Enquanto as grandes cidades se esforçam para recuperar e revitalizar áreas urbanas centrais, zonas periféricas geralmente são ignoradas ou esquecidas. Geralmente, e com pouquíssimas exceções, o centro de uma cidade é onde se encontra a maioria das infra-esturturas urbanas, serviços públicos e principalmente, uma maior acessibilidade aos sistemas de transporte público. Em si só, isso é um motivo bom o suficiente para que uma cidade se esforce em manter a qualidade e a vitalidade de suas áreas centrais. Entretanto, isso também significa que políticas públicas voltadas tão somente para áreas centrais e que, por outro lado, negligenciam áreas periféricas - historicamente pobres e carentes em infra-estrutra urbana -, penalizam duplamente as zonas mais afastadas e principalmente, a população que ali vive. Com isso em mente, o escritório russo de arquitetura Meganom desenvolveu um projeto chamado de "Dvorulitsa", o que significa literalmente "rua -jardim". Dvorulitsa é um projeto de desenvolvimento urbano que pretende contribuir com a recuperação de áreas periféricas de Moscou. A ideia é um desdobramento de um antigo projeto do estúdio fundado por Yury Grigoryan e Iliya Kouleshov. Desenvolvido em 2013, "Archaeology of the Periphery," foi um projeto de recuperação de um antigo estaleiro que apresentava o conceito de "super parque", uma alternativa para a transformação da periferia das cidades pós-soviéticas.
adtopic-public: O mais recente de arquitetura e notícia
Meganom propõe investir nas periferias para melhorar a qualidade da vida urbana
Por um meio ambiente mais arRUAdor
Porventura não haverá conceito tão mais genérico e abrangente quanto impessoal e difícil de consensualizar como o meio ambiente (fixando a atenção na própria definição de meio ambiente da Conferência das Nações Unidas – o meio ambiente é o conjunto de componentes físicas, químicas, biológicas e sociais capazes de causar efeitos diretos e indiretos, em prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas – e descobrimos, de imediato, que a pacificação de um suporte conceitual comum e assertivo é difícil de atingir e de generalizar o seu reconhecimento…)
Abril no ArchDaily - Público
Na Grécia Antiga, a Polis se referia à cidade e seus cidadãos, onde um não pode existir sem o outro. É nesse cruzamento que a arquitetura pública tem a oportunidade de ajudar a construir os ideais da sociedade: um espaço onde os indivíduos se reúnem, se relacionam e se tornam cidadãos.
Como avaliar a qualidade de um espaço público?
Este artigo foi originalmente publicado no Project for Public Spaces com o título "What makes a successful place?" e aponta algumas diretrizes a se considerar quando se projeta um espaço público: sociabilidade, usos e atividades, acessos e conexões, e conforto e imagem.
Espaços públicos são a alma de uma cidade, lugares onde as pessoas se encontam e convivem, são espaços onde celebramos a vida e as nossas diferenças. Praças, parques, ruas e largos. Avenidas, bulevares e calçadões. Espaços democráticos e sociais, pontos de conexão entre as pessoas e os edifícios que constroem uma cidade. Espaços públicos se esparramam para dentro de nossas escolas, bibliotecas e museus, atravessam edifícios e pontes conectando as pessoas e a paisagem. Mas quais são as principais características de um bom espaço público?