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Cidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Festival Sexta no Galpão: Sujeito Contemporâneo

O PROGRAMA

O festival sexta no galpão tem como objetivo abordar temas relativos à cultura, arte, cidades e os modos de ser e viver na contemporaneidade, promovendo o encontro entre especialistas de determinadas áreas do conhecimento para debaterem entre si e com o público.
​No ano de 2022 serão realizados 08 encontros digitais e gratuitos com o tema:

DIÁLOGOS CONTEMPORÂNEOS NO INTERIOR PAULISTA: INTERFACE TERRITORIAL DA CULTURA

O QUE VAMOS CONVERSAR?

A ideia de que existe O SUJEITO surge na modernidade: é aquele capaz de transformar a si mesmo e o seu mundo.
Mas… logo o ser humano se apercebeu de que não se

Releitura crítica do espaço prisional sob a ótica abolicionista

O presente ensaio busca convocar o campo da Arquitetura e Urbanismo à necessidade de refletir sobre a prisão. Ao pautar as crises urbanas, dificilmente se problematiza a existência dos espaços de encarceramento como parte – ou até mesmo geradora – das questões das cidades contemporâneas. No entanto, é posta aqui a premissa de que são, na verdade, centrais.

Sesc lança curso online gratuito "Arquitetura e Cidade no Brasil" ministrado por Guilherme Wisnik

O curso Arquitetura e Cidade no Brasil, ministrado pelo arquiteto, curador e professor Guilherme Wisnik, passa a integrar o catálogo de atividades EAD da plataforma Sesc Digital a partir do dia 31 de março. Inteiramente gratuita e livre, a atividade tem formato autoguiado e assíncrono, para ser assistido no ritmo do aluno.

Florianópolis: um pedacinho de terra perdido no mar (de irregularidades)

Se usasse suas composições para tratar do urbanismo de Florianópolis, Zininho — autor do hino da capital dos catarinenses — certamente chegaria à mesma conclusão: jamais algum poeta teve tanto para cantar.

E não é para menos: a irregularidade urbana em Florianópolis é tamanha que dados confiáveis sobre o tema só vieram à tona muito recentemente. O próprio Diretor de Urbanismo estimou as ocupações irregulares em 40% a 45% do total.Somente com a proposta de revisão do Plano Diretor, do final de dezembro de 2021, descobrimos que a irregularidade varia de 5,21% na parte continental para 81,84% no distrito do Rio Vermelho. Seis dos treze distritos têm mais de 40% da sua mancha urbana em núcleos informais, e apenas quatro não ultrapassam os 20%.

Por que andar a pé pode ser mais rápido do que de carro?

Em 1854, o escritor estadunidense Henry David Thoreau escreveu a obra clássica “Walden”, relatando sua experiência de vida nos bosques e enaltecendo as vantagens da vida simples e autossuficiente. Logo no início do livro, o autor comenta que, caso alguém queira fazer uma viagem de 48 km para visitar o campo, seria mais rápido andar a pé do que optar por uma locomotiva.

Bruxelas vai pagar até 900 euros para quem abandonar o carro

Bruxelas vai pagar até 900 euros para quem abandonar o carro - Imagem de Destaque
Bruxelas. Foto: Pixabay

Os cidadãos que vivem na região de Bruxelas, capital da Bélgica, vão receber até € 900 (euros) para cancelarem o registro de seus automóveis. A medida faz parte do “Bruxell’Air”, um programa de apoio financeiro para quem deseja adotar outros modos de transporte.

Lançamento on-line do livro "Cidade, gênero e infância"

A Romano Guerra Editora, a Pistache Editorial e o Instituto Brasiliana lançam o livro "Cidade, Gênero e Infância", organizado por Rodrigo Mindlin Loeb e Ana Gabriela Godinho Lima. Voltada para um dos compromissos fundamentais da sociedade – zelar pelo desenvolvimento saudável das crianças mais novas –, a publicação busca se tornar referência para a formação de arquitetas, arquitetos, urbanistas e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que trabalham em territórios urbanos e promovem possibilidades de desenvolvimento e empoderamento de mulheres e crianças.

A publicação surge de um concurso realizado em 2017 pela Fundação Bernard van Leer, com a proposta inovadora de

Edifícios em condomínio, barreira do redesenvolvimento urbano

No filme Aquarius, do diretor Kleber Mendonça Filho, a personagem Clara, interpretada por Sônia Braga, recusa-se a vender para uma incorporadora o seu apartamento, localizado em um condomínio. Seus vizinhos do edifício, por outro lado, topam o negócio. Em artigo para o Estadão, o economista Pedro Fernando Nery retrata o caso através de uma lente oposta à narrativa cinematográfica: Clara, ao invés de heroína, que resiste ao capital imobiliário sem escrúpulos ou respeito pela paisagem litorânea de Recife, é, na verdade, a vilã.

O uso da inteligência artificial como estratégia para analizar a informalidade urbana

Dentro da região da América Latina e Caribe, foi registrado que pelo menos 25% da população vive em assentamentos informais. Dado que a expansão de tal realidade é um dos maiores problemas que afligem estas cidades, apresentou-se um projeto, apoiado pelo BID, que propõe como as novas tecnologias podem contribuir para a identificação e detecção destas áreas a fim de intervir e ajudar a reduzir a informalidade urbana.

Restrições de zoneamento empurram população para áreas periféricas

Um dos temas econômicos mais importantes em pauta em diversos países até o início da pandemia de coronavírus, no começo de 2020, as legislações que impõem restrições à oferta de novos imóveis nos municípios trazem impactos negativos tanto para o crescimento das localidades como para a população, que tem suas opções de habitação, de acesso a empregos e de locomoção afetadas. Adotadas pela maioria das cidades brasileiras, as normas de zoneamento — que determinam critérios para a ocupação dos terrenos, o tamanho dos empreendimentos que podem ser construídos em pontos específicos e as áreas de preservação ambiental — também refletem no aumento dos preços das propriedades, uma vez que a disponibilidade de unidades não consegue acompanhar a demanda existente por elas.

Oficina de cartografia urbana: os sentidos pensantes | Escola Aberta no Galpão

A pele vê, o olho pensa. O espaço e, portanto, o lugar é percebido através de todos os sentidos. O que influencia esta percepção? Como os sentidos podem ser estimulados a pensar e, assim, abrir novas perspectivas de percepção?
Queremos vivenciar, capturar e compreender esta influência mútua de uma forma experimental, lúdica e única: a representação sensível sobre a história de Presidente Prudente: OS SENTIDOS PENSANTES.

A escola aberta no galpão é uma escola de cursos livres que promove ações culturais, debates, encontros e oficinas sobre arquitetura, cidade, artes e suas áreas afins, e a oficina os sentidos pensantes é o

Inauguração RUÍNA MATERIAIS + Lançamento do Catálogo de Reuso de Materiais 2022

O Catálogo da RUÍNA Materiais é uma iniciativa que objetiva repensar os materiais de construção e demolição a partir da lógica do REUSO. 
Por meio da seleção de materiais prontos para reinserção em projetos, obras ou diretamente no lar, trabalho, etc a RUÍNA busca incentivar a circularidade das cadeias produtivas, contribuindo para a redução da quantidade de resíduos de demolição e fornecendo materiais de qualidade com mínimo impacto ambiental. Buscamos parcerias com iniciativas que lidem com descarte/desmontagem/demolição de espaços e produtores com excedente de material sem destinação.

Arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães lança seu novo livro no Rio de Janeiro

Toda cidade precisa de uma ação coletiva para ser reinventada e adequada às exigências do século XXI, especialmente em um mundo pós-pandemia: esta é a defesa do livro “Reinvenção da Cidade - Interação, Equidade, Planeta”, do arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães. A obra discute alguns dos principais desafios dos espaços urbanos brasileiros na busca de cidades menos predatórias e desiguais, e mais democráticas, inclusivas e sustentáveis. Ao longo do texto, o autor joga luz sobre o caso do Rio de Janeiro, como cidade metropolitana icônica, que concentra atributos, contrastes, carências e potencialidades formadoras da identidade nacional. O livro será lançado

Tainá de Paula fala sobre corpo, territorialidades e a não cidade

O curso de pós-graduação Cidades em Disputa – pesquisa, história e processos sociais, da Escola da Cidade, recebeu Tainá de Paula, que ministrou a aula aberta “Corpo e territorialidades: o debate necessário da não cidade”. Criada em uma das favelas da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, a arquiteta e urbanista se define como mulher preta, mãe e ativista das lutas urbanas, principalmente nas periferias e favelas. Na exposição, Tainá, que desde 2020 também atua como vereadora, discutiu os territórios subalternizados e a “não cidade”, que exclui e segrega, além de apresentar a necessidade urgente da elaboração de uma agenda de rompimento dessas condições, com a emancipação de raça, classe e gênero.

3º Seminário "Mulher, Cidade e Arquitetura. Pós-pandemia?"

Entre os dias 17 e 18 de outubro de 2019 foi realizado o 1º Colóquio: Mulher, Cidade e Arquitetura organizado pelos Grupos de Pesquisa LAB20 do PPGAU/UFBA e ELAS da FAU da FAU/UnB em Salvador-Bahia. O evento surgiu com um duplo objetivo: discutir a arquitetura e o urbanismo a partir da experiência e contribuição das mulheres na cidade e; promover a aproximação de pesquisadoras e pesquisadores que vinham se debruçando sobre essa temática, a partir de múltiplas e diversas perspectivas.

O 2º Colóquio, inicialmente pensado para acontecer no ano seguinte, teve que ser adiado por causa da pandemia da COVID e

Por que fechar ruas para automóveis não aumenta o trânsito

Fugindo da lógica que orientou o desenho da maioria dos municípios no século 20, tirar a prioridade dos carros no desenvolvimento das localidades e diminuir a área destinada a eles nas ruas não piora os congestionamentos. Pelo contrário, ao reorganizar o espaço das ruas deixando menos faixas para os automóveis, ocorre uma mudança na forma como as pessoas se deslocam, com a migração para outros meios de locomoção mais sustentáveis, como caminhar, pedalar ou utilizar o transporte público, reduzindo a circulação de veículos privados significativamente.

Por que cobrar pelo uso dos carros é uma solução justa e inteligente para a mobilidade sustentável

Por décadas, carros têm sido associados a uma promessa de praticidade, autonomia e conforto. Do ponto de vista individual, pode até ser verdade. Mas a priorização do automóvel no desenho das cidades torna a mobilidade urbana ineficiente e fomenta a desigualdade ao privar grande parte da população do acesso a oportunidades. Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Cobrar pelos custos sociais dessa escolha é uma forma promissora de desestimulá-la e, ao mesmo tempo, gerar recursos para a mobilidade sustentável.