O escritório australiano Simulaa, em parceria com Natalie Alima, acaba de receber o primeiro prêmio no concurso de projetos para a Bienal de Arquitetura de Tallinn de 2022 na Estônia. Intitulada de Burlasite, a proposta foi desenvolvida a partir de uma estrutura impressa em 3D que servirá como um substrato para o crescimento de uma estrutura orgânica secundária feita de fungos. Neste sentido, a proposta desenvolvida pelo Simulaa procura destacar a importância do reaproveitamento e reutilização de materiais locais de origem orgânica na arquitetura contemporânea e sustentável. A Bienal de Arquitetura de Tallinn está planejada para ser aberta ao público no dia 7 de setembro de 2022, sendo que a instalação deverá permanecer no local por mais dois anos.
Quando falamos de arquitetura vernacular, na maioria dos casos, estamos nos referindo a uma forma de se construir específica de uma determinada região—ou uma arquitetura que incorpora sistemas construtivos e materiais locais. As características que definem a arquitetura vernacular, portanto, variam enormemente de lugar para lugar, compreendendo exemplos que vão desde as Casas Colmeias de Harran, na Turquia, às tradicionais casas malaias encontradas em todo o sudeste da Ásia. Dito isso, a arquitetura vernácula continua sendo hoje uma das principais fontes de inspiração para muitos arquitetos e arquitetas ao redor do mundo.
A cidade neozelandesa de Auckland lidera a classificação geral na pesquisa anual das melhores cidades para se viver da Economist Intelligence Unit (EIU). Listando 140 cidades, as quais foram avaliadas segundo cinco diferentes categorias, incluindo estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura, a edição da EIU deste ano foi totalmente influenciada pela pandemia de COVID-19. Austrália, Japão e Nova Zelândia assumiram as primeiras posições, disparadas na frente de outras cidades e países que costumam figurar entre as melhores colocadas do ranking.
Incentivar residências a adotarem a geração de energia solar é essencial para um futuro menos poluente, mas investir em aplicações solares de larga escala é o que poderá mudar os rumos para as emissões zero. É o que revela um novo estudo do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (RMIT University), na Austrália.
Pesquisadores geoespaciais usaram a cidade de Bendigo, no estado de Vitória, para realizar o estudo de caso. Foi estimada a eletricidade solar gerada ao longo de um ano na cidade que possui 17 mil painéis residenciais. Em comparativo, o estudo leva em consideração o potencial da instalação solar em 21 aeroportos de propriedade do governo australiano.
Para a 17ª Bienal Internacional de Veneza, que acontecerá em maio deste ano, a Áustria está criando uma plataforma digital para debater como enxergamos a arquitetura do futuro. Sua participação, intitulada Platform Austria, com curadoria de Peter Mörtenböck e Helge Mooshammer, busca articular as profundas mudanças estabelecidas pelo desenvolvimento de plataformas digitais no nosso ambiente construído.
Cortesia de Diller Scofidio + Renfro and Woods Bagot
A Diller Scofidio + Renfro, em parceria com a Woods Bagot, acaba de revelar imagens de seu mais novo projeto: o Centro das Artes e Cultura Aborígene (AACC) de Adelaide, Austrália. Buscando inspiração na “história, cultura e raízes aborígines do país”, a proposta para o Centro Cultural de Adelaide pretende estabelecer um novo espaço de diálogo para a promoção da arte e da cultura aborígene na Austrália. O principal conceito por trás do projeto do AACC está fundamentado nos três elementos que, segundo a cultura dos povos aborígines da Austrália, conectam as pessoas o lugar: a terra, a paisagem e o céu.
Os escritórios SPRESSER e Peter Besley venceram o concurso de projeto para o Caois de Sydney e desenvolverão um pavilhão feito com conchas de ostras recicladas. De acordo com a equipe, o Pavilhão faz alusão à reunião de pessoas à beira-mar; ele é projetado como um espaço democrático para encontros e eventos sob uma cobertura.
O escritório japonês SANAA projetou o anexo da Galeria de Arte de New South Wales (AGNSW) em Sydney. Primeira obra do escritório na Austrália, o projeto visa transformar um dos principais museus de arte da região, conectando-o a um jardim público com vista para o porto. Com uma natureza diáfana e iluminada, o novo edifício foi concebido para contrastar com o antigo, uma construção neoclássica do século XIX.
The 12 finalists of YTAA 2020. Image Courtesy of YTAA
A Fundação Mies van der Rohe e a Creative Europe anunciaram os 12 projetos finalistas que concorrem ao Young Talent Architecture Award 2020 (YTAA 2020) e os 9 finalistas da edição asiática do YTAA 2020.
Floresta Urbana, uma torre residencial de uso misto de trinta pavimentos, é o mais recente projeto desenvolvido pelo escritório Koichi Takada Architects. Localizado na região sul de Brisbane, Austrália, o edifício apresenta um dos mais densos jardins verticais já vistos no mundo todo, indo muito além daquilo que se considera um edifício sustentável, com “300% de cobertura vegetal viva, mais de 1.000 árvores e 20.000 arbustos de 259 espécies nativas diferentes”. Concebido para promover a biodiversidade local e minimizar a pegada de carbono do edifício, esta monumental estrutura pretende se tornar um marco para a arquitetura, elevando o projeto de jardins verticais a outro patamar.
SOM e Fender Katsalidis acabam de ser anunciados como os grandes vencedores do concurso internacional de arquitetura para o projeto do Central Place Sydney, um edifício de escritórios que promete transformar a região central da cidade australiana. Implantado em pleno coração do novo distrito de negócios de Sydney, o megaempreendimento visa alavancar o desenvolvimento urbano local, oferendo uma infra-estrutura moderna e inovadora além de vários benefícios para os espaços públicos da zona central de Sydney.
Empreendimento na Pitt Street, Sydney. Imagem cortesia de Foster + Partners
O escritório britânico Foster + Partners revelou recentemente imagens do seu projeto de uso misto Pitt Street OSD sobre uma estação de metrô na região central de Sydney, Austrália. Estendendo-se no subsolo por um quarteirão inteiro, o empreendimento oferece uma torre de escritórios de 39 pavimentos e "um centro vibrante de uso misto, com restaurantes, comércio e entretenimento" no térreo.
O projeto do maior mercado de peixes do hemisfério sul, projetado pela 3XN, acaba de ser aprovado pelas autoridades de Nova Gales do Sul, liberando o alvará de construção, a qual deverá ser iniciada dentro das próximas semanas. Inserido no projeto de revitalização da Baía de Blackwattle, o novo mercado de peixes de Sidney é uma estrutura de mais de 65.000 m2, um edifício que deverá atrair milhares de pessoas todos os dias, transformando-se em um novo ponto de referência da maior cidade da Austrália.
Enquanto a maioria dos parques e jardins públicos foram fechados ao redor do mundo em uma tentativa de conter a disseminação do surto de COVID-19, o Studio Precht apresentou um projeto de espaço verde concebido par atender as regras do distanciamento físico. Intitulado “Parc de la Distance”, a proposta introduz um novo conceito de espaço ao ar livre, o qual resguarda o distanciamento físico e promove a solidão contemplativa a curto prazo.