As casas gêmeas de Diego Rivera e Frida Kahlo, atual sede do Museu Casa Estúdio, foram encomendadas em 1931 para o jovem arquiteto e amigo da família, Juan O'Gorman. Esta importante obra foi uma das primeiras construções funcionalistas da América Latina, incorporando o estilo orgânico mexicano de maneira muito natural. O conjunto abrange uma casa para Frida e outra para Diego, com um estúdio em cada uma delas.
Clássicos da Arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia
Clássicos da Arquitetura: Casas-Museu de Frida Kahlo e Diego Rivera / Juan O´Gorman
Clássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake
Na década de 1960, quando a Rodovia Rio Santos ainda não existia, dois amigos, e arquitetos paulistas, Julio Katinsky e Ruy Othake se juntaram para comprar terrenos vizinhos na histórica cidade de Paraty no Rio de Janeiro. Essa parceria tinha como intenção compartilhar o jardim e projetar casas sem muros ou divisões entre os terrenos. Seguindo a poesia de uma cidade histórica icônica e tocados também pela natureza exuberante da nossa mata atlântica, as materialidades e o sistema construtivo foram definidos pelos recursos tradicionais e existentes no local, como pedra, madeira, telha e alguma alvenaria. Da mesma forma, a mão de obra empregada na construção também foi local.
Clássicos da Arquitetura: Casa Praia Vermelha / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
Um Pritzker no interior de Santa Catarina: a igreja de Gottfried Böhm em Brusque
Gottfried Böhm é um arquiteto alemão que recebeu o Prêmio Pritzker no ano de 1986. Seu pai, Dominikus Böhm e seu avô Alois Böhm foram arquitetos, assim como três de seus filhos, entre eles, Peter Böhm. Poucos sabem que ele construiu duas obras no Brasil, em Brusque e Blumenau, duas cidades com enorme influência alemã na cultura. O fotógrafo Ronaldo Azambuja compartilhou conosco o ensaio da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, em Brusque. O texto foi escrito por Angelina Wittmann, arquiteta e pesquisadora.
Clássicos da Arquitetura: Casa Ubatuba / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
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Arquitetos: Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
- Área: 180 m²
- Ano: 1994
Clássicos da Arquitetura: Residência Ella Durst / Königsberger Vannucchi
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Arquitetos: Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados; Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
- Ano: 1983
Clássicos da Arquitetura: Studio Ella Durst / Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
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Arquitetos: Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados; Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
- Ano: 1984
O Mosteiro Brutalista de Hans Broos em Vinhedo
A tensão entre a modernidade e a tradição é o traço mais marcante da obra de Hans Broos, o que fica evidente nos projetos para a Cia Hering, onde edifícios ecléticos são confrontados com construções em concreto aparente, numa simbiose de tempos históricos.
Nisso consiste a radical contemporaneidade do seu trabalho: Broos entende o contemporâneo como a convivência de épocas distintas, que se encontram num mesmo momento, conformando o maravilhoso emaranhado de que é feito o tempo, como dizia Lina Bo.
Brutalismo e Abandono: Santa Paula Iate Clube pelas lentes de Guilherme Pucci
O fotógrafo especializado em arquitetura Guilherme Pucci compartilhou conosco seu ensaio da garagem de barcos que integra o complexo Santa Paula Iate Clube, projetada pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas no início da década de 1960 e fechada em meados de 1980. Atualmente, o edifício, um dos ícones da arquitetura moderna paulistana, localizado na beira da Represa Guarapiranga, na Zona Sul da cidade de São Paulo, encontra-se em estado de mal conservação e abandono.
Clássicos da Arquitetura: Laboratórios JORBA (La ‘Pagoda’) / Miguel Fisac
Quais são as condições e fatores que fazem com que uma obra de arquitetura se transforme em um ícone, um clássico? E o que isso tudo tem a ver com a construção da memória coletiva do lugar? Primeiramente, uma obra de arquitetura icônica deve ser capaz de despertar a admiração por suas características e formas únicas. O nascimento de um ícone da arquitetura tem a ver com uma série de fatores históricos, e principalmente em como ela ecoa o espírito de seu tempo. Ainda assim, algumas destas obras perecem e desaparecem prematuramente, passando a habitar um outro território: o território mítico da memória. La ‘Pagoda’ de Miguel Fisac, é um destes ícones míticos da arquitetura, o qual começou a ser construído em 1965 e foi demolido - em um evento carregado de teatralidade e dramas sociais - em poucos dias durante o mês de julho de 1999, trinta e poucos anos depois.
Carinhosamente apelidado de La ‘Pagoda’ pelos madrilenhos, evidenciando sua semelhança com as construções asiáticas, o icônico edifício de Fisac nunca foi uma obra unânime entre a comunidade de arquitetos. Ao longo de sua construção, auge e declínio, o Edifício de Laboratórios JORBA passou por uma centena de episódios e eventos trágicos: denúncias movidas por instituições religiosas, negligência por parte de seus administradores, especulação imobiliária, ciúmes profissionais e uma comunidade incapaz de compreender e apreciar a qualidade de uma obra de arquitetura que, nos dias de hoje, é vista como um mito ou mártir; vítima de uma injusta demolição.
Clássicos da Arquitetura: Estádio Nacional do Peru / Alberto Jimeno
Clássico dos Clássicos por sua representação arquitetônica na imaginação dos peruanos, por ser um lugar onde se jogam os clássicos ou icônicos resultados, como a classificação da Copa do Mundo depois de tantos anos; este edifício é também, e acima de tudo, um clássico da arquitetura moderna peruana. O que esta apresentação pretende é ir desde o mais visível e familiar até os dias de hoje, para compreendê-lo em sua estrutura e projeto originais.
Clássicos da Arquitetura: Terminal rodoviário Rita Maria / Enrique Brena Nadotti e Yamandú Carlevaro
A construção do Terminal Rodoviário Rita Maria, projeto ganhador de concurso nacional de arquitetura, remonta ao final dos anos 1970, período de execução do Aterro da Baía Sul na Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. O aterro, que recebeu projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, foi parte de estratégia, à época, de renovação do sistema viário da cidade.
Clássicos da Arquitetura: Edifício Esther / Álvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho
Este artigo foi originalmente publicado em 01 de fevereiro de 2018. Para ler sobre outros projetos icônicos de arquitetura, visite nossa seção Clássicos da Arquitetura.
Com o exponencial crescimento populacional paulistano na década de 1930 e o incentivo do mercado privado da construção civil, uma série de arquitetos foram convidados a projetarem edifícios com usos variados no centro da cidade. Álvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho foram os responsáveis pela concepção do Edifício Esther, ícone na primeira fase de verticalização da Praça da República. [1]
Em 1933, quando a cidade ultrapassou a marca de um milhão de habitantes, um considerável número de edifícios verticais passaram a ser construídos. [2] Em decorrência da expansão demográfica urbana e verticalização em massa entre os anos 30 e 40, o elevado preço dos aluguéis e valorização da terra na região do centro expandido marcaram transformações no quadro residencial e urbano. [3]
Clássicos da Arquitetura: Crematório Vila Alpina / Ivone Macedo Arantes
Este artigo foi originalmente publicado em 04 de junho de 2018. Para ler sobre outros projetos icônicos de arquitetura, visite nossa seção Clássicos da Arquitetura.
Com atividade iniciadas em 1974 e projeto desenvolvido pela arquiteta Ivone Macedo Arantes – na época funcionária do Departamento de Cemitérios da Prefeitura de São Paulo - o Crematório Jayme Augusto Lopes, popularmente conhecido como Crematório de Vila Alpina, localiza-se no Jardim Avelino, zona leste da cidade de São Paulo, e é tido como o primeiro crematório do Brasil e da América latina e considerado um dos maiores do mundo.
Clássicos da Arquitetura: Edifício Três Marias / Abelardo Riedy de Souza
Este artigo foi originalmente publicado em 01 de setembro de 2017. Para ler sobre outros projetos icônicos de arquitetura, visite nossa seção Clássicos da Arquitetura.
Durante décadas, a região da Avenida Paulista teve caráter estritamente residencial e com proibição previamente estabelecida ao processo de verticalização. Apenas a partir da década de 1950, após investimentos financeiro e imobiliário, incentivado pela Prefeitura, iniciou-se o processo de adensamento populacional da região e os grandes casarões existentes passaram a ser substituídos por edifícios verticais, dando lugar aos primeiros prédios de caráter residencial neste eixo.
Clássicos da Arquitetura: Edifício Sede IAB-SP / Rino Levi, Miguel Forte, Abelardo de Souza e equipe
Novembro de 1943, faltando ainda ano e meio para o encerramento da grande tragédia do século XX, a 2ª guerra mundial e aqui no Brasil o mesmo tempo para o fim da ditadura do Estado Novo, um grupo de notáveis arquitetos da cidade de São Paulo, liderados por Vilanova Artigas, criam o Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento de São Paulo. Cotizados, compram o terreno de 300 m² localizado na esquina das ruas Bento Freitas com General Jardim, a duas quadras da estação de metrô da Praça da República, novo centro da cidade de São Paulo, sucedendo ao antigo centro colonial, do outro lado do Vale Anhangabaú. Em 1945, organizam o 1º Congresso Brasileiro de Arquitetos realizado nesta capital. A seguir, a ação extraordinária foi a construção de seu edifício sede, cuja primeira etapa foi a realização em outubro de 1946 de um concurso, para o qual foram recebidos treze projetos. O júri, constituído de arquitetos cariocas Oscar Niemeyer, Firmino Saldanha e Hélio Uchoa também teve a colaboração de Gregori Warchavchik e Fernando Saturnino de Brito, decidiu pela reunião das equipes que apresentaram as três melhores propostas – equipes chefiadas por Rino Levi, Miguel Forte e Abelardo de Souza. Projetos de arquitetura moderna nesta cidade que antecederam o projeto da sede para o IAB-SP, foram para os edifícios Esther (1935), Prudência (1944), Louveira (1946) e a sede do jornal O Estado de SP (1946).
Clássicos da Arquitetura: Centro Cultural Oscar Niemeyer / Oscar Niemeyer
O projeto do Centro Cultural é do arquiteto Oscar Niemeyer e foi batizado com seu nome. Localizado na cidade de Goiânia, no estado de Goiás, foi construído sobre uma esplanada de 26 mil metros quadrados, a Esplanada da Cultura, praça que era destinada à realização de shows e eventos, que homenageia o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek. O complexo é composto por quatro edifícios geometricamente puros: um retângulo que abriga uma biblioteca pública, um cilindro onde fica o Museu de Arte Contemporânea (MAC), um cambota que abriga o Palácio da Música e uma pirâmide de 36 metros de altura que abriga o Monumento aos Direitos Humanos.