Quando pensamos em uma combinação perfeita entre acústica e bons projetos, isso pode não ser tão fácil quanto parece. Uma série de decisões técnicas para tornar um espaço interior acusticamente eficiente - e para alcançar sua finalidade programática corretamente - pode fazer com que algumas das intenções projetuais do arquiteto diminuam e sejam substituídas por painéis padrão e pré-fabricados.
Neste artigo, apresentamos uma seleção de projetos de arquitetura capazes de criar um impacto visual memorável, bem como uma solução interior impecável para a acústica. Estes são os nossos 14 locais favoritos de música que fascinam por dentro e por fora.
Os arquitetos estão cada vez mais conscientes da influência no bem-estar e boa saúde dos usuários de nossos projetos. A iluminação natural - e como deve ser complementada com iluminação artificial - é um fator essencial a considerar para o conforto visual dos espaços internos. Mas sabemos como lidar com isso corretamente?
A concepção do sustentável na arquitetura é fundamentada a partir do ambiente. Os múltiplos focos que são abordados em projetos a partir do conceito de sustentabilidade permitiram configurar uma diversidade de espaços habitáveis com melhores rendimentos quando comparados com outros tipos de aproximações projetuais.
Os benefícios da incorporação de vegetação - tanto em fachadas como em coberturas - e os estudos em relação ao desenho de conforto térmico e os sistemas construtivos - respeito ao material e sua manufatura - outorgam uma série de questões que permitem considerar o desenho sustentável como um fator determinante na busca de edificações que melhoram as condições de vida e respeitam seu entorno natural.
Veja uma seleção de 30 esquemas e detalhes construtivos de projetos que se destacam por sua abordagem sustentável.
Sol e vento vêm à nossa cabeça rapidamente quando pensamos em energias provindas de fontes renováveis. Descentralizar a produção de energia elétrica de grandes usinas é algo que tem movido engenheiros e inventores por todo o mundo. Mas pensar em transformar a energia mecânica do caminhar das pessoas em energia elétrica é algo que sai um pouco do senso comum. A tecnologia foi desenvolvida pelo fundador da Pavegen, Laurence Kemball-Cook, através de uma plataforma que se mescla ao passeio, desenvolvendo um produto que converte os passos em energia elétrica, mas que também pode gerar dados e até recompensas. Mas antes de sair por aí se sentindo o Michael Jackson em Billie Jean, entenda melhor como esse sistema funciona.
Você já se viu perdendo uma boa noite de sono por conta de um quarto excessivamente quente? Ou ter que usar quatro jaquetas e um cachecol só para tolerar aquele ar-condicionado gelado do seu escritório? Verdade seja dita, é impossível agradar a todos quando se trata de ajustar um clima interno, e há sempre aquele indivíduo infeliz que acaba sacrificando seu próprio conforto pelo bem dos outros.
Evidentemente, não há “padrões universais” ou “faixas de conforto recomendadas” ao projetar sistemas de construção, já que atletas treinando em uma academia no México não se sentirão confortáveis em um interior com os mesmos sistemas construtivos de uma casa de repouso na Dinamarca, por exemplo. É por isso que, se definirmos brevemente o "conforto térmico", trata-se da criação de sistemas construtivos adaptados ao ambiente local e às funções do espaço, cooperativamente.
Então, como podemos projetar para um conforto térmico adequado?
Se perguntado sobre conforto, qual é a primeira coisa que vem à mente? Acabamentos de luxo, cadeiras caras e interiores elegantes? Poucos pensariam em seu escritório, e o provável culpado é uma ignorância fundamental de uma definição alternativa de conforto. Quando definido como um estado de bem-estar físico derivado das disposições necessárias para que os ocupantes desempenhem tarefas específicas no espaço, é evidente que os arquitetos possuem um papel fundamental - e que o conforto não não diz respeito a apenas espaços confortáveis para atividades de lazer.
Arquitetos e designers são responsáveis pelas qualidades visuais, térmicas e acústicas dos espaços, sem mencionar a qualidade do ar interior dos nossos escritórios e residências. Isso é fundamental, considerando que o típico cidadão urbano do século XXI gasta em média 90% do seu tempo em ambientes fechados. Estamos constantemente experimentando as consequências físicas, psicológicas e fisiológicas do equilíbrio (ou desequilíbrio) dos desenhos nos espaços internos.
Com isso em mente, o conforto térmico parece óbvio (e é), mas infelizmente o conforto como objetivo holístico da arquitetura nunca foi levado a sério o suficiente. Além de medir os aspectos acústicos e visuais de um espaço construído, os arquitetos devem ter uma sólida compreensão dos conceitos subjacentes que orientam as melhores práticas. Uma compreensão sólida de como as seleções de materiais afetarão as avaliações qualitativas de salas de conferências, residências, teatros etc. melhora a tomada de decisões tectônicas básicas que podem, por sua vez, criar espaços mais confortáveis.
É muito comum, nos dias de hoje, sentir-se extenuado pela enorme quantidade de informações que consumimos, tanto consciente quanto inconscientemente. No mundo da arquitetura não é diferente, é preciso dedicar-se para acompanhar o feed diário do ArchDaily e por isso mesmo, entendemos que nem sempre é possível estar a par daquilo que é notícia no mundo. Mas isto que à primeira vista parece ser uma infinita linha de produção arquitetônica, não necessariamente vem ao encontro das mais recentes preocupações em nossa disciplina, aquelas voltadas à economia e compartilhamento de recursos.
Esta reflexão generosa, à respeito de como e para quem estamos construído nossos edifícios e cidades, encontrava-se oculta em meio a produção massiva que definiu a arquitetura durante o século XX, mas algo estava nascendo, mesmo que em estado embrionário - algo que está se tornando cada dia mais evidente nos dias de hoje. Cada vez mais, arquitetos estão incorporando processos e estratégias de sustentabilidade e/ ou reuso adaptativo. Os mais tradicionais prêmios e reconhecimentos do mundo da arquitetura estão operando uma efetiva mudança de direção em nossa disciplina, chamando à atenção não mais apenas aos mesmos grandes nomes, mas também para pequenos escritórios de arquitetura espalhados pelo mundo, aqueles que têm nos apresentado uma nova maneira de pensar e conceber a arquitetura.
O estereótipo do arquiteto foi por muito tempo o da obsessão pelo ego e pela novidade. Praticamente um sinônimo de egocentrismo e originalidade. Por outro lado, atualmente estamos testemunhando uma mudança de rumo à partir da prática de milhares e milhares de jovens profissionais. Os projetos que foram notícia nesta última semana nos ensinam a repensar a arquitetura à partir da redução e da reutilização, transformando a maneira como concebemos à arquitetura no século XXI.
https://www.archdaily.com.br/br/906653/destaques-da-semana-reduzir-reutilizar-repensarKatherine Allen
A domótica é um conjunto de tecnologias aplicadas ao controle e automação inteligente de uma obra de arquitetura. Seus diferentes sistemas permitem uma gestão eficiente do consumo de energia, segurança, acessibilidade e conforto geral do edifício, tornando-se uma questão importante a considerar ao projetar, construir e habitar.
Os sistemas domóticos são baseados na coleta de dados por sensores, que logo são processados para emitir ordens precisas aos executores, variando a qualidade ambiental de cada espaço de acordo com as necessidades do usuário. O ritmo da vida atual e os avanços tecnológicos que experimentamos nos últimos anos levaram a novas formas de viver, motivando o projeto de residências e edifícios mais humanos, multifuncionais e flexíveis.
Este artigo recolhe diferentes referências de habitação onde a domótica tem sido utilizada, o que deixou de ser um luxo para se tornar uma solução viável e eficaz para todos os tipos de projetos.
https://www.archdaily.com.br/br/906418/casas-inteligentes-que-utilizam-domotica-para-melhorar-a-qualidade-de-vida-de-seus-habitantesMartita Vial della Maggiora