Espaços imersivos são ambientes altamente sensoriais destinados a criar experiências impactantes criadas por meio de uma arquitetura com curadoria de luzes, imagens, sons e às vezes até mesmo cheiros. "Imergir" é ser envolto em um mundo moldado por estímulos sensoriais imediatos. Usar ferramentas digitais para criar esses ambientes e exibir arte, exposições cativantes e apresentar eventos de performance tornou-se cada vez mais popular. Experiências evocativas como essas podem oferecer um alívio da inundação de conteúdo digital personalizado e promover encontros compartilhados e fundamentais. O projeto desses ambientes pode existir na interseção da arquitetura, do design gráfico, da arte visual, do design de iluminação, da música e da performance. Eles destacam o poder da colaboração interdisciplinar para criar momentos memoráveis. Então, qual é o papel da arquitetura na formação desses ambientes?
Arte Digital: O mais recente de arquitetura e notícia
Arte digital e a arquitetura: para além de outdoors e esferas
Em julho, Las Vegas surpreendeu com um espetáculo extravagante: uma estrutura esférica colossal revestida de LED, com 110 metros de altura e 157 metros de largura. Esse espaço de entretenimento atraiu instantaneamente o olhar do público, tornando-se um marco local e atraindo atenção global por meio de uma extensa cobertura da mídia. Ideias semelhantes de esferas já foram propostas em Londres e em uma escala menor em Los Angeles. Essas estruturas de exibição massivas abrem discussões sobre as fachadas como telas digitais. Que papel a arquitetura pode desempenhar como uma tela urbana, além de ser um outdoor? E como a arquitetura pode envolver o público por meio da arte digital, indo além das enormes esferas de LED?
Casa NFT traz questionamentos sobre a função da arquitetura no metaverso
O MetaMundo lançou seu segundo NFT tridimensional, uma casa ao lado do oceano, completa com uma galeria NFT, pavilhões de meditação e áreas de entretenimento. A estrutura foi projetada pelo arquiteto americano e criativo híbrido Luis Fernandez para se tornar um espaço imersivo para fazer reuniões, brincar e relaxar. Através deste projeto, o arquiteto pretende explorar a mudança de paradigma da construção no metaverso. À medida que as leis da física se tornam irrelevantes e os materiais são reduzidos a imagens de superfícies, ele se pergunta o que a arquitetura significará para o metaverso, como vamos experimentá-la e como vamos usá-la?
Artistas renomados projetam arquiteturas em empreendimento imobiliário no metaverso
O Alexander Team e a empresa de desenvolvimento imobiliário do metaverso Everyrealm, anunciaram o lançamento de "The Row", uma comunidade imobiliária do metaverso exclusiva para membros, com arquitetura projetada por artistas de renome mundial. The Row será lançado na plataforma Mona de construção de mundos do metaverso e contará com uma série limitada de 30 marcos arquitetônicos em 3D, cada um vendido como NFT projetado por artistas como Daniel Arsham, Misha Kahn, Andrés Reisinger, Alexis Christodoulou, Six N. Five e Hard.
Mars House, a primeira casa digital vendida no mundo
A Mars House, concebida pela artista e fundadora do Techism Movement, Krista Kim, tornou-se a primeira casa digital a ser comercializada no mundo. Elaborada como um arquivo digital único e exclusivo, como uma espécie de token criptográfico (NFT), a Mars House é na verdade um arquivo 3D que pode ser explorado através de realidade virtual ou realidade aumentada. A Mars House é uma estrutura feita de luz, uma casa digital com uma atmosfera única e que vem acompanhada por uma trilha sonora criada por Jeff Schroeder da banda Smashing Pumpkins.
Prêmio Pritzker 2014: ANTIVJ transforma o Centre Pompidou Metz de Shigeru Ban através de uma instalação digital
Intrigado pela planta hexagonal e pela estrutura complexa do projeto de Shigeru Ban para o Centre Pompidou Metz, na França, os artistas visuais de ANTIVJ, Simon Geilfus e Yannick Jacquet, e o compositor Thomas Vaquié transformaram a fachada ondulada do edifício em plataforma para uma intervenção digital, por meio de um show luminotécnico que "anula a noção de escala ao contrastar a micro-arquitetura com a construção do homem". A obra foi inspirada na pesquisa sobre o fundo do mar de Peter A. Rona, cujo trabalho explora as marcas fascinantes deixadas pelo desconhecido, uma criatura marinha de forma hexagonal chamada Paleodictyon Nodosum, a qual Rona acredita que tenha se desenvolvido para cultivar bactérias.
Saiba mais sobre a instalação a seguir.
Vídeo: Arquitetura impressa / Digital Grotesque
Digital Grotesque é o primeiro modelo 3D impresso na escala humana, formando ambiente envolvente. A estrutura de 16 m² se materializa através de uma grande quantidade de detalhes no limiar da percepção humana, onde cada aspecto arquitetônico é composto por algoritmos de projeto.
O trabalho foi realizado pelos arquitetos Michael Hansmeyer e Benjamin Dillenburger, com sede em Zurique, Suíça.
Começa hoje a 2ª edição do SP_Urban Digital Festival
Inicia hoje, 04 de novembro, a segunda edição do SP_Urban Digital Festival, maior festival de arte digital da América Latina. O evento acontece até o dia 28 de novembro no edifício da FIESP/SESI na Avenida Paulista, São Paulo.
Este ano, o SP_Urban Digital Festival explora o tema Cidadão Digital, abordando a participação das pessoas na realidade digital. O festival questiona o engajamento social na internet e como a cultura digital afeta o modo de agirmos uns com os outros.