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Ciclovias: O mais recente de arquitetura e notícia

10 mitos sobre o trânsito segundo o CityLab

Pensar que quanto mais rodovias tiver uma cidade, mais descongestionadas estarão suas ruas e que substituir pistas por ciclovias somente causará mais engarrafamento são duas crenças equivocadas que os cidadãos podem ter em relação ao tráfego, mesmo sem ter uma experiência prévia sobre o tema.

Entretanto, são várias as teorias que explicam porque estas situações são equivocadas, quase como se fossem preconceitos. Para evitar que tais pensamentos sejam mantidos, o site CityLab publicou um artigo no qual apresenta 10 destas ideias como mitos que ainda persistem.

Rio de Janeiro inaugura ciclovia que conecta o Leblon a São Conrado

Foi inaugurada recentemente no Rio de Janeiro a aguardada ciclovia que conecta os bairros Leblon e São Conrado, na zona sul da cidade. Apoiada nas rochas da costa, quase em suspensão, a nova rota cicloviária recebeu boas críticas por parte de seus usuários, sobretudo devido às belas vistas que oferece para o mar.

Seus 3,9 quilômetros de extensão somam-se aos 435km da malha cicloviária já instalada atualmente no Rio de Janeiro e estabelece uma importante conexão com esta região da cidade. Evidência disso está no fato de que a nova estrutura já vinha sendo usada por ciclistas antes mesmo de ser inaugurada, destacando a necessidade do equipamento.

5 vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade (parte 2)

Mês passado, publicamos a primeira parte de uma seleção de cinco vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade que pode ser vista aqui.

Desta vez, compartilhamos com vocês outros cinco vídeos que mostram como era a mobilidade há mais de 50 anos em diferentes cidades do mundo, como hoje em dia os habitantes podem se envolver na construção de suas cidades e quais são as práticas que nos servem como referências. 

Ciclovias, imigrantes e relíquias do futuro: 4 reflexões sobre arquitetura e cidade na Holanda

No final do mês de novembro tivemos o privilégio de visitar a Holanda (Países Baixos) graças ao convite que recebemos do Het Nieuwe Instituut (HNI): viajando entre Amsterdã, Roterdã e o charmoso povoado de Radio Kootwijk nos encharcamos da cultura holandesa, observando e pensando em voz alta, criando dúvidas e tentando resolvê-las na volta para casa.

Por isso, decidimos compartilhar com vocês uma série de reflexões pessoais sobre a arquitetura e o urbanismo da Holanda, acreditando que a partir de pequenos detalhes podemos discutir grandes temas.

Discorreremos sobre entender o êxito dos seus 32.000 km de ciclovias, a importância dos imigrantes na sua atual gastronomia, o inferno dos barcos durante séculos e que terminou sendo convertido em um aeroporto, as novas tipologias arquitetônicas em vias de extinção e os atuais experimentos de materiais carbono zero.

A seguir, um convite a observar e deixar de turistar. 

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5 vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade

De um documentário gravado nos anos 1950 que mostra como ensinar às crianças a andarem de bicicleta na cidade até uma animação em que o personagem se encontra  preso em uma verdadeira "ilha" em meio a avenidas muito movimentadas, compilamos a seguir cinco vídeos sobre mobilidade urbana e direito à cidade. 

Assista, a seguir, aos cinco vídeos selecionados: 

Rio de Janeiro terá sistema de carros elétricos compartilhados

O município do Rio de Janeiro, seguindo o modelo de Amsterdã e Paris – e de testes brasileiros, realizados em Curitiba e Recife – promete fôlego ao número de veículos movidos a energia elétrica no país. A capital do turismo brasileiro está elaborando uma licitação para um sistema de 100 carros elétricos compartilhados, que ficarão localizados em 25 estações e funcionarão no mesmo sistema do BikeRio.

A licitação será lançada no início de 2016. Seu texto, ainda em fase de consulta, está aberto às sugestões das empresas que manifestaram seu interesse no edital. Ao todo, cinco consórcios, um deles incluindo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participaram desta fase anterior.

Projeto de mobilidade ativa busca qualificar os deslocamentos a pé e de bicicleta em Brasília

O Plano Piloto de Brasília, elaborado em 1957, hoje engloba apenas 10% dos atuais 3 milhões de habitantes da capital federal. As demais regiões – como Ceilândia, Planaltina, Gama e Taguatinga – não cresceram seguindo o mesmo modelo, e hoje milhares de pessoas deslocam-se todos os dias saindo dessas áreas em direção ao Plano Piloto, que concentra a maior parte da atividade econômica da cidade.

Brasília, sabe-se, foi projetada para o uso do automóvel, com avenidas largas e serviços divididos em setores, resultando em distâncias muitas vezes longas demais para os trajetos a pé ou de bicicleta. Cinquenta anos depois, o modelo tornou-se insustentável, e uma das soluções adotadas em cidades do mundo inteiro para qualificar a mobilidade tem no transporte ativo e não motorizado o principal foco de ações.

Vídeo: Como a Holanda conquistou suas ciclovias

A Holanda é o paraíso para os ciclistas. Muitos se perguntam como eles são uma sociedade tão respeitosa e civilizada em relação as bicicletas, mas raramente são mencionadas as manifestações massivas e constantes da população para obter essas conquistas. O que hoje é uma realidade, foi fruto do árduo trabalho de grupos e organizações civis que contaram com a ajuda de um poder público local bastante atuante.

Vídeo: A visão de sete prefeitos dos EUA sobre os benefícios de investir em infraestrutura cicloviária

“A principal razão para intervir em ciclovias e infraestrutura cicloviária é porque a bicicleta é um meio de transporte essencial. Quando alguém vai em uma reunião, às compras, ao trabalho ou à escola, a bicicleta pode ser a forma mais eficiente em termos de custo e tempo."

Esta frase, dita no vídeo por Paul Soglin, prefeito de Madison, Wisconsin, reflete a importância que está sendo atribuída à bicicleta na mobilidade desta cidade.

Este enfoque de planejamento é compartilhado pelos prefeitos de outras cidades norte-americanas, como Filadélfia, Indianápolis, Memphis e Pittsburgh, que no vídeo destacam os benefícios de intervir em infraestrutura cicloviária, já as mudanças positivas não se refletem apenas na experiência do ciclista, mas também no resto da cidade.

Vídeo: Lisboa Horizontal, uma rede de ciclovias planas para uma cidade de colinas

A partir da principal característica geográfica de Lisboa, que lhe rende o apelido de "cidade das 7 colinas", o escritório de arquitetura e paisagismo BXLX propôs uma rede de ciclovias acessíveis e planas inspirada em um sistema de metrô.

Para isso, foi realizado um estudo topográfico que permitiu classificar as ruas da cidade em: horizontais (com inclinação entre 0 e 4%); recomendadas para distâncias curtas (com inclinação entre 5% e 6%); e as menos acessíveis (com inclinação superior a 7%).

O resultado do estudo mostrou que dos 1.093 quilômetros de ruas que há em Lisboa, 63% - ou 691km - têm uma inclinação inferior a 4%, isto é são acessíveis a todos.

O aplicativo foi recentemente premiado no evento Big Smarts Cities, promovido pela Vodafone, que contou com mais de 500 propostas inscritas e tem como objetivo reconhecer ideias que contribuam para a melhoria da vida de quem trabalha, habita e visita as cidades.

Veja, a seguir, a transformação das ruas onde as ciclovias foram implementadas.

Sinais de mudança nos padrões de mobilidade de São Paulo / Raquel Rolnik

Nesta Semana da Mobilidade, além de muitas matérias na imprensa sobre o tema, foram divulgadas algumas pesquisas realizadas por organizações como a Ciclocidade e a Rede Nossa São Paulo. Os novos dados mostram que, aparentemente, está em curso uma mudança nos padrões de mobilidade da cidade.

Em primeiro lugar, uma das informações mais importantes é que depois de décadas em que a proporção de usuários de transporte individual crescia sem parar, finalmente houve uma queda: em 2014, 56% dos paulistanos diziam usar o carro diariamente, em 2015, essa parcela caiu para 45%, conforme pesquisa da Rede Nossa São Paulo.

23 SUL Arquitetura promove curso sobre mobilidade urbana

O deslocamento é um problema que se coloca para todos nas cidades cada vez mais congestionadas e questões relacionadas a mobilidade se tornaram pauta recorrente dos grandes centros urbanos. O que nos levou à essa situação? Quais as alternativas? Por que é tão difícil implantar soluções e construir políticas nessa área?

Rio Academy: Mobilidade, arte pública e acupuntura urbana fecham o ciclo de debates

O Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo continuou a pleno vapor no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O Rio Academy concluiu suas atividades com a fase prática, onde os participantes estudantes e profissionais desenvolveram projetos como uma forma de presentear a cidade no ano que completa 450 anos. Iniciada na quarta-feira, dia 22, a segunda etapa do evento segue a dinâmica dos talks pela parte da manhã e o resto do dia para o desenvolvimento dos projetos.

Inauguração da ciclovia da Av. Paulista em 10 fotos

Com obras em andamento desde janeiro deste ano, a ciclovia da Avenida Paulista, em São Paulo, foi oficialmente inaugurada na tarde de ontem, 28 de junho. Importante eixo no sistema cicloviário da maior cidade da América do Sul, a Av. Paulista conectará outras sete ciclovias que darão acesso à zona sul e ao centro da cidade.

Em comemoração a esse importante marco na mobilidade de São Paulo, compilamos a seguir alguns registros feitos por pedestres e ciclistas que participaram da inauguração da tão aguardada (e necessária!) ciclovia.

Prefeitura de SP estuda possibilidade de abrir a Av. Paulista para pedestres e ciclistas aos domingos

A Avenida Paulista é uma das principais vias da cidade de São Paulo. Plana e em cota elevada, conecta importantes ruas e avenidas que levam ao centro e à Zona Sul do município, apresentando um elevado fluxo de veículos, pedestres e, recentemente, ciclistas. Por mais importante que seja para o tráfego de veículos, a avenida é também palco de frequentes manifestações e passeatas que ocasionam seu fechamento temporário para automóveis, fato já enraizado no cotidiano dos paulistanos, que nessas ocasiões optam por trajetos alternativos.

O fechamento da avenida para automóveis pode em breve se tornar realidade institucionalizada pela Prefeitura todos os domingos. O município, respaldado por pesquisas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), estuda a possibilidade de abrir a avenida para o fluxo exclusivo de pedestres e veículos não motorizados, como bicicletas e skates.

Construir ciclovias gera mais empregos que criar infraestrutura para automóveis

Quando se fala dos benefícios das bicicletas como meio de transporte urbano, é comum mencionar que estas ajudam a descongestionar as ruas, reduzir a contaminação ambiental e acústica e melhorar a saúde dos ciclistas, afirmações que, por si só, apresentam bons motivos para mais pessoas optarem pelo transporte sobre duas rodas.

Porém, quais são seus benefícios econômicos para as cidades? De acordo com uma pesquisa da Universidade de Massachusetts, projetar e construir infraestrutura cicloviária e peatonal gera mais postos de trabalho - diretos e indiretos - que a construção de infraestrutura para automóveis.

Como a pesquisa chegou a estes resultados? Saiba mais a seguir.

São Paulo poderá ter mais de 1.500km de ciclovias até 2030

A Prefeitura de São Paulo divulgou no início deste mês o Plano de Mobilidade de São Paulo – Modo Bicicleta (PlanMob), com diretrizes para a implementação da infraestrutura cicloviária da cidade até 2030. O PlanMob prevê a expansão da rede de ciclovias, o aumento do número de bicicletas compartilhadas, a criação de bicicletários e paraciclos e a implementação de programas educacionais que promovam o uso da bicicleta como meio de transporte urbano.

Passarelas, pontes, travessias subterrâneas e viadutos também receberão atenção da prefeitura. Se cumpridas as metas estabelecidas pelo PlanMob, até 2030 São Paulo terá 1522 km de infraestrutura cicloviária, além de 24 pontes, 32 viadutos, 50 passarelas, quatro passagens subterrâneas, três túneis sob os trilhos adaptados para travessia de bicicletas e de dez ciclopassarelas.

Três prazos foram definidos pelo PlanMob - 2016, 2014 e 2030 -, garantindo o avanço gradual das estratégias implementadas.

Como os dinamarqueses desenvolveram sua cultura do ciclismo

Em 1892 teve início a construção da primeira ciclovia da Dinamarca, localizada na Rua Esplanaden, em Copenhague. A obra foi inaugurada em 1896, sendo uma das vias exclusivas para ciclistas mais antigas do mundo.

A partir deste feito, considerado um marco na mobilidade da cidade, foram realizados outros projetos que buscaram fomentar o uso da bicicleta como meio de transporte urbano, contribuindo para tornar a capital dinamarquesa mundialmente reconhecida por sua cultura do ciclismo.

Veja, a seguir, mais informações sobre os primeiros projetos cicloviários em Copenhague.