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Co-living: O mais recente de arquitetura e notícia

Projetando espaços confortáveis e divertidos para a vida com um animal de estimação

Dizem que nossa capacidade de formar facilmente fortes laços emocionais com criaturas de outra espécie é uma das características únicas que diferenciam os humanos dos animais. Mas e quanto ao amor que recebemos em troca? Os cientistas até mediram e compararam a pressão sanguínea e os níveis de ocitocina de nossos animais de estimação quando estamos juntos e quando estamos separados para provar tal fato.

Com o amor recíproco entre animais de estimação e seus tutores se aproximando em medida daquele vivenciado entre os próprios membros familiares, não é se de admirar que nossos animais de estimação se sintam parte da família. Mas por que, então, estamos menos propensos a incluí-los nas principais decisões de projeto de nossas casas?

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Casas multifuncionais: que papel a residência está assumindo?

Moradias podem ser entendidas como a forma mais significativa e primária de arquitetura, já que a casa está intimamente relacionada à ideia de abrigo, uma das necessidades básicas da humanidade. Nas palavras do arquiteto Mario Botta, “Enquanto houver um homem que precisa de uma casa, a arquitetura ainda existirá.” No entanto, apesar de sua ubiquidade, ou talvez por causa dela, é difícil encontrar uma definição exata de uma casa. Ao longo da história, diferentes funções e espaços foram adicionados e subtraídos desta unidade, refletindo diretamente o caráter da sociedade que a produziu.

A lista de expectativas que uma casa deve cumprir é longa e está sempre em evolução: fornecer espaços íntimos e seguros onde se possa recarregar energia, mas, ao mesmo tempo, permitir interação, acolhendo amigos e familiares; é o local de lazer e relaxamento, mas também o local da maioria dos trabalhos de cuidado, além de fornecer um pequeno escritório para o início de empreendimentos. Essa tendência de exigir que uma unidade residencial cumpra múltiplos papéis foi aumentada a níveis sem precedentes durante a pandemia. Preocupações com a saúde levaram ao fechamento da maioria dos espaços de trabalho, o segundo lugar onde as pessoas passam a maior parte do tempo, e de cafés, restaurantes, cinemas e shopping centers, os “terceiros lugares”. De repente, a casa teve que se tornar um espaço multiuso.

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Co-living "de marca": um espaço para comunidade ou conformidade?

Transformações sociais dramáticas, como pandemias e avanços tecnológicos, exigem mudanças dramáticas nos estilos de vida. Os arquitetos continuam explorando e propondo novos modelos de habitação, sempre atendendo às necessidades mais recentes da sociedade. O modelo de co-living é um exemplo que se tornou um sucesso estrondoso nas últimas décadas. Redefinindo a maneira como as pessoas vivem, o co-living busca fornecer uma forma de habitação social econômica. Embora amplamente voltada para as gerações mais jovens, a indústria de co-living está evoluindo para atender a vários grupos e nichos.

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Fusão entre Habyt e Common: o setor de co-living em recuperação

O interesse em co-living está aumentando, e isso foi enfatizado pela fusão entre a maior operadora de co-living nos EUA, Common, e seu equivalente europeu, Habyt. As duas empresas administram mais de 4.000 apartamentos nos EUA e 7.000 apartamentos na Europa e na Ásia, conforme relatado pelo The Wall Street Journal. O termo co-living refere-se a uma forma moderna de habitação em grupo, onde os residentes compartilham espaços comuns para socializar, cozinhar e se reunir, e têm acesso a comodidades compartilhadas, como serviços de limpeza ou dog walking.

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Johanna Meyer-Grohbrügge e a espacialização do conteúdo

Do momento em que despretensiosamente começou os estudos de arquitetura, até se apaixonar pela complexidade do campo e pela multiplicidade de suas camadas, Johanna Meyer-Grohbrügge ficou impressionada com a natureza dual da arquitetura; seu aspecto intelectual e resultado físico. Fundadora da Meyer-Grohbrügge em Berlim, a arquiteta e seu estúdio buscam espacializar conteúdos, criar relacionamentos e encontrar soluções para a convivência.

Junto a Toshiko Mori e Gabriela Carrillo, Johanna Meyer-Grohbrügge faz parte do novo documentário Women in Architecture, que estreará no dia 3 de novembro de 2022. O filme, realizado por Sky-Frame em colaboração exclusiva com o ArchDaily e direção de Boris Noir, é um catalisador para o debate e reflexão em torno de um dos temas mais urgentes na arquitetura.

Como viveremos em nossas cidades?

Há futuro para nossas cidades se não mudarmos para um modo de vida sustentável? Há algum tempo, a sustentabilidade urbana adotou um ponto de vista mais a partir das mudanças climáticas do que de uma visão holística que incorpora a sociedade e a forma como vivemos em comunidade.

Que novas formas de habitar estamos vivenciando com as mudanças sociais, econômicas e ecológicas? Definitivamente, precisamos trazer à mesa exemplos que ocorreram em diferentes partes do mundo e entender as últimas tendências na maneira como vivemos em nossas cidades.

Queremos ouvir de você não apenas exemplos de co-living, cooperativas e qualquer novo tipo de habitação social que você considere referência, mas também sua opinião sobre o assunto. Os comentários deixados no formulário a seguir serão selecionados e publicados em um próximo artigo.

Arquitetura para envelhecer: a ascensão do cohousing como alternativa contra a solidão e dependência

Estamos passando por um período de transição demográfica, e isso, todos nós já sabemos. O crescimento da população acima de 60 anos vem sendo exponencial, entretanto, não é apenas o aumento demográfico que deve ser considerado, mas também o novo perfil dessas pessoas – afinal, não se faz mais idosos como antigamente.  

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A ascensão do co-living: projetando moradias comunitárias

Não há nada de novo em viver comunitariamente. A história mostra as moradias se aglutinam devido tanto pelas necessidades em comum quanto para a concentração de recursos. Hoje, devido ao crescimento populacional, ao adensamento urbano e preços dos imóveis, arquitetos e urbanistas têm procurado achar alternativas para habitações compartilhadas, também chamadas de co-living. Esses novos modos de morar exploram uma variedade de formas e configurações espaciais coerentes com o que se espera do futuro.

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Novos modelos de moradia coletiva

Novos modelos de moradia coletiva - Imagem de Destaque
251 1st Street by ODA New York. Imagem © Miguel de Guzman / Imagen Subliminal

Por séculos, a produção habitacional tem se amparado em um conjunto bastante limitado de configurações espaciais, uma conduta que finalmente parece não mais responder às correntes necessidades dos usuários. Somado a isso, a escassez generalizada de moradias acessíveis, o aumento de pessoas que vivem sozinhas e o envelhecimento da população têm nos forçado a reavaliar nossos principais modelos de habitação, a fim de propor soluções de moradia que possam melhor reponder a realidade humana das cidades. Com isso em mente, a seguir exploramos alguns dos modelos contemporâneos de habitação coletiva que buscam reinterpretar o conceito de moradia para melhor os amoldar aos estilos de vida atuais.

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Arquitetura e economia circular na era dos espaços compartilhados

A economia circular tem sido um modelo também aplicado no setor de arquitetura e construção com objetivo de produzir projetos de edificações mais eficientes, funcionais e sustentáveis. Os 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) utilizados como estratégias da economia circular já estão famosos, sendo que o primeiro R, “Reduzir", deve ser o item inicial buscado nos projetos. Nessa ótica, um dos itens mais eficientes para reduzir o consumo de materiais, recursos naturais e custos nos projetos de edificações é a diminuição do tamanho dos ambientes ocupados e da área construída (isto é, mantendo os níveis adequados de qualidade do espaço, como acessibilidade, ventilação e iluminação natural, compatibilidade com o layout, etc.).

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Distanciamento social em comunidade: o que o co-living está nos ensinando em tempos de pandemia

Muitos de nós já vivemos, ou estamos vivendo atualmente, em algum tipo de moradia comunitária compartilhada. Seja por uma necessidade, durante a faculdade e os primeiros anos depois de formado, ou por uma escolha, em uma comunidade de amigos ou aposentados, compartilhar o espaço da vida cotidiana está se tornando cada dia mais comum, a ponto de se transformar em um mercado muito explorado e porque não, lucrativo. As empresas especializadas em co-living, incluindo a WeLive, a Common, e a Ollie, têm explorado as vantagens da chamada economia compartilhada, oferecendo soluções de moradia acessíveis, e promovendo a diversidade sociais em determinados contextos. Enquanto continuamos a lutar contra o avanço da disseminação da pandemia da COVID-19, procurando nos adaptar as novas regras de distanciamento social, as pessoas que vivem em casas e apartamentos compartilhados passaram a explorar diferentes possibilidades impulsionadas por este estilo de vida, descobrindo novas formas de viver em comunidade, ao mesmo tempo que, procuram minimizar os riscos de contágio. De fato, o que se percebe é que estas comunidades podem estar ainda melhor preparadas para lidar com uma pandemia ao mesmo tempo que proporcionam uma sensação de normalidade, algo tão distante daquelas pessoas que, antes mesmo do início da pandemia, já viviam em uma espécie de isolamento domiciliar.

O que significa co-living?

Muitos de nós já moramos, estão morando ou viverão em uma república de estudantes - uma boa mistura entre moradia barata e convivência intensa com amigos e colegas. Por uma quantia razoável, é possível ter um quarto individual e dividir espaços comuns. Pois, cada vez mais, não são só universitários que estão vivendo desta forma. O conceito de co-living vem se firmando como uma solução atrativa e eficaz.

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Projeto da MINI LIVING transformará antiga fábrica em edifício residencial de uso misto na China

A MINI LIVING divulgou seu primeiro projeto de construção em grande escala: a transformação de um conjunto de seis edifícios de uma antiga fábrica de tintas em Xangai em uma nova "centralidade urbana", um edifício residencial de uso misto, abrigando serviços, escritórios e áreas de uso coletivo.

Em parceria com os empreendedores chineses da Nova Property Investment Co., a MINI LIVING irá transformar a planta industrial existente através de uma variedade de espaços flexíveis e atividades programáticas, incluindo apartamentos, espaços de trabalho para alugar além de escritórios de co-working, proporcionando uma "flexibilidade individual e otimização do uso do espaço".

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