A luz do sol tem sido parte integrante da vida desde que o sol e a terra começaram sua dança. O bem-estar proporcionado pela luz natural é um tema recorrente na cultura humana, percorrendo a música popular, a moda, a fotografia e até os nossos ambientes mais luxuosos.
Mas o desejo de nossos corpos pela luz solar é mais do que apenas um sentimento. Pesquisas científicas provaram que ela ajuda nosso corpo a produzir mais melatonina, que ajuda a dormir e reduz o estresse, que a vitamina D melhora a imunidade e fortalece os ossos, e a serotonina combate a depressão. Além de nos ajudar a levar vidas mais saudáveis e felizes, as pesquisas sugerem que o sol também nos ajuda a viver durante mais tempo.
Formas de sombrear as fachadas e impedir a incidência direta da radiação solar nos interiores de um edifício estão presentes até mesmo em arquiteturas ancestrais. No entanto, foi na arquitetura moderna que se difundiu o uso do brise-soleil, um dos mais difundidos dispositivos para controlar de forma passiva o calor em ambientes, ao sombreá-los e permitir a ventilação cruzada quando necessário.
https://www.archdaily.com.br/br/960891/conforto-termico-residencial-o-uso-do-brise-soleil-em-10-casas-latino-americanasEquipe ArchDaily Brasil
Históricamente, persianas leves e brises de madeira estão a serviço da arquitetura como alguns dos mais importantes elementos de proteção—desde épocas remotas produzidas com fibras vegetais, galhos e bambu—os quais permitiam, através de mecanismos de grande simplicidade, filtrar a luz do sol e proteger os espaços interiores das intempéries. Amplamente utilizadas ao longo da costa mediterrânea e outras zonas tropicais e sub-tropicais do planeta, além de oferecer proteção a incidência direta dos raios de sol, estas estruturas permitem controlar o grau de privacidade sem abrir mão da ventilação natural constante.
As interfaces que estabelecem a relação entre dentro e fora nos projetos de arquitetura têm um papel fundamental para reiterar ou negar os graus possíveis dessa conexão. Nesse sentido, um dos fatores centrais na concepção das fachadas é o nível de opacidade dos materiais que as compõem, já que a partir disso criam-se situações absolutamente diversas em relação à luz, vistas e efeitos na atmosfera dos ambientes. Os materiais ou elementos translúcidos representam uma estratégia interessante para uma mediação entre interno e externo que sugere um efeito diáfano, etéreo, com certo mistério promovido por um tipo de superfície que deixa a luz entrar mas, ao mesmo tempo, não conforma uma imagem nítida sobre as superfícies para quem vê.
Com climas cada vez mais extremos em todo o mundo, brises-soleil e revestimentos perfurados são opções eficazes para criar uma segunda pele nas fachadas de nossos projetos, protegendo seus interiores e criando ambientes especiais ao lidar com luz e sombra.
Cada orientação de edifício e fachada exige soluções diferentes - fixas, móveis e de materiais diferentes -, mas existem algumas recomendações gerais que podem nos ajudar a escolher a solução certa. Conversamos com os especialistas da Hunter Douglas para conhecer as considerações mais importantes.
Em zonas com alta temperatura e incidência solar, os edifícios devem garantir conforto térmico de maneira adequada para aqueles que irão utilizá-lo. Nesse sentido, a aplicação de brises é uma solução eficaz nos projetos que contam com grandes superfícies de vidro, reduzindo assim as temperaturas geradas pela onda solar direta.
Um elemento de variação aparece na fachada reticular homogênea. Transforma sete dos módulos horizontais da fachada em cinco mais largos. A condição aberta dos módulos principais torna-se a condição fechada desse elemento de variação da fachada. E o que antes eram duas subdivisões verticais diferentes, agora são três idênticas.