Explorando a nuvem tecnológica dos data centers: pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2023

O Pavilhão de Israel apresenta Cloud-to-ground, uma instalação imersiva que explora a natureza das redes de comunicação modernas na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. A exposição, que tem curadoria do arquiteto Oren Eldar e das arquitetas Edith Kofsky e Hadas Maor, tem como objetivo iniciar uma discussão ampla sobre os aspectos físicos das redes virtuais: os centros de dados (data centers) e as centrais telefônicas comumente referidas como "caixas-pretas". O tema escolhido é relevante para Israel devido à sua localização estratégica no cruzamento de continentes e culturas. O pavilhão nos Giardini permanecerá aberto para visitantes até 26 de novembro de 2023.

NEOM apresenta sua cidade linear de 170 quilômetros na Bienal de Veneza 2023

Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, a NEOM apresentou a exposição Zero Gravity Urbanism - Princípios para uma Nova Habitabilidade para apresentar o conceito e os padrões que orientam o projeto The Line, sua proposta de cidade linear de 170 quilômetros de extensão no noroeste da Arábia Saudita. O evento tem como objetivo apresentar ao público uma visão alternativa para o planejamento urbano, cuja configuração compacta busca se tornar um modelo para o desenvolvimento de cidades mais eficientes e sustentáveis. Antes da abertura da exposição, mais de 20 arquitetos e designers internacionalmente reconhecidos se juntaram à equipe de design, incluindo Sir Peter Cook, Massimiliano Fuksas, Jean Nouvel e Ben van Berkel. A exposição permanece aberta até 24 de setembro de 2023 na Abbazia di San Gregorio, em Veneza.

Lugares de origem, arqueologias do futuro: pavilhão "Terra" do Brasil na Bienal de Veneza

Terra é o título da participação do Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023, uma exposição com curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares que ocupa os espaços do pavilhão brasileiro no Giardini. Dividida em duas galeiras, a mostra propõe questionar os cânones da arquitetura moderna ao mesmo tempo que busca em narrativas ancestrais invisibilizadas alternativas para um futuro de-colonizado e descarbonizado. Terra é o primeiro pavilhão brasileiro a ser reconhecido com o prêmio máximo da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Leão de Ouro.

Pavilhão do Kuwait na Bienal de Veneza explora consequências do urbanismo moderno sobre o patrimônio

Intitulado Repensando repensar o Kuwait, o pavilhão do Kuwait na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia explora métodos inovadores de arquitetura e design urbano decorrentes do espaço e do tempo. O projeto é uma exploração contínua que aborda as consequências do planejamento urbano moderno, que apagou grande parte da história do Kuwait.

De-colonizando o cânone: pavilhão "Terra" do Brasil na Bienal de Veneza

Terra é o título da participação do Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023, uma exposição com curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares que ocupa os espaços do pavilhão brasileiro no Giardini. Dividida em duas galeiras, a mostra propõe questionar os cânones da arquitetura moderna ao mesmo tempo que busca em narrativas ancestrais invisibilizadas alternativas para um futuro de-colonizado e descarbonizado. Terra é o primeiro pavilhão brasileiro a ser reconhecido com o prêmio máximo da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Leão de Ouro.

Temas emergentes na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023: destaques dos pavilhões nacionais

Desafiando o público a pensar de forma diferente e mais empática, a bienal de Lesley Lokko é uma representação autêntica de um assunto altamente complexo. Inaugurada em 20 de maio, a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, intitulada O Laboratório do Futuro, já provocou discussões em todo o mundo.

Representando a África na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023: conceitos e abordagens recorrentes

A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, com curadoria da arquiteta, educadora e romancista ganensa-escocesa Lesley Lokko – que também é fundadora e diretora do African Futures Institute (AFI) em Accra, Gana – foi aberta ao público em 20 de maio e ficará em exibição até 26 de novembro. Intitulada O Laboratório do Futuro, a Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano destaca pela primeira vez o continente africano como uma força líder na formação do mundo que está por vir, e a curadoria de Lokko leva os participantes a questionar as noções tradicionais sobre o que o futuro pode trazer e como será a arquitetura.

Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023

O Pavilhão Croata na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 celebra a coexistência harmoniosa dos elementos selvagens e domesticados, naturais e artificiais, inanimados e vivos. Inspirado nas zonas úmidas de Lonja, na Croácia, onde comunidades que se adaptaram à paisagem em constante mudança coexistem harmoniosamente há gerações para criar um habitat dinâmico, o Pavilhão é um centro de pesquisa contínua sobre futuros potenciais por meio de experimentação e prática educacionais. Com curadoria de Mia Roth e Toni Erina, Same As It Ever Was, foca nas conexões entre atores de diferentes origens ao redor do mundo.

Pavilhão das Filipinas usa acupuntura urbana para falar da ecologia de Manila na Bienal de Veneza

Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, o Pavilhão das Filipinas apresenta uma mostra que investiga a ecologia e as implicações sociais do estuário Tripa de Gallina em Manila. O corpo de água, que já foi um mecanismo para mitigação de enchentes, agora está congestionado e poluído, afetando a vida das comunidades próximas. O pavilhão tem como objetivo apresentar a iniciativa que se propõe a reunir e investigar as entranhas do estuário e trabalhar com os moradores para encontrar soluções de arquitetura adequadas e sustentáveis. Intitulada "Tripa de Gallina: Entranhas do Estuário", a exposição tem curadoria dos arquitetos Choie Funk e Sam Domingo e apresenta o trabalho do Architecture Collective, representado por Bien Alvarez, Matthew Gan, Ar. Lyle La Madrid, Noel Narciso e Arnold Rañada.

Snøhetta e MADWORKSHOP criam instalações para a mostra "Time Space Existence" na Bienal de Veneza 2023

Na Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, o Centro Cultural Europeu (ECC) apresentou a sexta edição de sua extensa exposição de arquitetura intitulada Time Space Existence. A edição de 2023 da mostra coletiva chama a atenção para as expressões de sustentabilidade em suas várias formas, abrangendo desde o foco no meio ambiente e paisagem urbana até debates sobre inovação, reuso, comunidade e inclusão. 217 projetos de participantes renomados como Snøhetta ou MADWORKSHOP e profissionais emergentes como Urban Radicals ou ACTA estão atualmente em exibição até 26 de novembro de 2023, nos Palazzos Bembo e Mora, e nos Jardins de Marinaressa em Veneza.

Colaboração entre culturas: uma ferramenta para imaginar o futuro da África

À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.

Rio Nilo como laboratório: pavilhão do Egito explora arquitetura e território na Bienal de Veneza 2023

Ao longo do maior rio do mundo, o Rio Nilo, vários ambientes naturais e paisagens têm sido impactados negativamente por intervenções que não consideram o contexto ou respeitam culturas locais. Em resposta, o NiLab, pavilhão egípcio na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia, tem como objetivo revisitar esses lugares e destacar o valor do desenho arquitetônico na promoção de um desenvolvimento mais sustentável e culturalmente consciente ao longo do rio. A exposição intitulada "NiLab: Nilo como Laboratório", reconhece a extensão excepcional, a importância histórica e o impacto nas paisagens naturais e humanas do Nilo, fazendo dele um cenário ideal para reflexão sobre questões contemporâneas.

Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito

No centro do Cairo, o Rio Nilo, um dos cursos d'água mais emblemáticos do mundo, moldou o destino da civilização por milhares de anos. Servindo como uma vibrante linha de vida, conectando bairros e fomentando um agitado centro de transporte, o Rio Nilo é um recurso natural essencial para o árido Egito. Ao longo da história do país, ele foi considerado fonte de vida e fertilidade em suas enchentes anuais, trazendo riqueza para as terras ao redor. Na edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Pavilhão do Egito "NiLab" focou em explorar esta fonte de água e seus efeitos no ambiente construído.

Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 como uma experiência de cura: entrevista com Lesley Lokko

Durante a abertura da 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, o ArchDaily teve a oportunidade de conversar com a curadora geral do evento, Lesley Lokko, sobre suas primeiras impressões e os principais temas desta edição da Bienal. Com a participação de 63 pavilhões nacionais, 89 participantes e nove eventos paralelos na cidade, a Bienal de Arquitetura de Veneza é um dos eventos internacionais mais importantes da disciplina. A conversa focou na abordagem de Lokko em relação ao tema central da exposição, que encara a África como um "Laboratório do Futuro", o desejo de trazer autenticidade e empatia para o discurso arquitetônico, e a oporunidade de oferecer espaço para vozes que historicamente não foram ouvidas em exposições globais.

Instalação de Andrés Jaque na Bienal de Veneza explora o fascínio da arquitetura pelo brilho e seu custo social e ambiental

O Office for Political Innovation, liderado por Andrés Jaque, colaborou com uma rede de ativistas e representantes da comunidade de Xholobeni, África do Sul, especialistas em sismógrafos e transdução da Polônia, além de pesquisadores e editores de som para trazer uma instalação ao Arsenale durante a 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Intitulada XHOLOBENI YARDS. Titanium and the Planetary Making of SHININESS / DUSTINESS, a intervenção aborda o problemático fascínio da arquitetura pelo brilho.

Guia de arquitetura de Veneza: 15 atrações históricas e contemporâneas na cidade italiana dos canais

Construída em um conjunto de 118 pequenas ilhas na rasa Lagoa de Veneza, a cidade de Veneza, na Itália, tem cativado a imaginação de arquitetos e turistas há séculos. A área é habitada desde a antiguidade. Teve grande poder financeiro e marítimo durante a idade média e o período do renascimento, como comprovado pela rica arquitetura que caracteriza a cidade até hoje. Com influências dos estilos bizantino, gótico e renascentista, a cidade representa um palimpsesto de narrativas arquitetônicas, sobrepostas que influenciaram umas às outras. Veneza também se tornou uma grande atração para arquitetos atraídos pela La Biennale di Venezia, que reúne pavilhões nacionais, exposições e eventos sobre temas urgentes relacionados à profissão.

Arquitetura como uma prática cultural mais ampla: entrevista com os curadores do Pavilhão Britânico na Bienal de Veneza

Ao explorar a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura em Veneza, o ArchDaily teve a chance de conversar com Jayden Ali e Joseph Henry, dois dos co-curadores do Pavilhão Britânico. A exposição intitulada "Dançando Diante da Lua" foi criada em conjunto com Meneesha Kellay e Sumitra Upham, e apresenta criações de seis designers e artistas. Segundo os curadores, o objetivo das instalações é expandir a compreensão geral do que é arquitetura e integrá-la em uma discussão mais ampla com moda, música, arte, dança e performance, em vez de separá-la como uma disciplina afastada. No dia 20 de maio, o Pavilhão Nacional Britânico foi premiado com uma menção honrosa na cerimônia de premiação deste ano.