Por Adalberto Vilela e Sylvia Ficher
Passeando, ainda que de carro, por um bairro exclusivamente residencial da cidade, avistamos ao longe a Casa dos Arcos. Assim é conhecida a residência Nivaldo Borges, placidamente espraiada na topografia suave de um imenso terreno, inconfundível por sua coloração avermelhada. A tentação é grande; paradoxalmente, a ausência de grades ou portões nos intimida. Como não há como anunciar a chegada, ignoramos a desconfortável sensação de invadir propriedade alheia e seguimos em frente.