Aninhada no meio do Mar Egeu, a antiga ilha de Delos surge como um testemunho atemporal da engenhosidade humana e da harmoniosa interação entre arquitetura e natureza nesta série de fotografias de Erieta Attali comentada pelo arquiteto Angelo Bucci. Inspirado pelo trabalho de Attali, Bucci cria uma narrativa que explora a profunda conexão entre arquitetura e o ambiente, ecoando o ethos de Delos.
Arquitetura antiga: O mais recente de arquitetura e notícia
Capturando a essência de Delos: uma jornada fotográfica com Erieta Attali
10 Edifícios contemporâneos inspirados pela tipologia das Pirâmides do Egito
Uma das maravilhas do mundo antigo, as Pirâmides do Egito são ricas em história e mistério. Usando seus inigualáveis recursos para criar estruturas em uma escala sem precedentes, os antigos usaram a forma de pirâmide para construir ícones estruturalmente resistentes e visualmente poderosos, que sobrevivem à ação do tempo. Apresentando uma nova definição em termos de monumentalidade, essas maravilhas arquitetônicas são atemporais e continuam influenciando projetos hoje.
Embora suas origens sejam históricas por natureza, essa icônica estrutura está ressurgindo em muitos projetos arquitetônicos pelo mundo. Arquitetura de pirâmide moderna, para diferentes funções e usos. Em edifícios sustentáveis, museus, shoppings e estruturas residenciais, a tipologia piramidal é visualmente cativante e pode ser construída em uma variedade de materiais e ambientes.
A transformação do museu: do gabinete de curiosidades às exposições
Abrigando objetos de importância artística, cultural, histórica e científica, o termo ‘museu’ é derivado do latim. No que diz respeito à antiguidade clássica, em grego antigo ‘mouseion’, que significa ‘conjunto de musas’, era uma instituição filosófica, um lugar para contemplação e pensamento. Essas musas referem-se às 9 musas da mitologia grega, as deusas das artes e das ciências e patronas do conhecimento. As origens dos primeiros museus vêm de coleções particulares de famílias, indivíduos ou instituições ricas, exibidas em “gabinetes de curiosidades” e muitas vezes em templos e locais de culto. Entretanto, estas “coleções” são antecessoras do museu moderno. Elas não buscavam categorizar e exibir racionalmente suas coleções, como as exposições que vemos hoje.
Em definição, o museu moderno é um edifício ou instituição que cuida ou exibe uma coleção de artefatos de importância cultural, histórica, científica ou artística. Por meio de exposições permanentes e temporárias, a maioria dos museus públicos disponibiliza esses artefatos para visualização e, muitas vezes, procuram conservar e documentar sua coleção, para atender tanto à pesquisa quanto ao público em geral. Em essência, os museus abrigam coleções importantes, sejam elas em pequena ou grande escala.
O que é uma torre de vento?
Antes que o ar-condicionado, movido a combustível fóssil, se tornasse amplamente disponível, as pessoas que viviam em climas adversos não tinham nada além de meios naturais para ventilar seus espaços e controlar a temperatura interna. Para isso, eles consideravam vários fatores externos, como sua localização, orientação em relação ao sol e ao vento, as condições climáticas da área e os materiais locais. Neste artigo, exploramos como civilizações antigas na Ásia Ocidental e no Norte da África utilizaram as torres de vento para se adaptar ao clima rigoroso da região, de forma a fornecer soluções de resfriamento passivo. As torres de vento ainda estão sendo usadas na arquitetura contemporânea, provando que as abordagens locais para adaptabilidade climática são fundamentais para o desenvolvimento do ambiente construído de hoje.
Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado
Projetado pelo escritório de arquitetura irlandês Heneghan Peng, o tão aguardado Grande Museu Egípcio—uma estrutura inteiramente dedicada à egiptologia e implantada junto às grandes pirâmides do Egito—, deverá finalmente ser inaugurado no próximo verão. A apenas 2 km de distância das pirâmides de Gizé e considerado o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, o complexo cultural do Grande Museu Egípcio está sendo construído para abrigar uma coleção de aproximadamente 100.000 artefatos antigos, cobrindo uma área total de 24.000m² além de contar com um museu infantil anexo, um centro de conferências, espaços educacionais, um núcleo de conservação e restauração assim como extensos jardins paisagistas dentro e fora do edifício principal.
A história da arquitetura: Grécia antiga
Até onde os registros escritos alcançam, o que se sabe é que a “pré-história” é um período que vai de 35.000 à 3.000 anos a.C. no Oriente Médio e 2.000 a.C. na Europa Ocidental. Pelo que é possível observar, os construtores da antiguidade tinham uma profunda compreensão das necessidades humanas e como lidar com as condições ambientais através da arquitetura em sua forma mais primitiva. Nos primórdios, famílias e tribos viviam em cabanas construídas a base de ossos e peles de animais. Milhares de anos de passaram até que o homem passasse a construir estruturas mais robustas utilizando pedras e tijolos de barro, assumindo formas prismáticas e dotadas de aberturas para iluminação e ventilação natural.
Ao longo dos próximos meses, publicaremos aqui no ArchDaily uma série de pequenos artigos sobre a história da arquitetura e como ela evoluiu até assumir a forma como à conhecemos hoje. Nesta semana, regressamos a um dos períodos mais importantes e influentes da história da humanidade: a Grécia antiga; mais especificamente os períodos egeu, arcaico, clássico e helenístico.
A história da arquitetura: do Neolítico à Mesopotâmia e Egito Antigo
Até onde chega os antigos registros escritos da história da humanidade, a “pré-história” pode ser estabelecida em um período de tempo que vai de 35.000 a.C. até 3000 a.C. no caso do Oriente Médio e até 2000 a.C. na Europa Ocidental. Segundo o que foi possível observar, os construtores de outrora detinham um profundo conhecimento à respeito das condições ambientais e das necessidades físicas do ser humano em sua busca por abrigo. Inicialmente organizados em grupos ou tribos, humanos utilizavam estruturas construídas com pele e ossos de animais para se proteger da chuva e do sol, do frio e do calor assim como das ameaças do mundo exterior. Milhares de anos se passaram e as cabanas primitivas evoluíram para se tornarem estruturas complexas construídas em paredes de tijolos ou com solo compactado, assumindo formas geométricas pontuadas por aberturas responsáveis pela ventilação e iluminação natural dos espaços interiores.
Ao longo dos próximos meses, você poderá acompanhar aqui no ArchDaily uma série de pequenos artigos sobre a história da humanidade em busca de abrigo e como o habitat primitivo evoluiu para se transformar na arquitetura como a conhecemos hoje. Durante esta primeira semana, dedicaremos um pouco do nosso tempo para refletir sobre as estruturas das primeiras civilizações conhecidas pela humanidade: as Aldeias Neolíticas, a Mesopotâmia e o Antigo Egito.
Como são construídas as paredes de taipa
A terra batida tem sido usada na construção há milhares de anos, com evidências de seu uso que datam do período neolítico. Comumente usada especialmente na China, a técnica era aplicada aos monumentos antigos e à arquitetura vernacular, com a Grande Muralha da China utilizando a técnica. Embora o interesse em taipa tenha diminuído no século 20, alguns continuam a defender seu uso hoje, citando sua sustentabilidade em comparação com os métodos de construção mais modernos. Notavelmente, as estruturas de terra batida usam materiais locais, o que significa que possuem pouca energia incorporada e produzem pouco desperdício. Abaixo, descrevemos como construir com este material.
7 Ruínas antigas reconstruídas nessas animações em GIF
Ruínas antigas, como o Partenon e o Templo de Luxor, podem nos ensinar sobre o passado de uma forma que nenhum outro meio poderia. Através desses vestígios arquitetônicos, podemos investigar as técnicas construtivas dessas civilizações antigas e o modo como viviam essas sociedades. No entanto, as ruínas não podem ser comparadas ao que um dia foram esses monumentos, e as reconstruções históricas dessas maravilhas arquitetônicas são fundamentais para uma compreensão mais completa das culturas que as criaram. Nestes GIFs feitos por NeoMam e Thisisrender para a Expedia, sete maravilhas arquitetônicas são reconstruídas em sua forma original, permitindo ver como os monumentos de outrora se tornaram as ruínas que conhecemos hoje.
Clássicos da Arquitetura: Acrópole de Atenas / Ictinus, Callicrates, Mnesikles e Phidias
O Partenon, talvez o exemplo mais célebre da arquitetura grega clássica, foi apenas o primeiro de uma série de edifícios notáveis construídos sobre a Acrópole Ateniense na sequência das Guerras Persas. Liderado pelo famoso estadista Pericles, a Cidade-Estado embarcou em um ambicioso programa de reconstrução que substituiu tudo o que havia sido arrasado pelos persas. O novo complexo, embora dedicado aos Deuses e às lendas que cercavam a Acrópole, era tanto uma declaração da glória de Atenas como um lugar de culto -monumentos de um povo que tinha erigido das cinzas de uma guerra para tornar-se o mais poderoso e próspero no mundo antigo.
Clássicos da Arquitetura: Panteão Romano / Imperador Adriano
Dentro do labirinto de ruas estreitas em Roma está um dos edifícios mais renomados na história da arquitetura. Construído no auge do poder e riqueza do Império Romano, o Panteão Romano é enaltecido e estudado pela imensidão de sua cúpula como por sua geometria celeste há mais de dois milênios. Durante este tempo tem sido objeto de inúmeras imitações e referências como legado arquitetônico duradouro de uma das épocas mais influentes do mundo.