Carlo Ratti acaba de ser anunciado como o curador da próxima Bienal de Arquitetura de Shenzhen de 2019. Ele comporá o time de curadores junto com a equipe da Politécnica de Torino e da South China University. O principal objetivo de uma das principais bienais de arquitetura da atualidade é explorar o impacto da inteligência artificial nas comunidades e no espaço urbano.
A equipe de curadoria da bienal pretende investigar "como será a nossa relação com o espaço urbano depois que os edifícios que projetamos e construímos começarem a responder à nossa presença". A experiência de Ratti no campo da inteligência artificial tem reflexo direto em sua prática junto ao MIT Senseable City Lab, cujos experimentos procuram fornecer uma ideia de como será o futuro das da nossas cidades.
https://www.archdaily.com.br/br/907095/carlo-ratti-explora-o-impacto-da-inteligencia-artificial-nas-cidades-como-tema-da-bienal-de-shenzhenNiall Patrick Walsh
O Comitê Organizador da Bienal Bi-City de Urbanismo/Arquitetura (Shenzhen) (“UABB (Shenzhen)”) anunciou a equipe de curadores-chefes da UABB (Shenzhen) em 2019, que inclui o arquiteto e diretor do MIT Senseable City Lab Carlo Ratti, o acadêmico da Chinese Academy of Engineering (CAE) Meng Jianmin e o famoso curador e crítico de arte Fabio Cavallucci.
Recentemente a 6ª Bienal de Urbanismo e Arquitetura Bi-CidadeUABB) abriu as portas ao público em Shenzhen. Sob o tema geral "Re-Vivendo a Cidade, " os curadores Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner do Urban Think Tank lideraram a exposição "Urbanismo Radical" na sala principal. Brillembourg e Klumpner convidaram os visitantes da exposição para demonstrar como podemos aprender a partir de iniciativas pontuais e não hierárquicas soluções urbanas alternativas. No seguinte artigo, originalmente publicado no catálogo do UABB de 2015 - os curadores nos chamam a atenção para "repensar como nós operamos dentro da cidade, aprender de sua inteligência emergente e moldar seus resultados para fins radicais e táticos."
A noção de urbanismo radical inevitavelmente nos leva a esfera político. Imaginar um futuro com mais igualdade e mais sustentabilidade envolve uma crítica implícita das condições espaciais e de sociedade produzida pelas lógicas urbanas prevalecentes. [1] Como tal, nós não apenas somos lembrados do célebre ultimato de Le Corbusier "arquitetura ou revolução," mas seu eco geral no pronunciamento ainda mais catastrófico de Buckminster Fuller "utopia ou esquecimento.”[2] Ambos eram cenários nascidos da abertura social, seja as privações e tensões do período do entre guerras, ou os conflitos e ansiedade ecológica do final dos anos 1960. Enquanto a onda de práticas experimentais "pós utópicas" que emergeram nos anos 1970 se posicionaram explicitamente se opuseram as falhas perceptíveis do movimento moderno, esses grupos distintos compartilhavam uma crença - embora desencantada - com seus antecessores na ideia que a diferença radical era possível, assim como a convicção que uma pausa seria necessário.
https://www.archdaily.com.br/br/778603/a-evolucao-do-urbanismo-radical-o-que-o-futuro-reserva-para-nossas-cidadesAlfredo Brillembourg and Hubert Klumpner