A arquitetura de povos originários manifesta uma profunda relação com o contexto no qual está inserida, de modo que os materiais encontrados no local são trabalhados e testados empiricamente até se desvendarem técnicas de construção e modos de habitar que melhor satisfazem os sentidos de abrigo e simbólico de uma comunidade. Na Amazônia, não é diferente. Com diversos povos habitando o seu território - seja na terra ou nas águas -, foram tecidas muitas sabedorias construtivas que são buscadas por arquitetos que trabalham nessas regiões. Assim, conjuntamente, há uma troca de conhecimentos que se embasam em culturas ancestrais para trazer novas alternativas arquitetônicas para a região.