A arquitetura pode ser uma profissão ambiciosa, com muitos arquitetos esperando contribuir positivamente para a vida social das comunidades, além criar respostas emocionais e adicionar momentos de prazer e alívio diante de nossas experiências diárias. No entanto, as forças do mercado têm uma maneira de pressionar constantemente este campo, muitas vezes sendo o fator decisivo nas escolhas de design. Os custos e o valor econômico geralmente são um bom indicador de como, quando e em que medida certos materiais estão sendo usados: a regra padrão é quanto mais barato, melhor. Mas os materiais são apenas parte da equação. Os custos de mão de obra, gerenciamento e projeto do local também são considerados, representando um quadro complexo do equilíbrio entre o custo dos materiais e o custo da mão de obra e seu efeito no produto arquitetônico.
Abóbada catalã: O mais recente de arquitetura e notícia
Materiais ou mão de obra, o que deveria custar mais?
Casas argentinas com abóbadas: exemplos em tijolo, madeira e concreto
Uma abóbada é um elemento construtivo no qual os elementos que constituem a superfície trabalham em compressão. Embora esta resolução construtiva venha sendo utilizada desde a época romana, alguns tipos de abóbadas (como a catalã ou a valenciana) tornaram-se populares em algumas regiões do mundo a partir do século XIX, apresentando-se como uma solução adequada para a construção residencial (sobretudo por seu baixo custo). Podendo vencer vãos de até trinta metros, esse sistema foi muito usado em certas tipologias industriais, adaptando-se às necessidades e dimensões de oficinas, fábricas e depósitos.
Cobertura em abóbada: 15 projetos na Espanha que recuperam a tradicional técnica com tijolos
Em alguns casos, a cobertura pode ser o elemento de maior expressividade do projeto arquitetônico. A abóbada catalã se tornou um recurso de projeto muito popular na Espanha a partir do século XIX, apresentando-se como uma solução adequada para residências, devido ao baixo custo e grande velocidade de execução. Podendo vencer vãos de até trinta metros, essa técnica foi adaptada às necessidades da arquitetura industrial, sendo utilizada em oficinas, fábricas e armazéns.