O Instituto Australiano de Arquitetos anunciou que não participará mais da Bienal de Veneza 2020. No mês passado, os organizadores adiaram a abertura do evento para agosto, devido à recente pandemia do COVID-19. A exposição australiana, intitulada In Between e organizada por Tristan Wong e Jefa Greenaway, tinha como objetivo explorar as conexões entre as culturas indígenas da Austrália e do Pacífico Sul.
Na semana passada, a Bienal de Arquitetura de Venezaanunciou que adiará a data de abertura da Biennale para o dia 29 de agosto, mas que entretanto, manterá a data encerramento do evento no dia 29 de novembro, reduzindo a duração do mais importante evento internacional do mundo da arquitetura de seis para apenas três meses. A mudança de planejamento da Biennale é mais uma resposta à crise mundial causada pela pandemia de coronavírus ou COVID-19, a qual tem se agravado ao longo das últimas semanas provocando uma onda de cancelamentos e adiamentos de importantes eventos ao redor do mundo.
O Pavilhão Húngaro na Biennale di Venezia de 2020 fará um apanhado sobre as principais obras modernistas construídas na cidade de Budapeste. Doze escritórios de arquitetura foram convidados para participar da exposição que pretende apresentar uma visão alternativa de algusn ícones da arquitetura moderna do país, apresentando uma reflexão sobre o valor e o legado do modernismo húngaro e o seu impacto no desenvolvimento da arquitetura contemporânea. Nesta 17ª edição da Exposição Internacional de Arquitetura da Biennale, o pavilhão húngaro terá curadoria de Dániel Kovács, um jovem historiador de arquitetura.
A Bienal de Veneza 2020, com curadoria de Hashim Sarkis, foi adiada e será realizada de 29 de agosto a 29 de novembro, conforme anunciado no site oficial do evento.
O produtor de cinema italiano e CEO da Luce Cinecittà, Roberto Cicutto, foi nomeado presidente da Bienal de Veneza. Cicutto foi escolhido pelo ministro da cultura italiano, Dario Franceschini, e substituirá Paolo Baratta, que presidiu a Bienal por 8 anos. O mandato de Cicutto terá duração de quatro anos, com até três renovações.
Cosmos Architecture, um escritório internacional com sede em Madri, Milão, Xangai e Cairo, elaborou uma proposta para o Pavilhão Egípcio na Bienal de Veneza 2020. O projeto é, na realidade, uma campanha de conscientização que destaca diversas questões ambientais do Egito e apresenta soluções adequadas.
A Archinfo Finland está convocando um concurso de projeto para o pavilhão da Finlândia na próxima Bienal de Veneza de 2020. O concurso tem como objetivo escolher o projeto expositivo que ocupará o pavilhão finlandês projetado por Alvar Aalto nos jardins da bienal na cidade de Veneza durante o verão e o outono europeu do ano que vem.
https://www.archdaily.com.br/br/921485/concurso-para-o-projeto-expositivo-do-pavilhao-finlandes-na-bienal-de-veneza-2020Niall Patrick Walsh
Esta semana, o presidente da Bienal de Veneza, Paolo Baratta, e o curador da 17ª Exposição Internacional, Hashim Sarkis, apresentaram o tema da próxima Bienal: “Como viveremos juntos?”.La Biennale Architettura 2020 acontecerá no Giardini e no Arsenale, em Veneza, de 23 de maio a 29 de novembro de 2020.
“Precisamos de um novo contrato espacial. No contexto da ampliação das diferenças políticas e das crescentes desigualdades econômicas, pedimos aos arquitetos que imaginem espaços nos quais possamos viver generosamente juntos”, diz a Declaração de Sarkis. O tema explora a arquitetura como um campo material, espacial e cultural, incentivando arquitetos participantes a envolver outros profissionais em suas pesquisas— convidando trabalhos de artistas, construtores, políticos, cientistas sociais e cidadãos comuns. O curador quer que a sociedade reconheça o papel do arquiteto "tanto como convocador cordial quantoresponsável pelo contrato espacial".
Desde 1980, com a primeira exposição dedicada exclusivamente à arquitetura, intitulada A presença do passado e dirigida por Paolo Portoghesi, a Bienal de Veneza se posicionou como um dos pontos de inflexão da história da arquitetura contemporânea. Desde então, 16 edições já ocuparam os espaços do Giardini e do Arsenale, abordando temas que vão dos elementos fundamentais da arquitetura ao futuro da disciplina.
Nível de escolaridade – recorte do mapa da exposição Divisões Sólidas
A exposição Muros de Ar no pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza de 2018 apresentou 17 projetos de diferentes regiões do país, selecionados a partir de uma chamada aberta, além de uma série de grandes desenhos cartográficos que abordam diferentes aspectos da urbanização do país através das lentes da arquitetura. Nesta publicação apresentamos a série de dez mapas presentes no catálogo da exposição Muros de Ar, como recortes dos mapas da exposição, estudo desenvolvido pelo Mapping-lab em colaboração com os curadores do Pavilhão do Brasil (Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho) e equipe.
Enquanto a próxima edição da Bienal de Veneza para Arquitetura está há mais de um ano de distância, a edição de arte está próxima. Gana, país que participará pela primeira vez do maior evento de artes do mundo, anunciou o arquiteto responsável por seu pavilhão: ninguém menos que Sir David Adjaye.
https://www.archdaily.com.br/br/912309/david-adjaye-projeta-primeiro-pavilhao-de-gana-para-a-bienal-de-arte-de-venezaKatherine Allen
Cortesia de Carriage Trade. Foto de Nicholas Knight.
A Carriage Trade Gallery, em Nova Iorque, inaugurou uma exposição que celebra a fotografia de Denise Scott Brown, destacando o significado da pop art no vernáculo americano. O projeto foi iniciado por Scott Brown e exibido pela primeira vez em Veneza em 2016, os recentes eventos em Londres e Nova Iorque foram organizados pela PLANE-SITE.
A exposição, intitulada “Photographs 1956-1966”, tem co-curadoria de Andres Ramirez e apresenta 10 fotografias, todas disponibilizadas para venda limitada. Além da mostra na Carriage Trade, uma exposição simultânea está sendo realizada nas Window Galleries da Central Saint Martins, em Londres.
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Imagem do vídeo da instalação de Jorge Hernandez no Palazzo Bembo em Veneza. Cortesia de PLANE-SITE
A exposição Time Space, promovida pelo Centro Europeu de Cultura durante a Bienal de Veneza, apresenta um curta-metragem sobre as qualidades espaciais da luz no projeto arquitetônico, material ou metaforicamente.
Essa colaboração entre o arquiteto e professor Jorge L. Hernández e o fotógrafo Carlos Domenech explora a solução projetual encontrada pelo primeiro para o tribunal de Williamsburg, nos EUA, uma proposta fortemente embasada na iluminação. Confrontando as questões de segurança e privacidade do pogama com a necessidade de luz natural, Hernández propôs uma nova cúpula como uma torre vernacular para iluminação. A luz, que banha o tribunal de cima, transforma o espaço outrora monótono em uma “alegoria da justiça”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine sob o título "Taking a Second Look at This Year's Nebulous Venice Architecture Biennale."
Uma das poucas verdades incontestáveis que emergiram durante a 16ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, inaugurada no último dia 26 de maio e aberta ao público até o próximo dia 25 de novembro, é que a sensibilidade e habilidade em projetar não necessariamente fazem de um arquiteto um bom curador de uma bienal.
A 16ª edição da Bienal de Arquitetura de Veneza traz pela primeira vez a participação do Vaticano. Com seu pavilhão da Santa Sé, a cidade-estado convidou arquitetas e arquitetos a projetarem capelas que, após a Bienal, serão relocadas em diferentes partes do mundo.
Localizadas em uma área arborizada na ilha veneziana de San Giorgio Maggiore, dez capelas projetadas por arquitetos como Norman Foster, Eduardo Souto de Moura e Carla Juaçaba se unem a uma décima primeira projetada pelo escritório MAP Architects. Esta última serve como um prelúdio para as demais capelas, ao mesmo tempo que reflete sobre o projeto de Gunnar Asplund para a Capela Woodland, de 1920.
Como parte da cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, apresentamos a proposta para o Pavilhão Português. Abaixo, os curadores Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah explicam sua contribuição com suas próprias palavras.
https://www.archdaily.com.br/br/893444/pavilhao-portugues-na-bienal-de-veneza-2018-apresenta-public-without-rhetoricPedro Vada
O arquiteto, historiador, crítico e educador britânico Kenneth Frampton foi laureado com o Leão de Ouro por sua trajetória profissional na Bienal de Veneza de 2018. A decisão foi tomada pelo Conselho da Bienal de Veneza, presidido por Paolo Baratta, sob recomendação das curadores da Bienal, Yvonne Farrell e Shelley McNamara, do escritório Grafton Architects.
Tendo estudado na Architectural Association em Londres, Frampton é professor na Escola de Graduação em Arquitetura, Planejamento e Preservação da Universidade de Columbia, em Nova Iorque desde 1972. Também lecionou em várias outras instituições, incluindo o ETH Zurich, o Royal College of Art em Londres, e o Instituto Berlage em Amsterdã. Seu trabalho mais influente, "História Crítica da Arquitetura Moderna", foi descrito pelo presidente da Bienal, Paolo Baratta, como um livro com o qual "nenhum aluno de nenhuma faculdade de arquitetura não está familiarizado."
https://www.archdaily.com.br/br/892852/kenneth-frampton-e-premiado-com-o-leao-de-ouro-na-bienal-de-veneza-2018-por-sua-trajetoria-profissionalNiall Patrick Walsh
O escritório Foster + Partners divulgou detalhes do projeto de sua capela para a primeira participação do Vaticano na Bienal de Veneza. O Pavilhão da Santa Sé será composto por dez capelas projetadas por dez arquitetos, situadas na ilha veneziana de San Giorgio Maggiore. Entre os arquitetos selecionados pelo Vaticano estão Foster + Partners, Eduardo Souto de Moura e Carla Juaçaba.