O escritório OODA divulgou imagens do Hora Vertikale, um novo projeto para a capital da Albânia que incorpora unidades residenciais dispostas verticalmente, cercadas por um novo parque e oferecendo uma variedade de comodidades. O projeto sobrepõe sete tipos de volumes, cada um com sete pavimentos de altura e definido por uma identidade visual distinta inspirada em elementos urbanos e rurais. Desenvolvido em colaboração com a firma local Artech, o projeto recebeu aprovação da prefeitura e a construção está prevista para começar ainda no primeiro semestre deste ano.
Collaboration: O mais recente de arquitetura e notícia
MVRDV e Orange Architects projetam complexo de uso misto em Kiev, na Ucrânia
O MVRDV e a Orange Architects estão colaborando no projeto NUVO, um novo complexo de uso misto que será construído na capital da Ucrânia. A equipe de arquitetos revelou o design de três dos edifícios que farão parte do projeto. Comissionado pela Kovalska, o projeto está sendo retomado após ser interrompido devido à guerra na Ucrânia. As duas empresas estão trabalhando juntas para aprimorar o plano diretor que foi iniciado pela APA Wojcehowski Architects.
Um lugar para a arte na produção industrial de elementos construtivos
Historicamente, a arquitetura tem servido como um meio para a expressão artística. Elementos de construção eram adornados e esculpidos em relevo, com inscrições, murais, afrescos, bustos e esculturas figurativas de diferentes estilos. No entanto, a industrialização do século XIX trouxe uma mudança nos ideais, que despojou os componentes arquitetônicos de seus elementos decorativos. Em vez disso, preferiu-se a busca pela beleza a partir da padronização e acessibilidade econômica proporcionadas pelos elementos de construção produzidos em massa.
Mas há espaço para a arte na produção em massa? Os artistas podem estar envolvidos nos processos industriais de fabricação de elementos de construção? E como a nova tecnologia pode facilitar a personalização em massa de componentes de construção com fins artísticos? Essas perguntas nos levam a considerar o potencial de expressão, comunicação e reflexão dos elementos de construção em espaços interiores e exteriores.
Rayon: um software que revoluciona o desenvolvimento de projetos colaborativos
Rayon, uma inovadora ferramenta de projeto online que tem como objetivo criar uma nova abordagem colaborativa para o desenvolvimento de "prédios mundanos" na cidade, foi selecionada como uma das melhores Novas Práticas do ArchDaily 2023. Fundado em 2021 por Bastien Dolla e Stanislas Chaillou, o software de projeto colaborativo reúne profissionais das indústrias de arquitetura, engenharia e construção. A empresa acredita que existe uma "cultura do ordinário" na arquitetura. Essa cultura representa um ecossistema de edifícios que podem parecer comuns ou não são marcos impressionantes na cidade. No entanto, esses edifícios e seus profissionais da construção constituem 90% do tecido urbano e contribuem para a cultura do design que coletivamente dá identidade à cidade. Os fundadores acreditam que as gerações anteriores de software negligenciaram essa cultura e propõem o Rayon como uma nova ferramenta para preencher essa lacuna, aprimorando a colaboração e a ergonomia do usuário.
Mario Cucinella Architects divulga projeto para pavilhão italiano na Expo Osaka 2025
O escritório Mario Cucinella Architects apresentou o projeto do pavilhão italiano para a Expo Osaka 2025. A proposta foi concebida como uma entidade dinâmica, com o propósito de promover o conhecimento e a inovação por meio da interação entre diferentes gerações e culturas. Será um repositório colaborativo de experiências italianas, abrangendo experimentos artísticos, científicos e sociais. A exposição foi planejada em torno dos tesouros culturais da Itália, com o objetivo de destacá-los, desconstruí-los e reinterpretá-los de maneira contemporânea.
Projetando para o futuro: a arquitetura focada em inovação de Henning Larsen
O propósito da inovação é promover mudanças positivas e progresso em vários aspectos da vida. Isso envolve criar, desenvolver e implementar novas ideias, métodos, produtos ou processos que melhorem os existentes ou introduzam conceitos totalmente novos. A renomada empresa de arquitetura e design Henning Larsen, fundada em 1959 na Dinamarca, tem um sólido compromisso em abraçar a inovação como um elemento fundamental de sua obra. Com ênfase na excelência do design, sustentabilidade, colaboração e abordagens centradas no usuário, a inovação desempenha um papel fundamental em sua busca por criar marcos arquitetônicos icônicos e sustentáveis. Através de pesquisas e desenvolvimento dedicados, eles estão constantemente explorando novas ideias, materiais e tecnologias para melhorar a funcionalidade e elevar a experiência do usuário de seus edifícios. Para saber mais sobre essa abordagem visionária e seu impacto na eficiência arquitetônica, conversamos com Jakob Strømann-Andersen, que lidera um departamento especializado que combina inovação e sustentabilidade, destacando o compromisso da empresa em ultrapassar os limites da arquitetura sustentável.
Colaboração entre culturas: uma ferramenta para imaginar o futuro da África
À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.
A Bienal de Design de Londres recebe proojetos de Foster + Partners, PLP e Hassell
A Bienal de Design de Londres foi inaugurada em 1º de junho de 2023, na Somerset House, reunindo participantes de todo o mundo para celebrar novas formas de cooperação internacional por meio da arquitetura. A bienal, agora em sua quarta edição, apresenta mais de 40 instalações focadas no tema O Jogo Global: Remapeando Colaborações, definido pelo Nieuwe Instituut, sob liderança de Aric Chen, responsável pela direção artística desta edição. Além dos participantes nacionais, a exposição Eureka apresentará trabalhos interdisciplinares dos principais centros de pesquisa do Reino Unido.
Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake
Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:
O valor da experiência não-tradicional: como nossa profissão evoluiu para tornar a arquitetura melhor
O papel do arquiteto nem sempre foi o que é hoje. Historicamente, e quase desde o seu início, era visto como um “show de um homem só”, onde o arquiteto era o artista, o escultor e o visionário de uma estrutura. À medida que a prática continuou evoluindo, ela se tornou uma profissão muito mais colaborativa e muito menos individualista por natureza, compreendendo continuamente a importância de considerar as perspectivas externas - mesmo aquelas tradicionalmente não treinadas dentro da arquitetura.
O que estudantes de arquitetura podem aprender em uma comunidade nos andes peruanos?
Por ocasião da recente edição do Workshop Social Latino-americano em Chucuito, Peru - XV TSL Puno -, o ArchDaily em Espanhol e o Coordenador Latino-americano de Estudantes de Arquitetura (CLEA) convidaram todos os alunos participantes do encontro a refletir sobre sua experiência pessoal em uma recente chamada de artigos. O texto originalmente intitulado "Construyendo Lazos" (Construindo Laços), de Indira Fernández e Diana Hernández, membros do Taller Puma, de Lucio Torres e estudantes da Universidade Veracruzana, no México, foi eleito como vencedor desta chamada.
Indira e Diana se concentraram no desafio que a TSL enfrentou em seus últimos anos: ela não é mais simplesmente uma oficina de construção, mas também uma instância para que futuros arquitetos exercitem diferentes metodologias de participação e integração cidadã no momento do projeto, o mesmo momento em que se discute os desafios e ameaças da chamada arquitetura social.
Fazer parte de uma equipe interessada em entender sentimentos, tradições e culturas torna-se muito reconfortante, mas por sua vez convida a questionar qual é o propósito de fazer arquitetura. O que poderíamos esperar de uma oficina social em um país diferente do nosso? O que se pode aprender em uma comunidade localizada a 3.870 metros acima do nível do mar? O que podemos contribuir como estudantes?
Arquitetos e engenheiros: não podemos simplesmente unir nossas forças?
Charles Thornton, um dos engenheiros civis mais proeminentes do mundo, disse uma vez que o maior problema da engenharia civil é que "não temos auto-estima e confiança suficiente em nós mesmos para acreditar que o que fazemos é tão Importante ... Os arquitetos são treinados para apresentar, comunicar, vender, promover-se, promover sua indústria e assumir crédito pelo que fazem."
Como engenheiro civil com mais de uma década de experiência, concordo com o Sr. Thornton.