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Arquitetura contemporânea: O mais recente de arquitetura e notícia

Trinta interiores de casas japonesas que exploram detalhes em metal

Interiores japoneses contemporâneos incorporam elementos tanto da tradição quanto da modernidade para expressar o espírito inovador do país, enquanto respeitam profundamente sua história e herança cultural. Embora materiais tradicionais como madeira, papel e bambu ainda tenham grande importância, os interiores japoneses modernos costumam apresentar uma fusão de vidro, aço, concreto e metais. A justaposição de texturas e acabamentos mais suaves e modernos com outros mais quentes e orgânicos reflete uma síntese dinâmica entre o antigo e o novo, resultando em espaços visualmente impactantes e funcionais que prestam homenagem à essência dos princípios de design do país.

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A inteligência artificial correlaciona a materialidade com a arquitetura contemporânea? Um experimento com seis materiais de construção

À medida que a inteligência artificial (IA) se torna mais acessível, testemunhamos exemplos que ilustram suas diversas aplicações. Destacam-se entre eles as ferramentas generativas, que se destacam em sua capacidade de "criar" imagens por meio de estímulos, ou prompts, muitas das quais se distinguem por sua composição e vivacidade. Esses sistemas de IA são redes neurais com bilhões de parâmetros, treinadas para criar imagens a partir de linguagem natural, usando um conjunto de dados de pares texto-imagem. Assim, embora a pergunta inicial feita por Turing na década de 1950, "As máquinas podem pensar?", ainda persista hoje, a geração de imagens e texto está fundamentada em informações existentes, limitando suas capacidades.

O que surpreendeu muitos é a proximidade cada vez mais aparente de superar o teste de Turing e a crescente semelhança, em termos de visualizações, com o que um arquiteto com habilidades nessa área pode alcançar. Enquanto o debate persiste na comunidade arquitetônica sobre se a IA pode processar conceitos arquitetônicos, este artigo explora como ela interpreta materiais para desenvolver essas representações visuais. Com isso em mente, um único estímulo foi desenvolvido para este experimento (com a materialidade como variável) para aprofundar nos resultados obtidos.

O arquiteto múltiplo: conhecendo a obra de Álvaro Siza Vieira

Quando se trata de arquitetura contemporânea portuguesa, frequentemente a primeira associação se faz pelo caminho da tradição. A relevância histórica do programa, a importância das tipologias para os nativos, os modos de construir. As correspondências não são infundadas, mas tampouco são restritivas, e o pequeno país tem um grande nome que prova isso: Álvaro Siza Vieira.

Siza é o maior representante da arquitetura de Portugal, e motivos não faltam. Não apenas por ser o primeiro arquiteto português a receber um Pritzker (1992), ou pela premiação do Leão de Ouro na Bienal de Veneza (2012), ou pela extensa e prolífica carreira, mas sobretudo pela atitude ao mesmo tempo particular e universal em relação à arquitetura. A atuação em território nacional e internacional explicita uma característica que muito possivelmente é de sua índole: a de ser muitos em um único, à maneira de seu conterrâneo Fernando Pessoa.

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Tons neutros no design de interiores: 30 projetos com paleta de cores discreta

A história das 'cores neutras' é uma jornada fascinante pela evolução da estética humana e das sensibilidades de design. Estreitamente relacionada à composição de materiais encontrados organicamente na natureza, a harmonia de cores entre brancos, cinzas e tons terrosos desempenhou um papel fundamental na expressão artística, na moda, design de interiores e arquitetura por milênios. Desde os tons discretos das estruturas arquitetônicas de argila, palha, madeira ou tijolo até o estilo de interiores contemporâneo, agora predominante, as cores neutras transcendem fronteiras culturais e continuam ocupando um lugar especial em nossa paisagem visual — oferecendo uma elegância sofisticada e versatilidade que resistiram ao tempo.

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Materiais que definem a estética arquitetônica mexicana contemporânea

Desde o período pré-colombiano das Américas -quando culturas como Olmec, Maia, Purepecha e Mexica (Astecas) prosperaram- até a era moderna, onde a arquitetura foi influenciada por movimentos sociais e até desastres naturais, a arquitetura mexicana mostra uma expressão arquitetônica valiosa, com sua própria voz e características distintas. O prêmio Nobel Octavio Paz argumentou que a arquitetura é uma testemunha incorruptível da história. Da mesma forma, os materiais usados para moldá-la atuaram como protagonistas dessa história, durando em muitos casos ao longo do tempo e evoluindo graças às gerações de arquitetos que contribuíram para ela, de diferentes perspectivas.

Para traçar uma linha do tempo, é possível tomar como uma arquitetura pré-hispânica de ponto de partida, que exibiu uma diversidade de nuances devido à vasta extensão territorial do México. Isso permitiu que diversas culturas encontrassem seu nicho e desenvolvessem seus estilos arquitetônicos característicos. Posteriormente, a era da colonização espanhola, que atraiu a influência da arquitetura islâmica, representou um ponto de virada notável no desenvolvimento arquitetônico. Essa fase perdurou até o advento da independência mexicana no século XIX. Por sua vez, isso marcou o início dos movimentos sociais e culturais, durante e após a revolução mexicana no início do século XX.

Cores em estruturas e fechamentos: aplicações em residências contemporâneas na América Latina

Embora o uso da cor possa ser utilizado para esconder ou disfarçar uma característica específica, também pode servir para destacá-las. Dentro do território latino-americano, podemos descobrir que em estruturas e fechamentos têm predominado tonalidades de vermelho, verde e azul no contexto de uma arquitetura residencial que pretende integrar uma linguagem adequada ao ambiente em que se insere.

Aula Inaugural FAU+D Mackenzie

No dia 07 de agosto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU Mackenzie receberá Zaida Muxí e Josep Maria Montaner para a aula inaugural. Zaida Muxí, especialista em urbanismo, arquitetura e gênero apresentará sua mais recente publicação, o livro Mujeres, casas y ciudades. Más allá del umbral. Josep Maria Montaner, autor de mais de cinquenta livros, irá compartilhar ideias sobre seu novo livro na palestra “Otra Historia, Razón y Orden en la Arquitectura Contemporánea”.
O evento de abertura do semestre terá início às 18h00 e acontecerá no saguão do prédio 9. Mackenzie - Campus Higienópolis.
Participantes externos deverão

Materiais locais na arquitetura contemporânea: usando o solo para garantir identidade aos edifícios na Nigéria

Em Lagos, uma cidade de tecido urbano complexo, com edifícios históricos e diversas interpretações da arquitetura contemporânea, está sediado o PatrickWaheed Design Consulting (PWDC). O escritório, coordenado por Adeyemo Shokunbi, procura contribuir para uma nova linguagem arquitetônica nigeriana por meio do renascimento de materiais locais. Seus estudos focam no solo local, composto por laterita, que serve de base para acabamentos e corantes naturais, além de apresentar boas propriedades térmicas. Em dois de seus projetos recentes em Lagos — a Mad House e a Mesquita Abijo — o escritório faz uso dos acabamentos em laterita e defende uma linguagem arquitetônica nigeriana baseada no uso inventivo de materiais locais.

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Jingru (Cyan) Cheng vence Prêmio Wheelwright 2023 por pesquisa sobre o impacto da areia no meio ambiente e nas comunidades

A Escola de Pós-Graduação em Design da Universidade Harvard (GSD) anunciou Jingru (Cyan) Cheng como a ganhadora do Prêmio Wheelwright 2023, uma bolsa de estudos criada para apoiar pesquisas e abordagens investigativas de arquitetura contemporânea com perspectiva global. O projeto de pesquisa vencedor, intitulado "Rastreando a Areia: Territórios Fantasma, Corpos à Deriva", explora os impactos multifacetados da mineração e recuperação de areia, compreendidos a partir de perspectivas culturais, econômicas e ecológicas. Esse material discreto tornou-se um elemento indispensável para o nosso ambiente construído e comunidades, servindo como componente vital na produção de vidro, concreto, estradas asfaltadas e aterros. No entanto, o processo de dragagem de sistemas subaquáticos e mineração de areia leva à perturbação de ecossistemas em um processo que simultaneamente cria um habitat enquanto destrói outro.

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Guia de arquitetura de Cairo: ícones da antiguidade e edifícios contemporâneos na capital do Egito

Cairo, a vibrante capital do Egito, é uma síntese única de arquitetura histórica e contemporânea. Uma das cidades mais populosas da África, essa aglomeração urbana movimentada possui uma longa e rica história e abriga quase 20 milhões de pessoas. Além das famosas Pirâmides de Gizé e da Esfinge, que atraem turistas há séculos, a cidade tem sido um caldeirão de culturas, histórias e arquiteturas.

A cidade do Cairo passou por várias eras, cada uma caracterizada por estilos arquitetônicos únicos. Após os antigos egípcios, o período islâmico viu o surgimento de prédios icônicos, como a Mesquita de Ibn Tulun e a Mesquita do Sultão Hassan. Esses foram seguidos pelo período mameluco, durante o qual foram construídas estruturas como a Mesquita Al Rifai e a Mesquita Madraça do Sultão Barquq, com belíssimos entalhes em pedra, minaretes imponentes e motivos decorativos complexos. A era otomana trouxe seus próprios marcos, incluindo a Mesquita de Muhammad Ali e a Cidadela de AlQalaa. No final do século XIX e no século XX, Cairo testemunhou uma influência colonial que resultou na construção de estruturas notáveis, como a Ópera do Cairo e a Torre do Cairo.

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Entre o público e o privado: conhecendo a obra do MMBB Arquitetos

Com um portfólio amplo e diversificado em termos de tipologias, escalas e localizações dos projetos, o MMBB Arquitetos é um escritório versátil e de múltiplas atividades. Fundado em 1991 na cidade de São Paulo, o escritório é atualmente composto por Maria João Figueiredo, Marta Moreira e Milton Braga, e ao longo das mais de três décadas de atuação já teve entre seus sócios Angelo Bucci, Vinicius Gorgati e Fernando de Mello Franco, além de ter realizado diversas parcerias com Paulo Mendes da Rocha.

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Guia de arquitetura de Veneza: 15 atrações históricas e contemporâneas na cidade italiana dos canais

Construída em um conjunto de 118 pequenas ilhas na rasa Lagoa de Veneza, a cidade de Veneza, na Itália, tem cativado a imaginação de arquitetos e turistas há séculos. A área é habitada desde a antiguidade. Teve grande poder financeiro e marítimo durante a idade média e o período do renascimento, como comprovado pela rica arquitetura que caracteriza a cidade até hoje. Com influências dos estilos bizantino, gótico e renascentista, a cidade representa um palimpsesto de narrativas arquitetônicas, sobrepostas que influenciaram umas às outras. Veneza também se tornou uma grande atração para arquitetos atraídos pela La Biennale di Venezia, que reúne pavilhões nacionais, exposições e eventos sobre temas urgentes relacionados à profissão.

Além da Bienal, Veneza em si é um museu ao ar livre para amantes da arquitetura. Como a cidade é conhecida por seus edifícios históricos, as intervenções modernistas e contemporâneas adicionam uma nova camada de interesse, com muitos arquitetos contemporâneos trabalhando com o tecido histórico, como a intervenção e reabilitação da Fondaco dei Tedeschi da OMA, ou a restauração da Procuratie Vecchie de David Chipperfield, um dos edifícios que definem a Piazza San Marco. Além do que a cidade tem a oferecer, o local da Bienal de Veneza também é marcado por intervenções de arquitetos famosos como Carlo Scarpa, Sverre Fehn e Alvar Aalto, tornadas permanentes devido às suas qualidades excepcionais.

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Construir junto: conhecendo a obra de Gui Mattos

Seja com a paisagem e a natureza do entorno de um terreno, ou com os desejos e necessidades de seus clientes, para o arquiteto paulista Gui Mattos, a elaboração de um projeto arquitetônico é sempre um processo de diálogos e trocas, construído em conjunto a uma série de outros elementos. Formado em 1986 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos (FAU Santos), ele lidera, desde 1987, o escritório de arquitetura que leva seu nome e que hoje conta com mais de 40 colaboradores.

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A postura do arquiteto contemporâneo: Como podemos transformar o futuro das cidades?

No dia 24/05, às 17hrs, Greg Bousquet, um dos fundadores da Triptyque Architecture, hoje à frente da ARCHITECTS OFFICE (AO), agência internacional de arquitetura, urbanismo e interior design com sedes em São Paulo e Lisboa, expõe sobre como a arquitetura pode, em diálogo com o setor da construção, atuar por um melhor futuro das cidades.
Trabalhando pelo propósito de promover espaços que exaltam o bem-estar, edificações resilientes e cidades mais democráticas, Greg apresenta a postura e pensamento contemporâneo que consolidou nos últimos sete anos, e que formaram a AO. Uma visão pragmática e contemporânea sobre os caminhos atuais da profissão.

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