A concentração da população mundial em centros urbanos torna os terrenos cada vez mais caros nas grandes cidades. Além disso, com as mudanças climáticas, o aumento do nível do mar coloca em risco a moradia de milhões de pessoas em todo o mundo – calcula-se que 800 milhões de pessoas estarão em risco até 2050.
A vida sobre a água pode ser uma solução para estes dois grandes problemas. Esta ideia deu origem a um bairro em Amsterdã, capital da Holanda, país que sempre se adaptou muito bem às adversidades e tem um quarto do seu território abaixo do nível do mar.
Com canais que somam mais de 100 quilômetros de extensão, Amsterdã acaba de apresentar um barco totalmente elétrico e autônomo. A ideia é que o modelo funcione como um táxi aquático, transportando até cinco pessoas por vez.
Batizado de Roboat, o veículo é capaz de operar por 10 horas ininterruptamente sem um piloto a bordo. A recarga é feita sem fio, por aproximação e sem intervenção humana. Outras tecnologias incluem sensores e câmeras de 360 graus com inteligência artificial.
Uma cidade ativa é aquela que estimula seus habitantes a serem fisicamente ativos em seu cotidiano. Isso não quer dizer que ela almeja transformar os cidadãos em atletas olímpicos, mas que dispõe de espaços para ciclistas e pedestres se locomoverem com segurança e de infraestrutura adequada para que pessoas de todas as idades possam praticar esportes, se divertir e relaxar ao ar livre. Dessa forma, as atividades físicas, em maior ou menor intensidade, se tornam parte natural do dia-a-dia da população.
O escritório OMA divulgou o projeto de um novo edifício de escritórios em Amsterdã, que substituirá a sede de um banco construída nos anos 1980. Localizado em uma das principais avenidas da cidade, o edifício de cinco pavimentos é definido pelas características de seu entorno. Apresentando volumes de vidro na fachada que se volta à avenida e tijolos na fachada que se volta à área residencial, o Apollolaan 171 busca estabelecer um diálogo com a arquitetura Berlage do século XX do distrito sul de Amsterdã.
Schoonschip é um inovador bairro circular de Amsterdã, um projeto comunitário definido para se tornar um protótipo para empreendimentos urbanos flutuantes. Com um masterplan elaborado pelo escritório de arquitetura holandês Space & Matter, o projeto compreende 46 residências em 30 lotes de água conectados por um cais e que emprega recursos descentralizados e sustentáveis de energia, água e sistemas de esgoto. Com o último de seus edifícios concluído este ano, o empreendimento apresenta uma estratégia de adaptação importante de ser considerada, em face das mudanças climáticas e da elevação do nível do mar.
O MVRDV acaba de apresentar o seu mais novo projeto para a cidade Amsterdã. Chamado de "De Oosterlingen", a nova criação do escritório holandês está composta por sete edifícios residenciais sustentáveis na Ilha de Oostenburg, a leste do centro da capital. A proposta desenvolvida pela equipe do MVRDV organiza os edifícios paralelamente como em um 'código de barras' verde, dando forma a um conjunto coeso porém diverso, conformado por distintos acabamentos de fachadas como madeira, vidro, tijolo reciclado além de integrar compostos de origem orgânica e biológica.
A introdução de novas técnicas e materiais, juntamente com as inovações na infraestrutura, resultantes da revolução industrial, abriu o caminho para a habitação vertical. Investigando especificamente um período de tempo em que um fluxo populacional foi direcionado para as cidades e as divisões de classes sociais foram questionadas, este artigo analisa a evolução da planta residencial na Europa entre 1760 e 1939.
Estudando a transformação da unidade habitacional durante a revolução industrial até o período entre guerras, este artigo destaca quatro exemplos proeminentes que repensaram os layouts tradicionais e responderam aos desafios de sua época. Ainda hoje influentes, os modelos mencionados, restaurados para uso, fazem parte do tecido urbano do século XXI. Localizados em Londres, Paris, Amsterdã e Moscou, as plantas mostram os padrões de bem-estar interior em constante mudança, diretamente ligados a uma metamorfose mais ampla, equalizando e proporcionando o crescimento das populações urbanas. Descubra a evolução das unidades habitacionais, desde as casas geminadas até as cidades-jardim da Inglaterra; o Bloco de Haussmann, uma vida vertical para uma burguesia moderna; a Extensão de Amsterdã, das Alcovas aos Blocos de Habitação Social; e a Transition Type House na Rússia.
A medida que os ambientes urbanos se tornam cada vez mais densos, é preciso aproveitar ao máximo cada centímetro quadrado de área disponível. Pensando nisso, arquitetos e arquitetas do mundo todo recentemente descobriram o enorme potencial das coberturas existentes dos edifícios urbanos, na maioria das vezes, espaços subutilizados e de difícil acesso. Além do mais, coberturas e telhados chegam a somar juntas até 25% da área de superfície total disponível em uma cidade. Podendo ser utilizadas tanto como áreas verdes e cultiváveis quanto como espaços públicos e acessíveis, estes jardins suspensos estão sendo pouco a pouco incorporados à infraestutura urbana de várias cidades ao redor do mundo. Neste contexto, este artigo procura analisar em profundidade o real potencial desta estratégia para a criação de uma nova camada de espaços públicos acessíveis em cidades densamente ocupadas.
Os escritórios de arquitetura e paisagismo Felixx e Orange Architects projetaram um novo conjunto habitacional no coração de IJburg, Amsterdã. Concebido para ocupar uma ilha artificial, o projeto abrangerá também parte de uma marina e contará com programas comerciais e uma série de espaços públicos.
O escritório de arquitetura e planejamento urbano SeARCH acaba de apresentar o seu mais recente projeto: um edifício habitacional em estrutura de madeira a ser construído na cidade de Amsterdã. Trabalhando em parceria com a instituição de saúde e caridade Amstelring e contando com a colaboração dos especialistas em sustentabilidade da DGMR além dos investidores da Apollo Zorgvastgoedfonds, o SeARCH desenvolveu um projeto de inovador edifício residencial, uma estrutura concebida para ser neutra em consumo de energia. Nomeado Eyckstaete, o último projeto desenvolvido pela equipe de arquitetos do SeARCH será o primeiro edifício residencial em estrutura de madeira dedicado exclusivamente a moradores idosos no novíssimo bairro residencial de IJburg.