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Frame de "PMR 29’: vinte e nove minutos com Paulo Mendes da Rocha".
Na madrugada do dia 23 de maio, Paulo Mendes da Rocha, arquiteto capixaba que conquistou as maiores honrarias da arquitetura mundial, nos deixou. Com um pensamento afiado e crítico, toda sua trajetória é seguida por um forte ode à cidade e ao olhar humanista. Felizmente, algumas de suas inspiradoras falas foram gravadas e, aqui, selecionamos cinco vídeos realizados na última década nos quais é possível compreender como ele refletia sobre o campo da arquitetura e urbanismo, e suas obras.
https://www.archdaily.com.br/br/962431/reflexoes-sobre-arquitetura-paulo-mendes-da-rocha-em-5-conversasEquipe ArchDaily Brasil
A Revista Ímpeto anuncia a abertura das submissões de artigos e concurso de capa da 11ª edição da revista, com a temática: CIDADES SAUDÁVEIS: Urgências, Perspectivas e Enfrentamentos.
Abertura do processo de submissões de artigos e Concurso de Capa da Revista Ímpeto Nº11. A Revista Ímpeto é uma publicação com periodicidade anual, organizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas e contempla textos de caráter informativo e reflexivo relacionados à arquitetura e cidade. Em 2021, a décima primeira edição da Ímpeto está estruturada em Eixo temático, no qual pretende-se contribuir com o debate acerca da temática: Cidades Saudáveis: urgências, perspectivas e enfrentamentos, e em Eixo Livre, espaço destinado a publicações diversas de arquitetura, urbanismo e áreas afins.
Com o título de Composite Presence [Presença Composta em tradução literal],o pavilhão belga da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - A Bienal de Veneza, irá explorar a complexa relação entre arquitetura e as cidades de Flandres e Bruxelas, a partir do tema "a memória como uma prática arquitetônica". Com curadoria de Bovenbouw Architectuur, em colaboração com o Flanders Architeture Institute, o pavilhão nacional estará aberto para visitas de 22 de maio a 21 de novembro de 2021.
Diante das mudanças advindas da contemporaneidade, cabe aos arquitetos e urbanistas revisitar seus papéis. Na contramão de um planejamento que visa cidades cada vez mais massificadas e indiferenciáveis, é primordial que se estabeleçam práticas de resistência a fim de retomar a cidade para o pedestre. Para serem efetivas, tais práticas devem propor vínculos entre as pessoas que experienciam cotidianamente a cidade e o espaço urbano, e afastar-se de definições técnicas que pressupõem a participação popular de maneira fragmentada. Ao invés de fomentar a paranoia coletiva rumo a muralhas intransponíveis em busca de segurança excessiva, a cidade deve acompanhar a tecnologia na direção da abertura, do open-source, da colaboração e construção coletiva. A rua, além de sua função prática de conexão, deve potencializar vivências: espaço do acaso, reflexão, e, principalmente, apropriação.
https://www.archdaily.com.br/br/959666/cidade-aberta-estrategias-de-experimentacao-do-espaco-urbanoJúlia Thomé de Oliveira
Cento e vinte organizações da sociedade civil (ONGs, Institutos, Fundações, coletivos e Movimentos Sociais) que atuam pelo direito à cidade, enviaram uma carta aberta ao Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, exigindo que o processo de revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo seja conduzido pela Prefeitura Municipal garantindo o pleno exercício da participação social, respeitando os princípios da democracia, da soberania popular e da transparência, mesmo em meio à pandemia.
https://www.archdaily.com.br/br/958803/organizacoes-de-sao-paulo-exigem-que-revisao-do-plano-diretor-seja-participativa-e-democratica-mesmo-com-a-pandemiaEquipe ArchDaily Brasil
Dois meses e onze dias após o início de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia por Covid-19. Para conter a ameaça que estava se alastrando, pessoas e autoridades tiveram que criar estratégias coletivas e mudar seus comportamentos. Esta batalha entre vírus e humanidade também colocou em xeque a existência e manutenção de uma das criações humanas mais importantes: as cidades.
Como símbolo do ambiente onde acontecem encontros casuais entre pessoas diferentes e experiências diversas, as pessoas governando ambientes urbanos foram desafiadas a convencer e, em alguns casos, forçar sua população a ficar em casa como principal medida para conter o contágio.
https://www.archdaily.com.br/br/957827/o-cenario-da-pandemia-pode-gerar-cidades-caminhaveisLeticia Sabino e Louise Uchôa
O escritório britânico Foster + Partners apresentou seu projeto vencedor para um novo distrito urbano na China: o Guangming Hub, localizado na ferrovia de alta velocidade que conecta Hong Kong, Shenzhen e Guangzhou. A proposta de Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável oferece uma “cidade inteligente que respalda o fluxo de pessoas e bens com infraestrutura robusta, redes de transporte eficazes, serviços públicos confiáveis e vegetação exuberante”.
Criando novos padrões para uma cidade mais conectada e habitável, o escritório Henning Larsen projetou um novo plano diretor para Wolfsburg, Alemanha. Selecionada em 2019 através de um concurso que contou com a participação do UNStudio e do Bjarke Ingels Group, a proposta de Henning Larsen terá sua primera fase concluída até 2023.
MVRDV revelou as primeiras imagens do "Sky Valley" de Chengdu, projeto para o concurso da Cidade de Ciência e Tecnologia no sudoeste da China. A proposta vencedora apresenta “uma cidade habitável na paisagem da comunidade rural Linpan”, fundindo tecnologia e natureza, urbano e rural, modernidade e tradição. Localizado em uma das cidades emergentes da China, o projeto equilibra as necessidades da região por meio de um fluxo de trabalho computacional desenvolvido pelo grupo de tecnologia MVRDV NEXT.
A cidade abandonada é um típico cenário de suspense, um lugar de terror e degeneração, a estimulante mistura entre perigo e liberdade. Uma ambiência que incita, ambiguamente, repúdio e curiosidade. Um espaço sombrio, oculto e marginal que parece lamentar, no silêncio assustador, o vazio deixado por aqueles que ali viveram. Nos seus fragmentos espalhados pelo chão, o medo, a descoberta e a inevitável nostalgia de um passado que não é necessariamente seu recriam histórias de abandono. Espaços que tiveram nome, data, função, e agora decompõem-se lentamente na solidão do presente.
Habitantes das grandes cidades, tendemos a ser arrastados para um estilo de vida acelerado. Rodeados de edifícios e infraestruturas de grande porte, podemos facilmente perder de vista os espaços fundamentais que nos conectam ao nosso bairro e nos proporcionam raros momentos de tranquilidade e lazer. A apropriação do meio ambiente que habitamos torna-se uma circunstância incomum.
Em cidades onde os espaços públicos são frequentemente esquecidos ou mal utilizados, a necessidade de estruturas adequadas à escala humana é fundamental. Para promover a participação cívica, recreação, socialização e tornar a cidade mais habitável e agradável para seus cidadãos, um recurso barato e rápido tem sido a criação de pavilhões ou instalações – microarquiteturas que oferecem a possibilidade de uma rápida fuga do cotidiano urbano.
Buscando estabelecer fortes conexões entre o urbano e a natureza, tradição e inovação e economia e cultura, o escritório SOM projetou um masterplan para a Área Central do Distrito de Guangming, Shenzhen, China. Uma nova referência de desenvolvimento ecologicamente integrado, o projeto conduirá o crescimento urbano previsto para a região.
O terceiro encontro bienal Arte, Cidade e Urbanidades pretende refletir sobre as disputas e redimensionamentos sociais, políticos e imaginários das urbanidades no atual cenário do Brasil e da América Latina, para estimular uma discussão de ações que surgem na interação entre corpos, territórios e experiências em espaços públicos. Em um momento de sobreposição de diferentes crises, desejamos pensar as reformulações e caminhos das estratégias artísticas em espaços urbanos na busca de proposições crítico-reflexivas que lidam com os desafios e as fronteiras da arte no contexto urbano. Nesse sentido, pretende-se refletir sobre as atuais urgências e emergências do espaço
Degraus, foto analógica, 2018 | Canon 50mm | produção própria
Pensando na trajetória de ocupação da cidade de São Paulo e na busca pela produção de um urbanismo universal e democrático é importante entender o papel e o movimento das mulheres no contexto urbano, principalmente nas periferias da cidade. Aqui trataremos do bairro do Jardim Damasceno e seus espaços em movimento – as escadarias – entendendo como esses corpos se expressam nesse contexto, quais são suas ações e transformações e como a questão de gênero é percebida por esses corpos.
O escritório holandês de arquitetura, KAAN Architecten, tem se firmado ao longo dos últimos anos como um estúdio comprometido em investigar e desenvolver projetos capazes de proporcionar um melhor futuro para as nossas cidades. Trabalhando em estreita colaboração com as autoridades locais de Amsterdã, a maioria dos projetos desenvolvidos pelo escritório na capital holandesa têm abordado questões relacionados à sustentabilidade urbana e ambiental em busca de novas soluções para a arquitetura de alta densidade.
No último dia 4 de agosto, em um lapso de poucos segundos, 40% de toda a cidade de Beirute voou pelos ares. Num piscar de olhos, o destino da capital libanesa, de seus habitantes e de seu vasto patrimônio arquitetônico mudou radicalmente de direção. Tempo e memória, elementos que se sedimentam lentamente ao longo dos séculos sobre a paisagem urbana de uma cidade, foram soprados para longe com uma força arrebatadora, deixando uma onda de destruição até maior que as mazelas causadas por uma guerra civil que durou 15 longos anos. Pegando todos de surpresa, as duas explosões varreram as marcas do passado, apagaram aquelas do presente, arruinando as muitas aspirações futuras de toda uma nação.
A explosão do último dia 4 de agosto no porto de Beirute, em pleno coração da histórica capital libanesa, destruiu uma vasta área da cidade, atingindo os bairros de Mdawar, Rmeil, Gemmayze, Achrafieh, Mar Mkhayel, Karantina e Geitawi. Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, mais de 200.000 unidades residenciais foram gravemente afetadas pelas explosões, somando um total de aproximadamente 40.000 edifícios danificados, dos quais 3.000 já foram condenados pela defesa civil.
Em conversa na Escola da Cidade, na disciplina Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea, coordenada pelo professor José Guilherme Pereira Leite; o filósofo, sociólogo e dramaturgo José Fernando Peixoto se baseia em dois acontecimentos de 1968 – o assassinato do estudante secundarista Edson Luís no Rio de Janeiro e o assassinato de Martin Luther King – para discutir lógicas sobre o corpo negro e como isso pode ser também percebido em dinâmicas de controle e opressão na cidade.
https://www.archdaily.com.br/br/945982/o-gatilho-e-a-tempestade-conversa-com-jose-fernando-peixoto-sobre-violencias-a-corpos-negros-e-as-dinamicas-da-cidadeEscola da Cidade