
“Não sou arquiteto”, diz com brilho nos olhos, “sou apenas uma pessoa em busca de seu destino”. Para o falecido pioneiro do modernismo indiano, Balkrishna Vithaldas Doshi, a arquitetura é uma prática de autodescoberta. As obras brilhantes de funcionalidade poética do veterano resultaram de uma filosofia humanista com influência dos princípios modernistas, de Mahatma Gandhi e textos espirituais indianos. Doshi acreditava que arquitetura era sinônimo de vida — um veículo para celebração constante; um meio para experiências intensificadas. Sua maior contribuição para a comunidade arquitetônica foram suas poderosas palavras que ecoam a atemporalidade de suas estruturas.