A identidade criativa de uma cidade ou a marca de uma cidade global é moldada através de identidades e contextos múltiplos, que são canalizados por uma estratégia municipal específica em resposta a fatores de atração como distinção cultural, do patrimônio e do ambiente construído. A estratégia de marca urbana é controlada por interesses públicos e privados, com o duplo objetivo de crescimento econômico e de habitabilidade. Na prática do planejamento urbano esses objetivos são contraditórios, dada a precariedade da cultura e da criatividade no contexto de rentabilidade.
City Marketing: O mais recente de arquitetura e notícia
Como Fazer Cidades: Grande Birmingham
A imagem acima indica as palavras mais mencionadas no Plano Big City Birmingham e evidencia o foco dos esforços no centro da cidade e a planificação dos bairros. Birmingham entra na categoria “Como Fazer Cidades” por gerar uma nova leitura em torno de seu centro histórico, direcionando suas tendências de desenvolvimento a um cenário de projeção regional. Afirma-se que o centro de Birmingham deve ser intenso e movimentado, expandindo seus limites para além do anel de concreto que durante décadas manteve o tecido da cidade segregado e inacessível àqueles que não possuíam carro. Um centro que faça jus à Grande Birmingham deve incrementar seu movimento mediante uma maior conectividade com o restante da cidade, enquanto se diversifica, multiplica sua oferta de habitação e classifica distintos bairros especializados para potencializar um ambiente urbano único e diferenciado que seja o motor de seu crescimento econômico local.
City Marketing: Victoria (em Londres) em busca de uma identidade
Como percebemos o lugar onde vivemos ou trabalhamos, muitas vezes, tem um papel fundamental em como as cidades se desenvolvem e como são vividas. É por isso que há cada vez mais esforços, tanto públicos como privados, orientados ao City Marketing em distintas cidades do mundo.