A arquitetura em seu sentido mais amplo se preocupa com a criação de estruturas que são permanentes, cimentando-se no contexto cultural e histórico maior de sua humanidade, porém, onde inserimos a criação de estruturas projetadas com a intenção de serem desmontadas. Qual o significado e valor podem ter estas estruturas, sabendo que nunca foram projetadas para durar, mas para simplesmente ocupar o espaço por um momento?
Projetado para desmontar: a arquitetura de exposições e instalações temporárias
Reproduzindo cidades não-violentas: 10 exemplos de espaços públicos amigáveis
Quando consideramos o contexto das cidades, ao mesmo tempo que a violência urbana é um reflexo dos problemas e das desigualdades sociais, ela também reflete no território e na nossa forma de viver. Em outubro, no dia 2, foi celebrado o Dia Internacional da Não-Violência – inspirado nisso, destacamos aqui uma série de projetos para refletir sobre formas não-violentas de ocupar os espaços públicos.
Dia Mundial da Arquitetura: projetando para o futuro do habitat humano
O Dia Mundial da Arquitetura, comemorado na primeira segunda-feira de outubro, foi instituído pela Union International des Architects (UIA) em 2005 para “lembrar ao mundo de sua responsabilidade coletiva em relação ao futuro do habitat humano” e, não por acaso, coincide com Dia Mundial do Habitat da ONU.
Projetos de requalificação urbana e os desafios da gentrificação: o caso da China
Desde a década de 1990, um grande número de cidades na China está passando por uma renovação urbana. Estimulados por esta reconstrução urbana facilitada pelo estado, arranha-céus estão sendo construídos rapidamente nas principais cidades a fim de atrair classes médias ricas para estes locais resultando em inúmeras relocações e deslocamento da classe trabalhadora, tal processo é conhecido como “gentrificação”.
À medida que as cidades e os bairros estão sendo completamente gentrificados para atender ao gosto da classe média e impulsionar o crescimento econômico, os recursos do solo urbano estão sendo tratados com potencial econômico crescente, deixando pouco espaço para o desenvolvimento da vida urbana nas ruas. Ao analisar as práticas de cinco arquitetos na criação de espaços públicos urbanos habitáveis, este artigo vai discutir os desafios e oportunidades da revitalização urbana na China sob gentrificação.
100 Espaços públicos: de pequenas praças a parques urbanos
A chave para projetar ou recuperar com sucesso os espaços públicos de uma cidade é criar estratégias que favoreçam seu uso e os capacitem como ponto de encontro. Independentemente da escala, entre alguns dos aspectos mais importantes estão: o desenho informado pelas necessidades das pessoas; a consideração da escala humana; e uma mistura de usos que permita multifuncionalidade e flexibilidade e proporcione conforto e segurança.
Para lhe inspirar a projetar lugares de encontro e lazer, de praças a parques, de mirantes a playgrounds infantis, reunimos a seguir 100 espaços públicos de todas as escalas.
7 Soluções criativas para recuperar espaços públicos
Cidades passam constantemente por mudanças que acabam deixando muitos espaços do tecido urbano esquecidos ou sem uso. Edifícios históricos são reformados e, através de reuso adaptativo, exploram novas possibilidades, mas o que acontece com o espaço público? Pequenas intervenções com recursos singelos e soluções inovadoras são a maneira perfeita de recuperar esses becos, praças e vias negligenciadas, e incorporá-los novamente às cidades.
Esses gestos trazem novas oportunidades para a apropriação pessoal e coletiva e novos usos dos espaços públicos, fomentando interações e trocas entre os usuários. Veja, a seguir, sete exemplos bem sucedidos.
É possível construir uma sociedade mais justa através da arquitetura?
Acessibilidade e mobilidade são dois termos que quando analisados sob a óptica da disciplina da arquitetura, evocam dois universos opostos. De um lado, a flexibilidade das redes de transporte; a abrangência dos sistemas de circulação; e o desempenho técnico e eficiência deste conjunto de elementos. Por outro lado, acessibilidade e mobilidade também significam a capacidade de um projeto em promover uma maior variedade de narrativas socioeconômicas; sua adaptabilidade quanto a oscilações de programa e função dos edifícios; e a resiliência para manter-los úteis e produtivos entre as constantes flutuações das dinâmicas sócio-econômicas de uma cidade.
Arquiteturas temporárias: 13 espaços públicos que ativam a cidade
De modo geral, os esforços na indústria da construção se voltam a projetos de espaços permanentes e duráveis. No entanto, em algumas ocasiões, a criação de espaços temporários pode ser de grande ajuda não apenas ao oferece uma opção de infraestrutura rápida em casos emergenciais, mas também ao ativar espaços residuais ou abandonados de nossas cidades. Para exemplificar o potencial dessas intervenções, apresentamos 13 espaços públicos temporários bem sucedios.
Amey Kandalgaonkar explora a relação da arquitetura com a natureza mesclando formas geométricas e rochas do deserto
Ainda que a arquitetura esteja sempre em constante estado de transformação, ela nunca estará desassociada de seu passado. A herança construída pelo trabalho coletivo ao longo dos séculos, estará sempre acessível no presente para inspirar e proporcionar maior profundidade à temporalidade da arquitetura. A integração entre a paisagem natural e aquela construída pelo homem também não é nenhuma novidade na história da arquitetura.
Pensando nisso, Amey Kandalgaonkar, arquiteto e fotógrafo de arquitetura baseado em Xangai, foi buscar inspiração no túmulo de Madain Saleh na Arábia Saudita - uma estrutura escavada na rocha em uma montanha no meio do deserto. Apropriando-se desta histórica obra de arquitetura e patrimônio da humanidade, ele resolveu revistar o passado e projetar duas casas contemporâneas com uma abordagem bastante parecida.
Amey Kandalgaonkar reimagina os tradicionais pagodes chineses a partir da linguagem moderna
Amey Kandalgaonkar compartilhou conosco um projeto que reimagina o tradicional pagode chinês a partir de uma visão modernista. O designer reinterpreta a tipologia como uma homenagem a uma forma de construção que praticamente não sofreu influência do modernismo; seus novos pagodes são imaginados em concreto aparente, sem ornamentação e com grandes balanços que exprimem virtuosismo estrutural.
Planeta Vermelho / 100architects
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Arquitetos: 100architects
- Área: 245 m²
- Ano: 2017