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Antiguidade: O mais recente de arquitetura e notícia

De um mal necessário ao luxo: a história dos banheiros na sociedade moderna

Os banheiros que usualmente temos em nossas casas são heranças da colonização europeia pelo mundo. Sua forma atual, porém, tem origem de milênios atrás e não seria possível sem os investimentos e a evolução do saneamento básico. 

A saúde de uma população está diretamente relacionada ao ambiente físico que ela habita, assim como foi colocado por Hipócrates em seu texto “Ares, águas e lugares”, escrito durante o século V a.C.. Nele, o pensador grego conhecido como o ‘pai da medicina’, afirma que para se investigar corretamente a saúde e a causa das doenças é necessário observar e compreender o ambiente habitado a partir das estações do ano, dos ventos, das águas, da sua posição geográfica, da terra e da paisagem e também dos hábitos das pessoas que ali habitam. Cada civilização desenvolveu uma forma de lidar com o que hoje entendemos por saneamento, a depender de seu tempo e também de seu contexto geográfico, cultural, político e econômico. 

Capitéis da Antiguidade Clássica: Entenda a diferença entre as Cinco Ordens

Seja para iniciar a análise de um detalhe ou para impressionar alguém em uma roda de conversa ou em uma viagem, o entendimento de uma edificação clássica inicia-se ao ter consciência das diferentes ordens clássicas arquitetônicas. Dentro do referencial bibliográfico pela história, o primeiro relato acerca das ordens foi escrito por Vitrúvio. “[...] As ordens vieram propiciar uma gama de expressões arquitetônicas, variando da rudeza e da firmeza até a esbelteza e a delicadeza. No verdadeiro projeto clássico, a seleção da ordem é uma questão vital – é a escolha do tom” [1], que para o autor, sintetiza a “gramática da arquitetura” [2].

Segundo John Summerson, autor do livro A Linguagem Clássica da Arquitetura, “[...] um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo – o mundo ‘clássico’ [...]. Esses elementos são facilmente reconhecíveis, como, por exemplo, os cinco tipos padronizados de colunas que são empregados de modo padronizado, os tratamentos padronizados de aberturas e frontões, ou, ainda, as séries padronizadas de ornamentos que são empregadas nos edifícios clássicos”. [3]

Vídeo mostra como era Roma no auge do império

Muitas tentativas de recriar cidades antigas já foram realizadas e o cinema oferece um grande aporte nesses esforços de reconstituir fragmentos da antiguidade. Poucas, no entanto, se baseiam unicamente mas evidências e ruínas encontradas como é o caso do vídeo mostrado acima, que recria virtualmente a cidade de Roma em seu auge, por volta o terceiro século antes de Cristo.

O vídeo foi produzido pelo projeto Rome Reborn, "uma iniciativa internacional cujo objetivo é a criação de modelos 3D digitais que ilustram o desenvolvimento urbano da antiga Roma desde o primeiro assentamento na Idade do Bronze tardia (cerca de 1000 a.C.) até o esvaziamento da cidade no início da Idade Média (aproximadamente 550 d.C.)"