O arquivo pessoal de Álvaro Siza, que compreende obras construídas e não construídas, será disponibilizado online com acesso gratuito, graças à colaboração entre três instituições - a Fundação Serralves, do Porto, a Fundação Calouste Gulbenkian, de Lisboa, e o Centro Canadense de Arquitetura, de Montreal.
Como resposta ao desafio lançado pelo curador geral da 15.ª Bienal de Arquitetura de Veneza, Alejandro Aravena – Reporting from the Front –, Portugal apresentou, em 2016, um pavilhão site-specific construído numa frente urbana em plena regeneração física e social, dentro da cidade de Veneza, e mais especificamente da ilha de Giudecca. Na verdade, a ideia de instalar o pavilhão português in situ despoletou a conclusão do projeto de regeneração do Campo di Marte, proposto pelo arquiteto Álvaro Siza, há mais de 30 anos. Após a “ocupação” deste local em construção, a exposição deu lugar a um novo habitat arquitetônico destinado aos residentes da Giudecca.
Em continuação à série de publicações com ensaios de obras icônicas registradas por Fernando Guerra, hoje apresentamos fotografias da Quinta da Malagueira, obra do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
Conceber uma estação de Metrô do Porto trata-se de influenciar no cotidiano de milhares de pessoas, onde circulam diariamente, estabelecendo fluxos e percursos, numa intervenção urbanística e arquitetônica com dimensões de grande escala. Apesar de demandar um projeto extremamente funcional e austero, é possível ver os gestos do arquiteto através dos detalhes e surpresas.
Sketch for Syria, um projeto iniciado por Marco Ballarin e Jacopo Galli no IUAV, em Veneza, reuniu 150 arquitetos de 26 países em um grande esforço para "imaginar, rastrear e compartilhar possíveis cenários" para a Síria, após a recente devastação na vida de seus cidadãos e de uma significante quantidade de seu patrimônio arquitetônico.
Em resposta à agenda das Nações Unidas (UN-ESCWA), elaborada em 14 de julho de 2016, para conceituar maneiras de reconstruir o país, este projeto atraiu contribuições de arquitetos como Álvaro Siza, Philippe Rahm, Peter Wilson e Francisco Aires Mateus.
Continuando com nossa série de publicações de fotografias de Fernando Guerra de obras icônicas, temos hoje o projeto de Álvaro Siza para a revitalização do entorno do Convento de Carmo, na cidade de Lisboa.
Continuando com a série de posts com sessões de fotos de Fernando Guerra de uma obra icônica, hoje publicamos sobre o Centro Galego de Arte Contemporânea, obra do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
Localizado na cidade espanhola de Santiago de Compostela, o projeto do Centro Galego de Arte Contemporânea foi desenvolvido no ano de 1993. Sua horizontalidade pronunciada e o respeito às edificações do entorno e à estrutura urbana configuram-se nos gestos mais notáveis desse projeto. A volumetria sólida e austera conforma os limites do lote e das ruas, com subtrações que conformam os seus acessos. O programa abrange diversas salas de exposições permanentes e temporárias, auditório, biblioteca, cafeteria e salas administrativas.
Hoje, em homenagem ao arquiteto Álvaro Siza, que está completando 84 anos, apresentamos uma sessão de fotos do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, registrada por Fernando Guerra (Últimas Reportagens.
A beleza é a única prática que pode salvar o homem. Sorte é viver dentro dela. É com essa consciência, ou não, que a humanidade ao longo dos séculos tentou dar forma aos seus lugares. Lorenzo Bernini, arquitecto e escultor, dizia que a função da arquitectura e da arte era tornar mais belos os lugares. Dar forma a um lugar é a tarefa de cada arquitecto. Dar beleza a um lugar é a tarefa dos melhores arquitectos, que transformam aquele lugar, preparando-o “à medida do homem”. Álvaro Siza aprendeu a não ter medo de usar a beleza. Ensina-nos que é mais fácil fazer bem usando-a.
Nos seus desenhos cabe toda arquitectura do mundo. O homem está no centro daquele mundo. Aí, cabe a beleza que se revela em todo o seu esplendor.
O ciclo ‘Novas Perspetivas’ desenvolvido pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves em 2017 centra-se na relação entre arte e arquitetura e juntará proeminentes arquitetos, artistas, filósofos, escritores e curadores de Portugal e de várias partes do mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/873362/ciclo-de-conferencias-novas-perspetivas-conversas-entre-arte-e-arquiteturaEquipe ArchDaily Brasil
No próximo dia 9 de maio a Architectural Foundation exibirá dois filmes sobre dois Pritzkers portugueses: Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura. Ambos egressos da Universidade do Porto, a dupla vêm trabalhando em diversas colaborações há décadas e aparecem, respectivamente, como protagonistas dos filmes Having A Cigarette with Álvaro Siza, de Iain Dilthey, e Reconversão, de Thom Andersen.
A exibição será introduzida pelo arquiteto, escritor e curador da Trienal de Lisboa de 2016, André Tavares, e acontecerá na próxima terça-feira, 9 de maio, às 18h e às 20h55. Os dois filmes serão projetados duas vezes, devido à demanda do público.
Esta exposição no Museu de Serralves irá debruçar-se sobre os aspetos gestuais, formais e sociais da conceção de arquitetura de Matta-Clark, ou nas suas palavras, de "fazer espaço sem o construir.” Esta apresentação, composta sobretudo por obras do Gordon Matta-Clark Archive no CCA, irá apresentar fotografias, desenhos e documentos relacionados com os projetos mais importantes do artista, e também os seus filmes comerciais, assim como empréstimos importantes relacionados com a obra pioneira do artista.
Continuamos com nossa série de posts em que expomos uma sessão de fotos de Fernando Guerra de uma obra icônica. Hoje é a vez do Centro Metereológico de Barcelona, obra pouco comentada do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou ontem que irá premiar o arquiteto Álvaro Siza Vieira, no 25 de abril, com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, "uma das poucas condecorações que não recebeu" e que assinala a vertente de pedagogo.
Durante o discurso inauguração da exposição "A Pressão da Luz - Uma Viagem de Nuno Cera pela Arquitetura de Álvaro Siza Vieira" e do lançamento do livro "Guia de Arquitetura Álvaro Siza Projetos Construídos Portugal", na Galeria Millennium, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa revelou algo sobre o qual hesitou "até ao último minuto".
Costumava visitar Granada com os pais nos anos 40 e lembra-se de vaguear pelos jardins da Alhambra, uma fortaleza apalaçada que serviu de corte ao Rei, enquanto admirava a maneira como a paisagem natural e artificial se fundiam, os grandes pátios e os jogos de luz e sombra. Muitos anos mais tarde, em 2011, Álvaro Siza Vieira venceu um concurso internacional para a criação de um novo pavilhão de acesso à Alhambra, o segundo local mais visitado em Espanha (atrás da Sagrada Família, em Barcelona), com um projeto realizado em colaboração com o arquiteto espanhol Juan Domingo Santos. "Cada projeto é um desafio, mas este é mítico", afirmou Siza sobre a Porta Nova.
Depois de várias discussões em torno da sua viabilidade, foi anunciado em dezembro passado que o projeto tinha sido cancelado pelo governo de Andaluzia e pelo ICOM, órgão consultivo da UNESCO, e que não iria avançar devido à grande concentração de serviços comerciais. "Argumentam que o projeto não está integrado e é invasivo quando o próprio júri destacou a sua integração. Acho que houve motivos políticos, um conflito entre a junta e a cidade", explica Siza, e estranha que o ICOM sugira que o projeto seja adaptado a outro local.
Em 2011, o arquiteto venceu um concurso para a criação de um novo acesso e centro de visitantes para o complexo de Alhambra. Um conjunto de desenhos e esboços, maquetas e também cinco filmes mostrará aos visitantes aquilo que se pode considerar um dos mais importantes desafios da sua carreira.