No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
AND-RE: O mais recente de arquitetura e notícia
A importância de projetar para diferentes públicos: entrevista com AND-RÉ
Jovens talentos da Arquitetura Portuguesa
Marcada pelo refinamento e pureza de desenho, a arquitetura portuguesa historicamente detém um aguçado relacionamento entre o objeto construído e o território a qual se insere.
Nomes como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Fernando Távora são ainda as maiores referências quando pensamos na produção arquitetônica portuguesa. Contanto, para além dos grandes mestres, um grupo de jovens escritórios criado nos últimos dez anos tem mostrado força e relevância à nova produção. Nesse panorama, novos atributos são enfatizados - um senso estético e construtivo baseado no minimalismo moderno, mas questionados e renovados de acordo com os novos parâmetros sociais e filosóficos contemporâneos; a união de campos híbridos – da arte e design de produto à arquitetura e urbanismo; e um processo crescentemente colaborativo, baseado na união de ideias coletivas.
Quinta do Lobo Branco / AND-RÉ
Verso / And-ré + Arq. Ricardo Guedes + Arq. Hugo Paiva.
Conceito
O projecto VERSO é o resultado de um gesto criativo que pretende aliar funcionalidade a uma distinta imagem contemporânea. A essência do projecto reflecte uma abordagem conceptual que entende o design como meio de interacção entre o criador e o utilizador, marcando uma posição reactiva perante o anonimato urbano do contexto contemporâneo. O resultado são objectos que provocam reacções, emoções e sensações no observador, peças provocadoras que exploram os limites sensitivos da utilização. Pretende-se a fuga à monotonia, desafiando as formas a seguir o instinto, sem perder a racionalidade do design.