Daniel Libeskind trabalhou em pareceria com o fotógrafo Caryl Englander e o curador Henri Lustiger Thaler, do Amud Aish Memorial Museum, para projetar uma instalação temporária no Museu de Auschwitz-Birkenau. Through the Lens of Faith será inaugurada em 1 de julho de 2019, marcando o 75º aniversário da libertação do campo de extermínio em 1945.
Campo de concentração Auschwitz-Birkenau. Image via xiquinhosilva [Flickr CC]
Oito meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial, no fronte europeu, o exército soviético avançava posições na Polônia anexada pela Alemanha, no começo de 1945. Isso motivou os nazistas a esvaziarem o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, onde foram torturadas e assassinadas mais de um milhão de pessoas -principalmente judeus- nos cinco anos de sua existência.
A evacuação durou quatro dias, começando em 17 de janeiro de 1945 e ante a evidência de sua sistemática matança, os nazistas decidiram explodir parte da infraestrutura construída, alguns crematórios, porões e câmaras de gás, para tentar esquecer a existência dessa fábrica de cadáveres.
Hoje, 72 anos depois da liberação do campo de concentração mais extenso do Terceiro Reich, a fundação encarregada de Auschwitz-Birkenau busca “conservar a autenticidade”, restaurando a infraestrutura em condições mais próximas às originais da época em que os nazistas abandonaram o lugar.
Conheça o desafio que Auschwitz enfrenta, a seguir.