Ao abordar o projeto de espaços culturais, como museus, locais de espetáculos ou locais de pesquisa e estudo, os profissionais de arquitetura e design muitas vezes têm que montar peças de um quebra-cabeça desafiador para fazer a estrutura dialogar com uma variedade de visitantes e ocupantes. Isso pode ser difícil, especialmente ao tentar combinar formas em um todo que respeite o uso pretendido para o edifício e seja atemporal em sua universalidade.
Uma maneira de garantir que o senso de cultura seja onipresente: a reutilização adaptativa. A prática de dar vida a estruturas históricas tem aumentado nos últimos anos e é particularmente adequada para criar espaços que abordam e incorporam questões contemporâneas enquanto conectam seus habitantes ao passado. Mas não é apenas um senso de herança atualizado que os faz sobressair; edifícios de reuso adaptável podem combater a expansão urbana e práticas de construção insustentáveis simplesmente por existir.
O escritório japonês Sou Fujimoto Architects divulgou sua proposta para o arranha-céu mais alto do Japão, a Torch Tower em Tóquio. Desenvolvido em colaboração com a Mitsubishi Estate Company e a Mitsubishi Jisho Sekkei, o projeto eleva-se 390 metros acima do solo e tem conclusão prevista para 2027.
O MAD acaba de revelar seu mais novo projeto, ao qual eles se referiram como “uma estação de trens em meio à floresta”. Já em processo de construção e com conclusão prevista para o próximo dia 1º de julho, o projeto encontra-se localizado em pleno centro da cidade de Jiaxing, nos arredores de Xangai, sudeste da China. Cobrindo uma área total de mais de 35 hectares, o projeto inclui a completa reformulação da antiga estação de trens de Jiaxing e a criação de um novo terminal anexo subterrâneo. Além disso, a proposta desenvolvida pela MAD contempla ainda a criação de duas novas praças, uma ao norte e outra ao sul, além da revitalização do adjacente Parque do Povo.
Nem sempre um projeto arquitetônico é precedido de um terreno livre de construções. O desafio de intervir em uma arquitetura preexistente para adaptá-la a novas necessidades requer um olhar diferente daquele orientado aos lotes vazios e abertos às mais diversas possibilidades de ocupação.
Reformas, ampliações e reabilitações são algumas das maneiras de intervir na arquitetura para satisfazer as exigências em constante transformação, sejam elas dos mesmos habitantes para os quais o projeto originalmente foi destinado ou de recém-chegados.
Este artigo é parte da nossa nova série "Material em Foco", onde os arquitetos compartilham conosco o processo de criação através da escolha de materiais que definem parte importante da construção de seus projetos.
O maior desafio do projeto consistia na renovação em larga escala de todas as edificações, implicando uma complexa reorganização das áreas de trabalho da empresa, mantendo-se totalmente operacional ao longo de todo o processo de construção.Nós conversamos com o arquiteto Hugo Pinho Santos do ateliê Proj3ct para saber mais sobre a escolha dos materiais e do papel determinante que desempenhou em seu conceito de projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/805426/remodelacao-e-ampliacao-de-uma-industria-em-funcionamentoEquipe ArchDaily Brasil