cherwell. Apresenta pilotis e mais quatro pavimentos. Cada um avança ou retrocede em relação ao outro, configurando fachadas escalonadas e inclinadas. O último pavimento é o único de limites ortogonais: para enfatizá-los, seu pé-direito é duplo.
Clássicos da Arquitetura: Casa Gropius / Walter Gropius
- Ano: 1938