1. ArchDaily
  2. AGA Estudio

AGA Estudio: O mais recente de arquitetura e notícia

Espaços de Paz 2015: cinco cidades, cinco comunidades, vinte coletivos de arquitetura

Entre os dias 17 e 18 de maio foram inaugurados em cinco cidades da Venezuela os projetos da segunda edição de Espaços de Paz. Criado como um genuíno exercício prático de desenho participativo, vinte coletivos latino-americanos de arquitetura trabalharam durante cinco semanas com comunidades de bairros dominados pela pela violência, pelo abandono escolar e delinquência; buscando converter espaços deteriorados e abandonados em espaços públicos de paz.

Coordenado pela oficina local PICO Estudio, com a tutoria de instituições públicas e sob a direção de Isis Ochoa - Comissária Presidencial do Movimento pela Paz e Vida- em cada projeto, representantes de quatro coletivos jovens de arquitetura desenvolvem um processo de diálogo, pesquisa, desenho e finalmente, construção de um equipamento poliesportivo, social ou educativo que será administrado pela própria comunidade local.

Convidados por PICO Estudio, os editores Nicolás Valencia M. e José Tomás Franco analisaram e documentaram estes cinco espaços na sua etapa final de construção, conversando com arquitetos e representantes da comunidade, comprometidos desde a apresentação até a execução dos espaços, sem isentar-se de desafios e conflitos.

Iniciando uma série de artigos sobre Espaços de Paz 2015, lhes convidamos a conhecer estes cinco projetos, a seguir.

Vídeo: Wawa Pukllay / AGA Estudio Creativo

Wawa Pukllay, que significa "Crianças Brincando", foi o convite feito pelo X Taller Social Latinoamericano de Estudiantes de Arquitectura, com a finalidade de gerar espaços que permitam a autonomia das crianças do Valle del Colca, no Peru. Durante um período de duas semanas, em abril de 2013, uma grande quantidade de estudantes da América Latina se reuniu em grupos de trabalho, com tutores de diferentes nacionalidades.

A equipe de Coporaque - liderada pelo escritório AGA Estudio Creativo - desenvolveu uma floresta de mastros, dispostos por toda a extensão do lugar, onde a criança explora a paisagem do parque, tendo a experiência da apropriação. Esta floresta habitada permite "arquiteturalizar" a proposta, convertendo-a em um espaço onde a sombra, a luz e a altura (verticalidade) permitem entender a paisagem de diferentes modos por cada um dos visitantes;

Mais informações e imagens sobre a proposta, a seguir.